terça-feira, 25 de novembro de 2025

Boa vontade de Deus para com os homens

Distorcer as Escrituras é interpretar ou usar a Bíblia de forma errada, geralmente para justificar ações ou crenças que não são fiéis ao seu conteúdo original. Isso pode ocorrer ao omitir partes do texto, acima-lo com interpretações errôneas ou negar seletivamente o seu ensino, como um método para que o intérprete use a palavra de Deus para justificar o pecado (2 Pd 3.16). Deixar de fora trechos da Bíblia para que o texto pareça dizer algo que ele não diz. Por exemplo, a expressão: "Boa vontade de Deus para com os homens" que é a manifestação de favor divino que é direcionado a todos que o recebem pela fé e buscam viver de acordo com Sua vontade é trocada por ... Paz na terra aos homens de boa vontade (Lc 2.14). Acrescentar à mensagem original para criar um novo significado, frequentemente para justificar o pecado. Forçar uma interpretação que não está no contexto ou na intenção original do autor, como a negação da segunda vinda de Cristo. Negar a aplicação de certos ensinamentos bíblicos a nós mesmos, como ao dizer que o Sermão da Montanha ou os ensinamentos de Paulo eram para outras épocas e culturas.

domingo, 23 de novembro de 2025

O Evangelho é sobre "ser"

O "evangelho do ter" não é um termo bíblico, mas uma expressão usada para criticar uma visão do cristianismo que se foca excessivamente em bens materiais e sucesso financeiro. Na Bíblia, a mensagem principal é sobre o Reino de Deus, a salvação por meio de Cristo, a vida eterna, a salvação e a fé, e não a acumulação de riqueza. O próprio Jesus alertou sobre a dificuldade de um rico entrar no Reino e a importância de não servir a Deus e ao dinheiro. Há o perigo da religião disfarçar a centralidade do coração, não amando a Deus acima de todas as coisas. O religioso, pode, em primeiro lugar, como o jovem rico que amava as riquezas, e Jesus diz que é muito difícil para aqueles que confiam em riquezas entrar no Reino de Deus.

A soberba precede a ruína

A frase "a soberba precede a ruína" significa que o orgulho excessivo e a arrogância podem levar ao fracasso e à destruição. A ideia central é que o sentimento de superioridade pode cegar as pessoas para o perigo, levando-as a atitudes imprudentes que resultam em seu próprio fim (Pv 16.18). No segundo livro das Crônicas, capítulo 26, há o relato da história do rei Uzias que reinou em Jerusalém 55 anos. A Palavra testifica que ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme seu pai Amazias. Buscou a Deus e Ele o fez prosperar! Voou a sua fama até muito longe e foi maravilhosamente ajudado até que se tornou forte. Entretanto, quando estava forte, exaltou-se o seu coração, até se corromper; e transgrediu contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do senhor para queimar incenso no altar do incenso. Advertido pelos sacerdotes que o resistiram, Uzias se indigna contra eles, contudo o Senhor o feriu de lepra, e ele ficou leproso até a sua morte. Um histórico excelente e humildade e busca ao Senhor, com fim soberbo e trágico.

Há rei em Israel

A frase "e entre eles se ouve o alarido de um rei" é uma citação bíblica do livro de Números, que descreve a bênção proferida pelo profeta Balaão sobre o povo de Israel. A frase significa que, apesar da tentativa do rei Balaque de amaldiçoar os israelitas, a única coisa que se ouve entre eles é o som da vitória e da aclamação do seu rei, que é Deus (Nm 23.21). O profeta ambiciosos, contratado pelo rei Balaque para amaldiçoar Israel, é compelido pelo Senhor a proferir apenas bênçãos. A expressão "alarido de um rei" refere-se à celebração, à aclamação e à força do povo de Israel, pois o Senhor, seu Deus, está com eles, e não há iniquidade ou maldição que possa prevalecer contra eles.

sábado, 22 de novembro de 2025

Sacudindo as suas cordas

Há o entendimento de muitos cristãos que o Senhor Jesus reinará aqui na terra por um período de tempo (mil anos). Esquecem primeiramente que Ele reina desde sempre e o seu reino é espiritual e eterno, não passará jamais, ao contrário dos reinos deste mundo que são momentâneos. O Senhor e sustentador de tudo fez a terra para o homem, que ao invés de reconhecer a sua majestade e soberania, prefere viver “independente” do Criador, de acordo com seus interesses, conforme diz o salmista no Salmo 2 e verso 3, parte B: [...] “sacudamos de nós as suas cordas”. A frase "sacudamos de nós as suas cordas" significa rejeitar a autoridade de algo ou alguém, libertando-se de sua influência ou controle, em um contexto de rebeldia contra uma ordem estabelecida. Ela é retirada do Salmo 2 da Bíblia, onde é dita por governantes que conspiram contra o Senhor e seu "ungido".