sábado, 22 de outubro de 2016

Certamente os mortos ressuscitarão.




A doutrina da ressurreição baseia-se essencialmente sobre o fato da ressurreição de Cristo (1 Co 15.12, 20). O Mestre enfatizou e deu um sentido especial a essa doutrina, deixando claro que acontecerá a ressurreição (Lc 20.37, 38), tanto dos justos como dos ímpios (Jo 5.28, 29).

Várias palavras definem o termo ressurreição; elas claramente indicam: “retorno à vida”, “levantar-se”, “erguer-se”, “despertar”, “acordar”, ”vivificação”.

No sentido doutrinário, ressurreição é a doação da vida ao que não a possuía. É o ato do levantamento daquilo que havia estado extinto, morto. Várias vezes nos deparamos com a expressão “ressurreição dos mortos”, que se refere a uma dádiva ou devolução da vida, como podemos detalhar a seguir (Jo 5.39, 40).

Há três aspectos a serem considerados: a ressurreição física – para esta mesma existência. Precisamos distinguir esse tipo de ressurreição, no sentido temporal. Temos o exemplo de pessoas que morreram, mas pelo poder de Deus ressuscitaram para continuar mais um pouco de tempo nesta existência terrena, e, posteriormente, voltaram a morrer. Começando pelo ministério pessoal de Jesus Cristo: a filha de Jairo; o filho de uma viúva de Naim; seu amigo Lázaro, irmão de Maria e Marta (Jo 11.4, 5). Mais tarde, Pedro orou ao Senhor e Dorcas reviveu (At 9.37, 40, 41); e Paulo, a respeito de Eutico (At 20.9, 10). O leitor poderá ter suas próprias experiências de ressurreição na atualidade; são testemunhos do poder de Deus para dar ou devolver a vida, a realidade da ressurreição.

Outro aspecto é a ressurreição espiritual que é um renascimento espiritual dos que, tendo estado mortos em delitos e pecados (Ef 2.1, 5, 6), foram espiritualmente vivificados (Cl 3.1; Jo 5.24, 25). Esta é a primeira ressurreição. 3. A do último dia. É a ressurreição na manifestação do juízo, recompensa a justos e injustos (Jo 5.28, 29; 11.24), quando os salvos serão ressuscitados e terão o revestimento do corpo celestial (1 Co 15.21-23, 52, 53).

Último aspecto a ser considerado é a explicação da ressurreição dos justos e a dos ímpios. A dos justos diz respeito aos que morrem em Cristo e que serão despertados para a vida; alcançarão uma transformação, com o revestimento de um corpo espiritual, incorruptível e imortal (1 Co 15.50-54; 1 Ts 4.13-17; 1 Jo 3.2; 2 Co 5.1, 2; Fl 3.21).

Já a dos ímpios, eles ímpios ressuscitarão para uma “segunda morte” (Ap 20.12- 15; 21.8). Essa “segunda morte” significa aniquilamento total, banimento eterno da presença de Deus (Mt 25.31, 32 e 41).

Assim, a esperança da Igreja baseia-se na ressurreição de Cristo (1 Co 15.19, 20 e 23). Sua morte e ressurreição são a garantia total de que Ele voltará. Sua vitória sobre a morte foi com glória e poder (Rm 8.11).


Texto cedido por: EBD – Classe de Juvenis “Escatologia”.
 4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP

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