quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Jacó, vivendo pela fé, tem a bênção de Deus.


Jacó, fugindo da possível vingança de Esaú, vai para a terra da parentela de sua mãe; lá ele vai trabalhar servindo ao seu tio, vai constituir família e prosperar com a bênção de Deus.

Em tudo sendo abençoado, Jacó vai dar testemunho que o Deus de seu pai tem estado com ele.

Dirigido e abençoado por Deus, Jacó chega à casa de Labão, irmão de sua mãe. Para casar com Raquel, filha de Labão, propõe-se a servi-lo durante sete anos, que lhe pareceram poucos dias pelo muito que a amava.

Enganado pelo tio, que lhe concede Léia ao invés de Raquel, é obrigado a servir ainda outros sete anos.

Sucessivamente, vão lhe nascendo filhos, de Léia, de Zilpa, serva de Léia, de Bila, serva de Raquel, e até mesmo de Raquel, que antes era estéril.

O que para alguns pode ser visto como uma simples disputa entre esposas querendo ganhar a atenção do marido, dando-lhe filhos, na verdade era a operação de Deus na vida de Jacó, concedendo-lhe uma grande descendência, visto que dele procederiam as doze tribos de Israel.

Jacó é um exemplo de trabalhador dedicado e fiel. Ainda que seu tio se mostrava injusto, ele mantinha a sua fidelidade e dedicação, servindo-o de forma zelosa e irrepreensível, de tal maneira que este vem a reconhecer que foi abençoado por Deus por amor de Jacó (v. 27).

Ao estipular o seu salário para continuar a trabalhar para seu tio, Jacó pratica um verdadeiro ato de fé: a confiança no Deus de Betel e no seguimento da revelação que veio, conforme narra, só mais tarde (Gn 31.11, 12).

Separando o rebanho por características específicas, sendo o seu salário as crias com características diferentes daquelas do rebanho, ele dependeria de uma atuação direta de Deus.

A confiança de Jacó em um Deus justo o levou a crer que Ele não o deixaria sem salário. Deus honrou a fé de Jacó e abençoou-o de tal maneira que ele cresceu, e teve muitos rebanhos e servas, e servos, e camelos e jumentos.

A prosperidade de Jacó cria uma situação de desconforto entre ele os filhos de Labão, e até mesmo com o seu tio; é quando Deus fala para Jacó voltar para a terra da sua parentela (“torna-te a terra de teus pais, e a tua parentela, e eu serei contigo”, v. 13).

Jacó chama Raquel e Léia para conversar a respeito da viagem de volta para sua casa, e explica às duas como Deus o tinha abençoado de tal maneira que o rebanho do pai delas tinha sido dado a ele, apesar de Labão tentar enganá-lo, mudando o seu salário por dez vezes.

Jacó testemunhou como o Deus que lhe aparecera em Betel, e ao qual ele fizera um voto, revelou-lhe através de um anjo como seria grandemente abençoado.

Diante de tudo que acontece a Jacó, fica claro que a sua bênção maior não é o rebanho, não são os seus bens, nem mesmo sua grande descendência. A bênção maior de Jacó é o próprio Deus, como ele mesmo disse: “o Deus de meu pai tem estado comigo” (v. 5).

Lembremos que a sua proposta inicial de sair da casa de Labão era sem levar fazenda alguma, somente confiando que Deus o supriria em tudo.


Na continuação da jornada de Jacó, vimos que ele vai crescendo em fé, confiança e conhecimento de Deus. Jacó é dedicado e trabalhador, e reconhece que a bênção na sua vida não é mérito do seu esforço, mas é resultado da atuação do Deus de seu pai que tem estado sempre com ele.




* Texto cedido por: EBD – 4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
“Os Patriarcas, de Abraão a José”.

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