A Bíblia pela Bíblia
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sábado, 8 de novembro de 2025
Adorando outros deuses
O Novo Testamento declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais.
Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras.
Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).
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A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebe-se a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (2Rs 21.3-6; Is 8.19; Dt 18.9-11; Ap 9.21).
Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios.
Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14),ela viu um demônio subindo do inferno.
O cristão deve fugir da idolatria
Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo.
Tanto Moisés (Dt 32.17) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios.
Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20).
Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios.
Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19; Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14).
Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).
Sacrificando aos demônios
A expressão "sacrificam aos demônios" é encontrada na Bíblia, especificamente em passagens como na primeira carta do apóstolo Paulo aos Coríntios, que afirma que as coisas sacrificadas pelos gentios (não-judeus) eram, na verdade, oferecidas a demônios e não a Deus.
O texto bíblico associa a prática de sacrifícios a ídolos com o culto a demônios, alertando os fiéis a não participarem dessa comunhão, pois isso seria incompatível com a participação na mesa do Senhor (1Co 10.20).
Segundo a Bíblia, as coisas que eram sacrificadas aos ídolos eram, na verdade, direcionadas a demônios.
Paulo adverte os cristãos a não terem comunhão com demônios, equiparando a participação em sacrifícios aos ídolos a uma forma de associação com essas entidades espirituais.
O texto ressalta a incompatibilidade entre participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios, sugerindo que não se pode servir a dois mestres.
quinta-feira, 6 de novembro de 2025
Discernindo o Corpo de Cristo
A frase "examine-se o homem a si mesmo" é um versículo bíblico (1 Coríntios 11:28) que instrui as pessoas a fazerem um exame pessoal e profundo de si mesmas antes de participarem da Comunhão (ou Ceia do Senhor).
A passagem aponta que esse autoexame, que envolve arrependimento, reverência e consciência do corpo de Cristo, é essencial para receber a graça em vez do julgamento ao tomar o pão e o cálice.
É um chamado para uma avaliação íntima e sincera da sua conduta, pensamentos e relação com Deus.
O objetivo primário da frase é preparar o indivíduo para a Ceia do Senhor, garantindo que ele a receba de forma digna.
Paulo alerta que quem participa sem o devido discernimento (ou seja, sem o autoexame) "come e bebe para sua própria condenação", o que pode levar a fraqueza, doença e até morte espiritual.
O exame de si mesmo deve ser uma busca por arrependimento e santidade, evitando a participação em rituais vazios.
A passagem é frequentemente usada em sermões para lembrar os fiéis sobre a importância de viver de maneira consistente com sua fé no dia a dia.
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