A Bíblia pela Bíblia
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terça-feira, 11 de novembro de 2025
Não há perdão de pecados sem Ele
A frase "não há perdão de pecados sem Ele" reflete a crença cristã de que o perdão dos pecados é alcançado exclusivamente através de Jesus Cristo.
Ela se baseia diretamente no princípio bíblico encontrado em Hebreus, que afirma: "Sem derramamento de sangue não há perdão" (Hb 9.22).
No Antigo Testamento, a lei exigia que os pecados fossem purificados por meio de sacrifícios de animais, cujo sangue era derramado para expiação (pagamento pelo pecado).
O Novo Testamento apresenta Jesus como o sacrifício definitivo e perfeito. Seu sangue derramado na cruz substituiu a necessidade dos sacrifícios de animais, estabelecendo uma Nova Aliança.
A frase "sem Ele" (Jesus) significa que é através do Seu sacrifício que a condição para o perdão é cumprida. A Bíblia ensina que "há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1 Tm 2.5), e que a salvação e o perdão vêm somente por meio d'Ele (At 4.12).
Portanto, a citação enfatiza a crença na exclusividade do caminho de Jesus para a reconciliação com Deus e o perdão dos pecados.
domingo, 9 de novembro de 2025
A força para o guerreiro é um dom divino
A frase "socorri um que é esforçado" é uma citação bíblica do livro de Salmos.
O texto fala sobre a escolha e o apoio de Deus a uma pessoa esforçada e eleita.
No contexto Deus fala que cobriu de forças um guerreiro (Sl 89.19-20).
Por isso o salmista canta: "Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho... pois me cingiste de força para a peleja; fizeste abater debaixo de mim aqueles que contra mim se levantaram" (Sl 18.32-34).
A passagem mostra a força que Deus concede para lutar e vencer.
sábado, 8 de novembro de 2025
Adorando outros deuses
O Novo Testamento declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais.
Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras.
Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).
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A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebe-se a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (2Rs 21.3-6; Is 8.19; Dt 18.9-11; Ap 9.21).
Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios.
Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14),ela viu um demônio subindo do inferno.
O cristão deve fugir da idolatria
Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo.
Tanto Moisés (Dt 32.17) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios.
Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20).
Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios.
Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19; Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14).
Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).
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