sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Igreja: a multiforme sabedoria de Deus.



Este capítulo três é formado por duas partes: a primeira que Paulo relata o seu ministério entre os gentios (vv 1-13) e a segunda é uma oração intercessora diante de Deus pelos efésios (vv.14-21).

Nesta presente estudaremos a primeira parte com o assunto de que Deus incumbiu a Paulo o anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, o grande mistério da salvação.

O termo prisioneiro entende-se em dois sentidos – o literal, pois estava em uma prisão física; mas também no sentido de estar preso no chamado, na vocação. Por ser portador das revelações do mistério de Cristo e apóstolo entre os gentios; isso trouxe a Paulo muitas perseguições e tribulações (II Tm 2. 9, 10; II Co 12.7).

A expressão “dispensação da graça” é como Paulo expressa o ser portador de tudo o que Deus
tinha reservado até então sem revelar, mas agora, através de seu ministério todos passam a conhecer o grande mistério de Cristo (I Pe 4.10; Gl2.7,8; II Pe 3.15).

Paulo desempenha o ministério com eficácia. Seu objetivo é ensinar que os gentios são co-herdeiros, fazem parte de um mesmo corpo, ou seja, unidos pelo mesmo Espírito e são participantes das mesmas promessas em Cristo pelo evangelho (Cl 1.24-29).

Paulo como ministro reconhece que o é pelo dom da graça de Deus, ou seja, não é um chamado humano. Apesar de tão grandes revelações é humilde, pois reconhece sua pequenez diante dos demais que também foram chamados, não apenas isso, mas também diante da grandeza e nobreza do trabalho - o de anunciar as riquezas incompreensíveis de Cristo.  (I Co 15. 3-10)

Tudo isso estava na mente de Deus desde antes do início do tempo, estava guardado, reservado para um tempo determinado, a plenitude dos tempos. Deus não está fazendo experiências com a igreja; alguma coisa sai errada aqui, então concerta e tenta de novo. Tudo já está pronto e é pela igreja que tudo isso se torna conhecido. (Jo17.5 e 24)

E isso é ilustrado através do povo no Egito na época do nascimento de Moisés, embora tudo estava quieto e o povo não percebia, no entanto Deus estava agindo no oculto; e o povo se encontrava debaixo de muita perseguição, até que foi revelado Moisés e o plano de Deus. O propósito de Deus com a igreja não é novo, é desde os séculos (v.11). Mas, apenas agora está sendo conhecido dos principados e potestades nos céus (I Pe 1.10-12; Ap 10.5-7).

Portanto, vamos entrar na presença D´Ele com ousadia e confiança pela fé dada a nós nestes dias. É muito glorioso o mistério de Deus com a igreja, o corpo de Cristo, de modo que não podemos ficar assustados com tribulações, dificuldades, etc; vamos experimentar tudo o que Cristo conquistou por nós na cruz.



* Texto cedido por: EBD – 3º. Trimestre de 2017 

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP
“CARTA AOS EFÉSIOS”

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