terça-feira, 22 de novembro de 2016

O retorno de Israel a Canaã.

Obedecendo à ordem de Deus, Jacó parte de Padã-Arã para retornar à terra da sua parentela. Abençoado pelo Senhor em tudo, ele que chegara a Padã-Arã somente com um cajado, agora volta levando uma grande família, servos, servas, rebanho e muitos outros bens.

Nessa jornada de volta a Canaã, Jacó irá crescer um pouco mais no conhecimento do Deus de seus pais.

Jacó, tendo decidido voltar para a casa de seus pais, receoso de ser impedido por Labão, sai escondido levando a sua família e todos os seus bens. Labão o persegue com o intento de usar de força contra ele, alcança-o depois de sete dias, mas o Senhor Deus fala com Labão, impedindo-o de fazer mal a Jacó.

Ao repreender Labão pela sua conduta, Jacó relembra-o de como fiel e dedicadamente o serviu durante vinte anos, e que só não saiu vazio porque o Deus de Abraão e Isaque atentou para a sua aflição e para o trabalho de suas mãos.

 Jacó e Labão fazem um pacto com juramento de que um não faria mal ao outro, e levantam uma coluna de pedras como testemunho; Jacó oferece sacrifício ao Senhor e Labão despede-se voltando para Padã-Arã.

O temor de Jacó é grande em relação ao seu irmão Esaú, e aumenta ainda mais quando os mensageiros enviados por ele retornam, informando que Esaú vinham ao seu encontro com quatrocentos homens.

Para aplacar a ira de seu irmão, Jacó divide o que tem em três grupos e envia cada grupo separado com presentes para ele (Pv 21.14).

Jacó percebe a gravidade da situação e passa a noite lutando com Deus em oração. Decidido a ser abençoado, a expressão de Jacó ao Anjo é: “Não te deixarei ir, se me não abençoares”.

Chega a alva e com ela a bênção para Jacó: o seu nome a partir daquele momento seria Israel, e ele recebe uma marca onde o anjo o tocara, marca que o faria lembrar daquele encontro pelo resto da vida.

Jacó vai ao encontro de Esaú, que o recebe prazerosamente e sem animosidade alguma.

 O Deus que mudou o seu nome também já mudara o coração de Esaú em relação à sua pessoa.

Chegando em Canaã, Jacó estabelece-se inicialmente em Siquém; ali levanta um altar ao Senhor e o chama de Deus, o Deus de Israel.

Vemos um crescimento de Jacó no conhecimento de Deus: Deus agora não é somente o Deus de Abraão e o Deus de Isaque – Ele é também o seu Deus.

Posteriormente, Jacó se estabelece em Betel onde, a exemplo de seus pais, levanta mais um altar ao Senhor.

Em Betel, Deus se manifesta mais uma vez a Jacó e renova a Sua promessa para ele: “Frutifica e multiplica-te, uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão de ti” (35.11).

Jacó parte de Betel para Manre, onde encontrará seu pai; nas proximidades de Efrata, Raquel morre ao dar à luz Benjamim, o décimo segundo filho de Jacó, completando-se assim os doze patriarcas que darão origem às doze tribos de Israel.


Jacó cresceu muito em comunhão e conhecimento de Deus; na verdade, quando chega de volta a Canaã, ele está completamente mudado, não somente por ter uma grande família e muitos bens, mas por não ser mais Jacó, e sim Israel – aquele que luta com Deus e prevalece.


* Texto cedido por: EBD – 4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
“Os Patriarcas, de Abraão a José”.

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