terça-feira, 13 de setembro de 2016

A terceira viagem missionária de Paulo.





Depois de passarem algum tempo na “base missionária”, os irmãos partem novamente para mais uma viagem para confirmar todos os discípulos. Apesar de terem passado por muitas cidades, a narrativa bíblica concentra a maioria dos fatos na cidade de Éfeso, onde o apóstolo Paulo pregou durante muito tempo.

O fato de Apolo, varão eloquente e poderoso nas Escrituras, instruído no caminho do Senhor e fervoroso de espírito, aceitar ser instruído por um simples fazedor de tendas e sua mulher, revela humildade e é um exemplo de como devemos estar abertos para aprender, seja quem for que o Senhor queira usar para nos ensinar.

Com o ensino verdadeiro, a pregação será eficaz. Em Éfeso, é Paulo quem vai orientar um grupo de discípulos acerca do caminho do Senhor, pois estes conheciam apenas o batismo de João, e agora precisavam ser notificados de que Jesus Cristo – aquEle que batizaria com o Espírito Santo – já havia chegado, cumprindo assim a esperança dos que haviam sido anteriormente batizados para o arrependimento. E assim estes discípulos de João também se fazem participantes do dom do Espírito, assim como os próprios apóstolos, os samaritanos e os gentios.

A pregação de Paulo era sempre com demonstração de Espírito e poder, o Senhor confirmando a pregação com sinais – a expressão da Palavra é que “Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias”. Aqui vemos também o Senhor desmascarando pessoas que se passavam por homens de autoridade espiritual (“praticavam exorcismo” e eram “filhos de Ceva, um dos chefes dos sacerdotes”), não permitindo que o nome de Seu Filho Jesus fosse usado para a glória humana e por pessoas que, de outro modo, desprezavam e resistiam ao Evangelho. Embora não estejam registradas as palavras que Paulo usou para pregar aos efésios, podemos concluir como era a sua pregação pelo incidente com os seguidores da deusa Diana. Mesmo sem cometer sacrilégio ou blasfemar da deusa deles (o que foi reconhecido pelos próprios efésios), a pregação de Paulo era capaz de afastar da idolatria uma grande multidão, convencendo-os de que não são deuses os que se fazem com as mãos. Somente a pregação cristocêntrica (que tem Cristo como centro) é capaz de não somente condenar os falsos deuses, mas também de revelar o único e verdadeiro Deus, e a Cristo, a quem Ele enviou.

O itinerário das viagens de Paulo normalmente era determinado pelo seu projeto missionário de alcançar o maior número de almas para Cristo, ou para fugir das constantes perseguições de que era alvo. No discurso de Paulo, despedindo-se dos anciãos da igreja de Éfeso, vemos todo o seu zelo e dedicação para com aqueles que ele havia evangelizado e a obra de Deus. Para dar testemunho do Evangelho, ele não teve a sua vida por preciosa, gastou e se deixou gastar, não cessou de admoestar com lágrimas noite e dia, com o trabalho das próprias mãos supriu as suas próprias necessidades e as de outros, e, sobretudo, nunca deixou de anunciar “todo o conselho de Deus”. Tal exemplo de abnegação, dedicação e zelo deve falar bem alto em nossos corações e nos levar a uma entrega submissa e total em favor das almas que nosso Senhor resgatou com o Seu próprio sangue.


Assim como o Senhor usou Paulo e outros no passado, Ele nos usará para fazermos a Sua obra grandiosa, mas é necessária a entrega total e irrestrita nas mãos do Senhor, que tudo pode fazer em nós, por nós e através de nós.

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a terceira viagem missionária de Paulo. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema. 





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