O jovem José na casa de Potifar prospera, bem administra e é posto por mordomo. O Senhor Deus era com o moço hebreu, e Potifar é abençoado por isso. Vem a tentação; pela fidelidade a Deus, sofre injustiça e é lançado na prisão. No cárcere, o Senhor continuava com José e, mesmo lá, tudo o que fazia prosperava. Da prisão, sai para que, pelo Espírito de Deus, interprete os sonhos de Faraó e venha ser governador de toda a terra do Egito.
José,
na casa de seu senhor egípcio, persevera no mesmo perfil de fidelidade e
responsabilidade que tinha na casa de seu pai Jacó. Potifar percebe que o
Senhor Deus era com o moço e o põe por seu mordomo. Sob a benção de Deus,
Potifar prospera e, na total confiança depositada em José, já não sabia da
extensão de seus bens, a não ser do pão que comia.
A
formosura de José desperta o interesse da mulher de Potifar, que o assedia
várias vezes. O jovem, numa demonstração de respeito a seu senhor e de temor a
Deus, responde: “Como faria este mal e pecaria contra Deus?” Ainda assim, certo
dia, após mais uma investida e rejeição de José, a mulher, de posse do vestido
do varão hebreu, injustamente o acusa de assédio perante seu marido. Seu senhor
o entrega à casa do cárcere, onde ficavam os presos do rei, e assim esteve em
prisão com grilhões e ferro, conforme Sl 105.18.
Mesmo
na prisão, o Senhor estava com José e o prosperava. O carcereiro-mor confiou a
ele todos os presos, de sorte que não tinha cuidado de nenhuma coisa que estava
em suas mãos. Após pecarem contra Faraó, o copeiro e o padeiro são enviados à
prisão e, sob a supervisão de José, ali estiveram por muitos dias. Na prisão,
os servos do rei têm sonhos, que são interpretados por José. Após três dias se
cumprem os sonhos conforme a sua interpretação – o padeiro é enforcado, e o
copeiro restaurado a seu antigo trabalho diante do rei.
Após
dois anos, Faraó tem dois sonhos, o sonho das sete vacas magras que devoravam
sete vacas gordas, e depois o sonho das sete espigas cheias e boas que eram
devoradas por sete espigas feias e miúdas. O copeiro lembra-se de José, que é
chamado a interpretar os sonhos de Faraó, visto que os sábios e adivinhos do
rei do Egito não o podiam. Os sonhos têm uma mesma interpretação – sete anos de
fartura sucedidos por sete anos de fome. Após a interpretação, atribuída a Deus
por José, Faraó é aconselhado por José mesmo, que se provesse de um administrador
sábio e entendido que ajuntasse nos bons anos para provimento nos anos de fome.
Faraó,
assim como Potifar, reconhece que em José havia o Espírito Deus em sabedoria e
entendimento, honra-o e o coloca por governador de toda terra do Egito. O rei lhe
dá o nome de Zafenate-Paneia, que significa “salvador do mundo”. José se casa,
tem o primeiro filho, ao qual chamou de Manassés, porque disse: “Deus me fez
esquecer de todo meu trabalho e da casa de meus pais”; tem então o segundo
filho, e o chama de Efraim, porque disse: “Deus me fez crescer na terra de
minha aflição”. Os nomes de seus filhos são bem significativos em relação a sua
história.
Após
os sete anos de fartura, vieram os sete anos de fome como José tinha dito; e de
todo e Egito e das terras vizinhas vinham a José para poderem comprar
mantimento.
Apesar
de toda adversidade, José manteve-se íntegro, responsável e fiel ao Deus de
seus pais. Deus sempre o amparou, dispensando Sua graça em sabedoria,
entendimento, dons e grande capacidade administrativa que já desde a casa de
seu pai se evidenciavam. Por último, como figura do Senhor Jesus, salva a
muitos, alimentando-os com pão.
* Texto cedido por: EBD – 4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
“Os Patriarcas, de Abraão a José”.
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