Pode-se ver esta sequência de impérios mundiais, no
capítulo 7 do mesmo livro de Daniel, quando estes, na revelação, são
representados por quatro animais e os chifres do quarto animal.
Os animais são o Leão, o Urso, o Leopardo e o
quarto sem uma fera que o representasse adequadamente e diferente de todos os
animais e finalmente os dez chifres ou pontas. (vv. 2 a 7)
Os quatro animais e os dez chifres, respectivamente,
são os cinco reinos representados nas cinco partes da estátua do capítulo dois
de Daniel (vv. 17 e 24).
O leão é o Império Caldeu de Nabucodonosor; os
dez chifres resumem conclusivamente o quinto reino – os pés, mais
precisamente, os dez dedos, as extremidades.
Os chifres, em número de dez, é um sistema final de
governo de uma multiplicidade de reinos menores, soberanias desunidas – nações,
algumas sendo destruídas, realidades do mundo atual, falsamente
denominado globalização e que irá à destruição, pois se opõem a Deus (24 e 25),
e o reino eterno é o de Deus (26,27).
Apesar de toda hostilidade e contrariedade o Domínio
será entregue ao Filho do homem, JESUS, mostrado isto na gloriosa e poderosa
visão (vv. 13, 14), e passará aos servos do Senhor, e este é o Reino Eterno de
Deus.
Novamente quis Deus dar a Daniel mais detalhes sobre
os reinos que estavam por vir e lhe mostra os segundo e terceiro reinos, agora
representados, respectivamente, por um carneiro e um bode (cap. 8).
O carneiro com duas pontas (chifres) investe
contra animais do ocidente e do norte e do sul (4). Até que, em sequencia, vem
do ocidente um bode com grande chifre, “como que voando” e prevalece sobre o
carneiro (7).
A Daniel é enviado o anjo Gabriel com explicação de
tudo. Não entrando em outros detalhes para não sairmos do objetivo, a
explicação é que o carneiro é o reino Medo-Persa e o bode é a Grécia com seu
primeiro rei (20 e 21).
Definidos os segundo e terceiro reinos (Medo-Persa e
Grego), e, por citação bíblica nos evangelhos e livros seguintes, o quarto
reino ou Império é o Romano.
Há exposições em que se diz que o quinto reino será
o Romano restaurado; a palavra nega isto, primeiramente ao colocar que é um
reino dividido por causa do barro e ainda quando no verso Dn 7. 11 lemos: “Então,
estive olhando... até que o animal - o 4º - foi morto, e o seu corpo, desfeito
e entregue para ser queimado pelo fogo”, enquanto que os três reinos têm
continuidade de vida (Dn 7.12); ainda permanecem através da influência de suas
culturas: a cultura da Mesopotâmia, a medo-persa e a grega.
Reafirmamos o já dito: sendo a Palavra dada em
revelação figurada é natural muitos questionamentos; aconselhamos nos determos,
numa primeira aproximação, à mensagem principal que é dada.
É importante essa
compreensão desses reinos para depois se entender a revelação da besta do
capítulo 13 e 17 do livro de Apocalipse, o que será estudado oportunamente.
Mas a certeza, sempre revelada, é a vitória
de Deus e de seu Cristo –JESUS – o Rei dos Reis e que o reino de Deus é eterno
e não é deste mundo.
* Texto
cedido por: EBD – Classe de Juvenis “Escatologia”.
4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
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