José, o então governador Egito, recebe seus irmãos que vêm em busca de mantimento, visto que os anos de fome dantes revelados se cumprem. Cumprem-se também os sonhos dados por Deus a José ainda em casa de seu pai; e, compreendendo o intento de Deus, perdoa a seus irmãos e torna a ter seu pai Jacó consigo.
Chegados
os anos de fome àquela terra, Jacó envia seus filhos ao Egito em busca de
mantimento. Os filhos do patriarca se inclinam perante José sem o reconhecerem.
José, através de intérprete, informa-se a respeito de seu pai e de seu irmão
Benjamin, e com astúcia detém seus dez irmãos acusando-os de espias. Ao
terceiro dia, permite que voltem para casa levando trigo, salvo Simeão, que
diante deles foi aprisionado.
Ao saírem, José lhes protesta fortemente que
tragam o irmão mais novo como prova de retidão de suas palavras (v. 15) e para
que libere Simeão. Nos sacos levam o trigo e, sem perceber, o dinheiro da
compra do mantimento. No caminho encontram o dinheiro e, ao chegarem em Canaã,
contam ao pai todo o acontecido e a necessidade de levarem Benjamim a fim de
resgatarem Simeão e adquirirem mais mantimento.
Acabando
o mantimento, Jacó, após certa resistência e insistência de seu filho Judá, que
se deu por fiador de seu irmão mais novo, permite que Benjamin e seus outros
filhos desçam ao Egito para buscarem mais alimento. Levam consigo o dinheiro
trazido anteriormente nos sacos e presentes para aquele varão que os pôs à
prova. Ao chegarem, são convidados para irem à casa de José, que ainda com uso
de intérprete os recebe para a refeição. Ao ver seu irmão mais novo, José se
emociona; dá ordem para que seus sacos sejam carregados de trigo e no saco do
mais novo, Benjamim, seja posto um copo de prata. Agia novamente com astúcia
para sondar o coração de seus irmãos. Seus irmãos não caminharam muito e logo
foram detidos sob a acusação de terem furtado o copo de prata. A culpa recai
sobre Benjamim, mas Judá, aquele que outrora sugeriu a venda de José aos mercadores,
humildemente suplica e se põe por fiador, assumindo a condição de escravo em
lugar de seu irmão.
Após
a emocionante súplica de Judá, José não se contém, vai às lagrimas e se dá a
conhecer a seus irmãos que, pasmados, ficam sem ter o que responder. José com
amor perdoa e explica a seus irmãos que fora enviado por Deus para que se
conservassem em vida, presenteia-os e envia jumentos carregados de trigo e do
melhor do Egito, e ainda carros de Faraó para transportar as crianças, mulheres
e seu velho pai Jacó. Jacó, após as novas, revive em seu espírito, e diz que
irá a seu filho amado antes que morra.
Deus
escreve a história de Seu povo repleta de simbolismos e lições práticas, como o
perdão. É importante destacarmos o cumprimento dos sonhos de José e da palavra
dada por Deus a Abraão, bem como a figura de Cristo em José, como o “salvador
do mundo”, e em Judá, como o fiador de nossas almas.
* Texto cedido por: EBD – 4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
“Os Patriarcas, de Abraão a José”.
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