Após Israel receber as promessas de Deus em estar com ele e fazer dele grande nação, desce com a família ao Egito para encontrar-se com José. Após um emocionado encontro com o filho, Jacó é apresentado a Faraó que ordena que se lhe dê por habitação e possessão a terra de Gósen. Lá frutificaram e multiplicaram-se muito e se tornaram uma grande nação. Antes da morte Israel abençoa os filhos e dá ordem para que seja sepultado em Canaã no sepulcro de seus pais.
Assim
que Jacó recebe a notícia do estado de José no Egito, parte com toda família a
encontrar-se com o filho. Partindo para o Egito, passa por Berseba onde oferece
sacrifícios a Deus; em visões da noite ouve promessas de grande multiplicação e
de retorno a terra de Canaã.
No
Egito, após encontro com José, Jacó é recebido em audiência por Faraó, e
ousadamente assume posição de superioridade espiritual ao abençoá-lo por duas
vezes. Neste encontro o patriarca destaca a idade de cento e trinta anos,
admite-os poucos e maus em relação aos anos de vida de seus pais. Depois disto,
Israel habitou na terra de Gósen, onde frutificaram e multiplicaram-se muito
até que se torna em uma grande nação.
Outro
registro que se destaca é o juramento com que intimou Jacó a José de que seria
sepultado em Macpela e nisso se prostrou, adorando a Deus.
Em
visita ao pai enfermo, José é acompanhado por seus dois filhos. Jacó faz
lembrança das promessas de Deus, e assume em adoção Efraim e Manassés como seus
filhos. Ao abençoá-los, apesar da intervenção de José, conscientemente toma o
menor e o põe por maior.
Depois
chamou Jacó a todos seus filhos e profeticamente abençoou a cada um. Algumas
dessas profecias são muito interessantes. Destaca-se entre elas, a palavra dada
a Ruben que por seu pecado perdeu a primogenitura, a palavra de desaprovação
dada a Simeão e Levi que por serem dominados pela ira, seriam espalhados em Israel; Levi não recebeu herança em
Israel. E ainda, as maravilhosas bênçãos dadas a José, que em meio às
adversidades sempre manteve a fé.
No
entanto, as palavras dada a Judá são as de maior significado profético, pois
salienta o louvor de seus irmãos que a ele se inclinariam, seu poderoso e
eterno domínio e sua prosperidade no vinho (alegria) e no leite
(alimento). Estas palavras dada a Judá
têm seu cumprimento no reinado de Davi e seus descendentes, e desenrola-se de
forma final no próspero e eterno reinado de Jesus, o leão da tribo de
Judá. (cf. Is 55.1; Jo 4. 22)
Após
abençoar seus filhos, Jacó ordena-lhes que seja sepultado na cova de Macpela em
Canaã, onde foram sepultados sua mulher Léia e os patriarcas Abraão e Isaque
com suas mulheres Sara e Rebeca. Sob as
ordens de José, os médicos egípcios embalsamaram a Jacó, o príncipe que lutou
com Deus, em grande e fúnebre cortejo foi levado, e por fim sepultado em Canaã.
Tão
logo o patriarca Jacó falece, os irmãos de José temem por vingança, e José mais
uma vez consola seus corações mostrando a grande obra de Deus em favor do seu
grande povo. As bênçãos de Deus alcançaram a José e sua descendência, e antes
de falecer lembra aos filhos de Israel que um dia Deus os visitaria e os faria
subir à terra que jurou dar a Abraão, Isaque e Jacó. Então, por fé, José fez os
filhos de Israel jurar que transportariam seus ossos para Canaã quando isto se
cumprisse.
Deus
é fiel em suas promessas. Os patriarcas em meio as suas árduas peregrinações
sempre foram consolados com grandes milagres e promessas de bênçãos. Em Jesus
se cumprem todas as promessas dadas ao povo de Deus; e ainda chegará o dia em
que seremos transformados e transportados em um corpo incorruptível para a
Canaã celestial e com Ele eternamente reinaremos.
* Texto cedido por: EBD – 4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
“Os Patriarcas, de Abraão a José”.
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