quarta-feira, 6 de julho de 2016

O derramar do Espírito Santo.

Lucas narra que o cumprimento da promessa, o derramar do Espírito Santo, se dá no dia da festa judaica da colheita, denominada como “Pentecostes”. Os discípulos do Senhor (cerca de 120 pessoas) estavam reunidos no cenáculo, em oração e súplicas. De maneira inesperada, ouviu-se um som que vinha do céu, semelhante a “um vento veemente e impetuoso”, e os presentes viram “línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles”. Em seguida, Lucas conclui: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (vv. 1-4).

Diante da admiração da multidão, e da incredulidade de alguns, o apóstolo Pedro tomou a palavra e esclareceu os ouvintes sobre o ocorrido. Esses “homens não estão embriagados”, porém, recordou-os de que o derramar do Espírito Santo era o cumprimento da promessa que Deus fizera por intermédio do profeta Joel (Jl 2.28-32). Acrescenta ainda que a plenitude dos tempos chegara, o derramar do Espírito capacitaria os discípulos a testemunhar de Jesus Cristo, a única Verdade e as bênçãos da salvação estariam à disposição de todos aqueles que invocassem o nome do Senhor (vv. 14-21).


A primeira grande colheita da igreja se dá em Jerusalém – muitas pessoas são levadas à fé em Cristo. O derramamento do Espírito Santo sobre os judeus em Jerusalém é só o início da obra de ampliação da igreja de Cristo Jesus. 

Posteriormente teremos o acréscimo dos samaritanos (capítulo 8); em seguida, a conversão dos gentios (capítulo 10). 


Finalmente, os discípulos de João Batista, que não tinham ouvido o evangelho e não sabiam acerca do Espírito, foram acrescentados à igreja e o Espírito Santo veio sobre eles (capítulo 19).


Nenhum comentário:

Postar um comentário