sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

O arrebatamento da igreja.




"Quando a Bíblia fala da vinda do Senhor Jesus, o assunto aparece acompanhado com o levar da Igreja para a eternidade; é o arrebatamento da Igreja."

         Arrebatamento literalmente relaciona-se com: “Raptar”, “Levar Embora”, uma retirada brusca, inesperada e sobrenatural no caso da Igreja. Arrebatamento da Igreja é o cumprimento de João 14. 3, quando Jesus disse que voltaria e levaria o seu povo para estar com Ele. Será a chamada para entrar no céu de glória de Mateus 25. 31-34, “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo...”.

         Diz a Escritura: “Porque o mesmo Senhor... descerá do céu” (I Ts 4. 16). O apóstolo Paulo dá ênfase ao senhorio de Jesus conquistado no Calvário quando diz: “... o mesmo Senhor”. (Hb 9. 28; I Tm 6.14,15) Os salvos receberão a chamada do próprio Senhor Jesus Cristo; isto já estava profetizado desde Enoque Jd 14.

       Naquele dia os mortos em Cristo ouvirão a voz do chamamento da trombeta de Deus e, num abrir e fechar de olhos, os santos ressuscitarão,  transformados em novos corpos,  espirituais,  incorruptíveis  e imortais (I Co 15. 51, 52).  Assim como Jesus ressuscitou, também os crentes salvos ressuscitarão. (Rm 6.5; IJo 3.2) Observemos que isto foi profetizado por Oséias (Os 6.2).

       O mesmo poder transformador que operará nos que morreram no Senhor, atuará nos corpos dos crentes vivos naquele dia. Aos tessalonicenses, Paulo declarou: “depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados” (I Ts 4. 17); e aos coríntios disse: “nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados” (I Co 15.  51).  Quase simultaneamente à ressurreição dos mortos em Cristo, também os vivos ouvirão a voz do arcanjo, e, num tempo mínimo, serão transformados e arrebatados ao encontro do Senhor nos ares. Será o poder do espírito sobre a matéria, do incorruptível sobre o corruptível (I Co 15. 53, 54).

       As Escrituras destacam o elemento surpresa. Jesus disse que viria como um “laço” (Lc 21.35), em uma hora que não o esperaríamos, como ladrão (I Ts 5.1-4; Mt 24. 35, 36, 42 a 44). Lemos que isto ocorrerá no “último dia” (Jo 6.40), na vinda de Jesus (Mt 25. 31). Este dia e hora é desconhecido pelo homem; Jesus disse “nem os anjos” sabem (Mt 24.36,37), entretanto há o momento preciso que Paulo citou na expressão: “ante a última trombeta”, “à voz do arcanjo”  (I Co 15.52; I Ts 4.16). Mas a nós homens cabe somente estarmos prontos, pois será num dia e hora inesperados.

       Será simultânea em todos os pontos da Terra, como o relâmpago que se mostra de oriente a ocidente (Mt 24.26, 27). Ninguém pode afirmar que será “aqui ou ali ou acolá” onde estiver um servo do Senhor, ali ele será recolhido.  (Mt 13.36 a39 e 48 a 50)

       Acontecerá como ensinou Paulo no texto de I Co 15. 38,42 a 44 – ilustrando no exemplo da semente e a planta por ela gerada – o revestimento de novo corpo, próprio para os céus, espiritual e permanente e imortal (II Co 5. 1). Os corpos mortais serão revestidos de imortalidade, porque nada terreno ou mortal poderá entrar na presença de Deus. (Cl 3.4) A carne e o sangue não herdarão os céus (I Co 15. 48 a 50); nosso corpo carnal, fraco, falho, corruptível, não suporta a glória e o poder celestiais.

Reforçando, consideremos que todos serão transformados; os mortos serão ressuscitados primeiro, depois os que estiverem vivos, e, por fim, juntos, subiremos nos ares, para estarmos com o Senhor para sempre. Deus saberá fazer a seleção do que é seu, não deixará ninguém por esquecido (Mt 24.40). Precisamos estar atentos para o fato de que não haverá Segunda Oportunidade (Mt 25. 11), será como nos dias de Noé e Ló; quem estava na condição de ser salvo o foi, mas os demais pereceram (Mt 24. 37 a 39; Lc 17. 28 a 30); depois do arrebatamento na vinda de Jesus, virá o fim (I Co 15.23, 24).  Para o justo será o fim de suas tribulações; para o ímpio haverá eterna perdição (II Ts 1. 4 a 9).

Meditar sobre o arrebatamento da Igreja promove nos remidos a fé e a esperança na vinda do Senhor Jesus. Devemos estar preparados para encontrar com o Senhor. Jesus disse: “VIGIAI”; e noutro lugar: “Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo”. (Mt 24. 46) A conhecida expressão: "Jesus está voltando", não perdeu a urgência nem a gravidade. Esta é a nossa bendita esperança (Tt 2.13). Não fora este lenitivo, nossa vida seria impossível. Como, porém, nossa existência não se resume neste mundo, em breve, ante o estrugir da última trombeta, seremos tomados pelo Senhor, e com Ele, estaremos para sempre. “Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1 Ts 4.18).

Texto cedido por: EBD – Classe de Juvenis “Escatologia”.

4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP

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