Obedecendo
à ordem de Deus, Jacó parte de Padã-Arã para retornar à terra da sua parentela.
Abençoado pelo Senhor em tudo, ele que chegara a Padã-Arã somente com um
cajado, agora volta levando uma grande família, servos, servas, rebanho e
muitos outros bens.
Nessa
jornada de volta a Canaã, Jacó irá crescer um pouco mais no conhecimento do
Deus de seus pais.
Jacó,
tendo decidido voltar para a casa de seus pais, receoso de ser impedido por
Labão, sai escondido levando a sua família e todos os seus bens. Labão o
persegue com o intento de usar de força contra ele, alcança-o depois de sete
dias, mas o Senhor Deus fala com Labão, impedindo-o de fazer mal a Jacó.
Ao
repreender Labão pela sua conduta, Jacó relembra-o de como fiel e dedicadamente
o serviu durante vinte anos, e que só não saiu vazio porque o Deus de Abraão e
Isaque atentou para a sua aflição e para o trabalho de suas mãos.
Jacó e Labão fazem um pacto com juramento de
que um não faria mal ao outro, e levantam uma coluna de pedras como testemunho;
Jacó oferece sacrifício ao Senhor e Labão despede-se voltando para Padã-Arã.
O
temor de Jacó é grande em relação ao seu irmão Esaú, e aumenta ainda mais
quando os mensageiros enviados por ele retornam, informando que Esaú vinham ao
seu encontro com quatrocentos homens.
Para
aplacar a ira de seu irmão, Jacó divide o que tem em três grupos e envia cada
grupo separado com presentes para ele (Pv 21.14).
Jacó
percebe a gravidade da situação e passa a noite lutando com Deus em oração.
Decidido a ser abençoado, a expressão de Jacó ao Anjo é: “Não te deixarei ir,
se me não abençoares”.
Chega
a alva e com ela a bênção para Jacó: o seu nome a partir daquele momento seria
Israel, e ele recebe uma marca onde o anjo o tocara, marca que o faria lembrar
daquele encontro pelo resto da vida.
Jacó
vai ao encontro de Esaú, que o recebe prazerosamente e sem animosidade alguma.
O Deus que mudou o seu nome também já mudara o
coração de Esaú em relação à sua pessoa.
Chegando
em Canaã, Jacó estabelece-se inicialmente em Siquém; ali levanta um altar ao
Senhor e o chama de Deus, o Deus de Israel.
Vemos
um crescimento de Jacó no conhecimento de Deus: Deus agora não é somente o Deus
de Abraão e o Deus de Isaque – Ele é também o seu Deus.
Posteriormente,
Jacó se estabelece em Betel onde, a exemplo de seus pais, levanta mais um altar
ao Senhor.
Em
Betel, Deus se manifesta mais uma vez a Jacó e renova a Sua promessa para ele:
“Frutifica e multiplica-te, uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis
procederão de ti” (35.11).
Jacó
parte de Betel para Manre, onde encontrará seu pai; nas proximidades de Efrata,
Raquel morre ao dar à luz Benjamim, o décimo segundo filho de Jacó,
completando-se assim os doze patriarcas que darão origem às doze tribos de
Israel.
Jacó
cresceu muito em comunhão e conhecimento de Deus; na verdade, quando chega de
volta a Canaã, ele está completamente mudado, não somente por ter uma grande
família e muitos bens, mas por não ser mais Jacó, e sim Israel – aquele que
luta com Deus e prevalece.
* Texto cedido por: EBD – 4º.
Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
“Os
Patriarcas, de Abraão a José”.
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