A Bíblia pela Bíblia
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sábado, 22 de novembro de 2025
Sacudindo as suas cordas
Há o entendimento de muitos cristãos que o Senhor Jesus reinará aqui na terra por um período de tempo (mil anos). Esquecem primeiramente que Ele reina desde sempre e o seu reino é espiritual e eterno, não passará jamais, ao contrário dos reinos deste mundo que são momentâneos.
O Senhor e sustentador de tudo fez a terra para o homem, que ao invés de reconhecer a sua majestade e soberania, prefere viver “independente” do Criador, de acordo com seus interesses, conforme diz o salmista no Salmo 2 e verso 3, parte B: [...] “sacudamos de nós as suas cordas”.
A frase "sacudamos de nós as suas cordas" significa rejeitar a autoridade de algo ou alguém, libertando-se de sua influência ou controle, em um contexto de rebeldia contra uma ordem estabelecida.
Ela é retirada do Salmo 2 da Bíblia, onde é dita por governantes que conspiram contra o Senhor e seu "ungido".
O Sublime aplaina os caminhos
A frase "Sublime aplaina os caminhos" é uma adaptação de versículos bíblicos de Isaías.
Ela significa que Deus, o Alto e Sublime, remove os obstáculos do caminho do seu povo, dando nova força e encorajamento aos que se sentem abatidos ou arrependidos (Is 57.14-15).
Isso também inclui os poderosos desta terra.
O rei caldeu fez uma estátua toda de ouro e manda reunir as autoridades e ordena que todos a adorarem. Três judeus (Hananias, Misael e Azarias) desobedecem a ordem real e, atados, são lançados na fornalha. Mas, após isso, Nabucodonosor se espanta, levanta pois vê quatro homens andando e passeando soltos dentro do fogo (Dn 3.25). Após este acontecimento e várias demonstrações do poder divino ao rei caldeu (Dn 2.47, 3.29), ele se orgulha de seus feitos, não reconhecendo o Altíssimo e é punido por Ele (Dn 4.33).
Após a negativa dos hebreus em adorarem a estátua de sessenta côvados de altura que o rei mandou fazer e adorar, Nabucodonosor questiona a razão da negativa e os amigos de Daniel explicam que jamais adorariam outro Deus senão ao Senhor (Dn 3.16 e 19). O rei manda joga-los atados dentro da fornalha de fogo, mas o Eterno intervém e não os deixa perecer.
A fé dos jovens é novamente recompensada, sendo que da primeira vez foi a pedido de Daniel e nesta vez por eles terem procurado servir fielmente ao Senhor que enviou o seu anjo para os livrar e ainda o rei determinou que eles fossem prosperados na província de Babilônia (Dn 2.49, 3.30).
A soberba novamente toma conta do coração do rei Nabucodonosor e ele mesmo avisado um ano antes em sonho interpretado pelo jovem Daniel que seria duramente castigado pelo Senhor (Dn 4.24-26) se ensoberbece, vira um bicho e “comia erva como os bois” (Dn 4.33).
Ao passar o tempo determinado de seu castigo, o Altíssimo torna a dar o entendimento ao rei e ele é reconstituído e a sua glória aumentada. Após isso, reconhece que o Senhor reina e “pode humilhar os andam na soberba” (Dn 4.34-37).
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
A incapacidade de se colocar no lugar do outro
Pessoas que não ouvem os outros podem ter traços de personalidade como egoísmo e narcisismo, falta de empatia, ou uma tendência a esperar a vez de falar em vez de realmente escutar.
Esse comportamento pode ser frustrante e levar a um diálogo unilateral, onde uma pessoa domina a conversa.
Em alguns casos, essa dificuldade pode ter origens mais profundas, como um transtorno de personalidade esquiva, onde a pessoa teme críticas e rejeição.
Há uma dificuldade muito grande de lidar com essas características, no entanto, a Bíblia que tem conselho pra tudo mostra que existe um lado espiritual nisso tudo e não deve ser atenuado.
No livro do profeta Daniel, é descrito uma ponta pequena que tem olhos de homens e fala grandiosamente que surge no império romano e derruba três outras pontas, das dez, a multiplicidade de reinos.
As grandes palavras que saíam da ponta chama atenção do profeta Daniel (Vs.11) cuja aparência era mais firme (Vs.20) até que o quarto animal, sem referência anterior, morre, diferente dos outros cujo domínio foi tirado, mas com continuidade de vida (Dn 7.11,20).
A pequena ponta fazia guerra aos santos e os vencia (Vs.21) até o juízo final. Proferirá palavras contra o Altíssimo e destruirá os santos do Altíssimo, cuidando em mudar os tempos e a lei (Vs. 25), mas o domínio será restabelecido e a pequena ponta será destruída (Dn 7.21,25-27).
Importante também ressaltar o paralelismo com o capítulo 2 de Daniel, o sonho da estátua referenciando os cinco reinos que o eterno determinou sobre a terra, sendo o quinto reino, dos pés representado pelos dez chifres do quarto animal do qual se levanta a pequena ponta.
Assim, a pequena ponta se levanta no império romano e vai até o fim, sempre prosperando contra os santos e mudando as leis até a sua destruição final.
Buscando direção de Deus
Davi lutava com foco na fé e coragem em Deus, não em sua própria força.
A Bíblia descreve suas vitórias como resultado de sua confiança no Senhor, mesmo quando usava apenas uma funda e pedras para derrotar o gigante Golias.
Como rei, Davi também liderou batalhas usando estratégia militar e obediência, combinando sua ação com a confiança divina, e não se limitando a uma única abordagem.
Davi não confiava apenas em sua força física, mas na crença de que Deus lhe daria a vitória.
O pastor de ovelhas entendia que os combates não eram somente físico, mas também espiritual.
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
Deus é bom pra mim
A frase "mostra-me a tua glória" é um clamor de Moisés registrado na Bíblia em Êxodo.
A resposta de Deus é um convite para experimentar a Sua bondade e conhecer o Seu nome, enquanto o protege para que não seja destruído pela visão de Sua glória total, que ninguém pode ver e viver.
Ele ansiava por uma revelação mais profunda da essência e majestade de Deus.
Já o salmista recomenda exatamente a provar que o Senhor é bom (Sl 34.8).
Eis aberto o convite para que as pessoas vivenciem a bondade de Deus em suas vidas de forma prática, e não apenas acreditem teoricamente.
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