A prudência, tempo e modo certos no falar são
virtudes que mostram a aplicação na prática do desenvolvimento dos frutos do
Espírito na vida cotidiana.
No caso difícil que enfrentou Ester, tendo o
seu povo sido condenado injustamente à morte por uma alta autoridade do reino da
Média e Pérsia, Hamã, ela demonstrou muita sabedoria para defender seus
parentes daquela perseguição, e ao mesmo tempo, apontar o verdadeiro opressor e
inimigo.
Ela se arriscou ao entrar na presença do rei
sem ser chamada, mas não teve o ímpeto de já falar o que lhe afligia,
convidando o rei e o oponente para dois banquetes e só depois relatou seu
desgosto ao monarca.
Neste ínterim, Deus também trabalhava pelo
povo de Israel fazendo o soberano perder o sono e se informar quanto como
Mardoqueu tinha salvado a sua vida e sempre estava à porta do reinado com
humildade, enquanto que o adversário, muito soberbo e presunçoso.
Há muitos
conselhos para sermos sábios no uso de nossas palavras, da dificuldade de
se controlar nossa língua, usá-las corretamente e no tempo apropriado.
Quando usamos as certas
palavras no momento impróprio, não surgirá o efeito que poderia ser alcançado
na hora certa...
O modo de se expressar
agrupado ao tempo complementa o conjunto de características necessárias para a
eficácia no uso da comunicação. Se queremos falar de paz e expressarmos de
maneira truculenta e intransigente, não seria isso um paradoxo? Então, o modo
como nos expressamos, no tom da voz, na feição do rosto, articulação dos
membros também são importantes.
Pois é...
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