O evangelista João, descreve no capítulo 3 e
verso 29, a resposta de João Batista a respeito de Jesus estar batizando também
em Enom, junto a Salim. Respondeu que apenas era um amigo dEle, que o assistia
e o ouvia. Disse mais, era necessário que Ele crescesse e ele diminuísse. E
ainda, estava alegre por ouvir a sua voz...
Que resposta, hein? Responderíamos assim?
Um amigo que desde o ventre já se alegrava
com a presença dEle, como relatado no primeiro capítulo e verso 44 do evangelho
segundo escreveu Lucas.
No capítulo primeiro e verso 35 a 37, do
evangelho segundo escreveu o apóstolo João, aquele que gostava de reclinar nos
ombros do esposo, temos outra característica do amigo: não impedia seus
discípulos de seguirem a Jesus, quando o apontou como o Cordeiro de Deus. Seus
discípulos foram seguir a Jesus e ele nem se preocupou. Temos agido assim?
O próprio esposo deu testemunho que ele era
mais do que profeta e não tinha aparecido alguém maior do que ele nascido de
mulher. Que honra!
Contudo, Jesus disse a respeito dos fariseus
e escribas, grupos religiosos da época, que eles eram hipócritas, fechavam aos
homens o reino dos céus, não entravam e ainda impediam outros de entrar. Mas o
amigo não faz assim...
Será que também poderemos dizer que somos
amigo do esposo nas outras qualidades dele? Na nossa assistência a Ele,
alegramo-nos com o crescimento dEle ou ficamos incomodados com isso? Queremos
“holofotes” para nós? Crescer também?
Hum...
Pois é...
No final de sua vida teve dúvidas, mas tinha
o esposo para saná-las. Mandou discípulos a questioná-lo. Temos resolvido
nossas dúvidas com Ele? Continuamos nos alegrando ao ouvir sua voz? O amigo do esposo se alegrou...
Se formos assim também, seremos conhecidos como
amigos dEle, assim como João Batista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário