sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Desigrejados dentro da igreja?

No capítulo 13 de Apocalipse, a Palavra nos fala de duas bestas, que é como Deus vê os reinos humanos, ou reinos deste mundo.

A primeira besta que subiu do mar, deve ser analisada juntamente com o livro do profeta Daniel, no capítulo 7, onde mostra os reinos terrestres que tiveram domínio mundial: caldeus, medo-persa, grego (leopardo) e romano.

  A segunda besta, que subiu da terra, o livro sagrado revela o falso profeta, a religião vinculada ao poder político – um sistema religioso corrompido. 

Vemos isso desde os primórdios na terra como, por exemplo, no Egito com os magos, os sábios da Babilônia, os deuses gregos, etc. César não era considerado deus? Os aiatolás tem pouco poder? A igreja romana não é também um estado?

 Estes falsos ensinadores se associam ao poder político e falam ao povo o que lhe interessa, o que agrada ao poder ao qual está associado, não a Bíblia – por isso são falsos profetas.

Mas dentro deste sistema religioso corrompido, existem muitos crentes dentro dele que são fiéis, que ainda não chegou o tempo de se desigrejarem? Talvez.

São desigrejados no sentido de não concordarem com o sistema, serem sinceros no servir a Deus, entretanto permanecem ainda ali dentro.

Alguns podem não ter maturidade espiritual, nem estrutura ou direcionamento divino para tomar uma atitude.

 Então é bom desmistificar uma possível ideia, de que quem está dentro das instituições religiosas, são necessariamente concordantes ou cúmplices do sistema.

Quem sabe, como no tempo de Rute, com a grande fome, não tem muita gente "espigando" nos templos e instituições religiosas e que sem os restos da colheita, deixados por alguns fiéis da Palavra, ainda existe, talvez não sobrevivesse? 

Poderíamos chamá-los então de desigrejados dentro da igreja?


Pois é...

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