Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus! esdrasneemiasdossantos@gmail.com Read it in english: http://thebiblebythebible.blogspot.com.br/

quarta-feira, 1 de outubro de 2025
Ele pode humilhar os andam na soberba
O rei caldeu fez uma estátua toda de ouro e manda reunir as autoridades e ordena que todos a adorarem. Três judeus (Hananias, Misael e Azarias) desobedecem a ordem real e, atados, são lançados na fornalha. Mas, após isso, Nabucodonosor se espanta, levanta pois vê quatro homens andando e passeando soltos dentro do fogo (Dn 3.25). Após este acontecimento e várias demonstrações do poder divino ao rei caldeu (Dn 2.47, 3.29), ele se orgulha de seus feitos, não reconhecendo o Altíssimo e é punido por Ele (Dn 4.33).
Após a negativa dos hebreus em adorarem a estátua de sessenta côvados de altura que o rei mandou fazer e adorar, Nabucodonosor questiona a razão da negativa e os amigos de Daniel explicam que jamais adorariam outro Deus senão ao Senhor (Dn 3.16 e 19). O rei manda joga-los atados dentro da fornalha de fogo, mas o Eterno intervém e não os deixa perecer.
A fé dos jovens é novamente recompensada, sendo que da primeira vez foi a pedido de Daniel e nesta vez por eles terem procurado servir fielmente ao Senhor que enviou o seu anjo para os livrar e ainda o rei determinou que eles fossem prosperados na província de Babilônia (Dn 2.49, 3.30).
A soberba novamente toma conta do coração do rei Nabucodonosor e ele mesmo avisado um ano antes em sonho interpretado pelo jovem Daniel que seria duramente castigado pelo Senhor (Dn 4.24-26) se ensoberbece, vira um bicho e “comia erva como os bois” (Dn 4.33).
Ao passar o tempo determinado de seu castigo, o Altíssimo torna a dar o entendimento ao rei e ele é reconstituído e a sua glória aumentada. Após isso, reconhece que o Senhor reina e “pode humilhar os andam na soberba” (Dn 4.34-37).
Com esses fatos pode-se ver que há diferença entre aqueles que persistem, mesmo em circunstâncias desfavoráveis e difíceis, em servir a Deus e atentemos pois para esses exemplos, e, para também para o que profetizou Isaías, “o Alto e o Sublime aplaina os caminhos e habita com o abatido e contrito de espírito” (Is 57.14 e 15).
terça-feira, 30 de setembro de 2025
Cuidando bem de sua casa
Davi permite que o conflito entre alguns de seus filhos mergulhe sua família na tragédia.
Seu filho mais velho, Amnom, estupra e depois envergonha sua meia-irmã, Tamar (2Sm 13.1-19).
O irmão de Tamar, Absalão, odeia Amnom por esse crime, mas não fala com ele sobre isso.
Davi sabe o que se passa, mas decide ignorar a situação (2Sm 13.21).
Os filhos de Davi
O rei Davi teve pelo menos 20 filhos e 03 filhas, de várias esposas diferentes (2 Sm 4.14-16).
A Bíblia lista principalmente seus filhos homens, mas ele poderá ter tido outras filhas além das citadas acima.
É certo que as mulheres nem sempre eram registradas, porque quando casavam eram contadas como parte da família do marido).
Na época de Davi, a poligamia era comum e, como ele era rico e poderoso, ele podia sustentar muitas mulheres.
Alguns casamentos de Davi também foram políticos.
No entanto, Deus tinha avisado que não era bom um rei ter muitas esposas (Dt 17.16-17).
Ao longo de sua vida, Davi provou ter uma fraqueza por mulheres e isso causou muitos problemas em sua família.
Pelo menos três dos filhos de Davi morreram durante a vida de Davi.
Além da morte do primeiro filho de Bate-Seba, houve a morte de seus filhos Amnom e Absalão.
Outro filho, Adonias, foi executado logo após a morte de Davi por tentar usurpar o trono (1 Rs 2.25).
O filho de Davi, Salomão, sucedeu-o como rei e mais tarde construiu o templo do Senhor que Davi havia sonhado em construir.
Por fim, Jesus Cristo nasceu como descendente de Davi (Mt 1.1), cumprindo a profecia e concedendo a maior honra possível ao rei Davi.
Cara a cara com sua carência
A frase "o que queres que eu te faça" é uma pergunta feita por Jesus ao cego Bartimeu, que desejava voltar a ver.
A pergunta tem como objetivo a reflexão da pessoa sobre o que realmente precisa e, no contexto bíblico, serve para despertar a fé no ouvinte para o que ele pede, que é a cura, e também para o seguimento de Cristo após a cura.
A pergunta de Jesus convida as pessoas a expressarem seus anseios e necessidades mais profundas.
A resposta a essa pergunta, como a do cego Bartimeu, revela a fé do indivíduo e como ela pode ser o meio de transformação.
A cura de Bartimeu não foi apenas física, mas também uma porta para que ele pudesse seguir Jesus, experimentando um novo modo de vida.
A pergunta nos leva a refletir sobre o que realmente queremos para nossas vidas e para as pessoas ao nosso redor.
Jesus, o Messias de Deus, voltará outra vez
No passado, os profetas anunciaram a vinda de um libertador, um ungido que operaria a salvação e a glória do Israel de Deus.
Jesus é o Messias para o Cristianismo, um título que significa "ungido" em hebraico e que se refere à figura prometida no Antigo Testamento para salvar a humanidade, cumprindo os papéis de profeta, sacerdote e rei, e cuja vinda, morte e ressurreição abriram as portas do Reino de Deus.
Esses testemunhos se cumpriram quando Deus enviou ao mundo seu Filho Jesus.
Contudo, estando ainda entre nós, o próprio Cristo não apenas ensinou que era necessário que Ele voltasse para o Pai – o que se cumpriu na Sua morte e ressurreição – mas que Ele viria ainda uma última vez.
Diferente da Sua primeira vinda, quando se manifestou em carne com grande simplicidade, Sua próxima vinda será poderosa e gloriosa, com grande estrondo e abalo sobre o mundo (Mt 26.63-64; 2 Pe 3.10-13; Ap 6.15-17).
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
domingo, 28 de setembro de 2025
Vinho da ira de Deus
A expressão "vinho da ira de Deus" refere-se a uma metáfora bíblica, encontrada no livro do Apocalipse, para a experiência plena do julgamento e da punição divina para aqueles que se opõem a Deus.
É um "vinho preparado, sem mistura", que será dado de beber a quem adorar a besta, e simboliza uma consequência implacável e inevitável para o pecado, manifestada em tormento eterno com fogo e enxofre.
O terceiro anjo adverte aqueles que adoram à besta e a sua imagem, bem como receberam o seu sinal, pois do Eterno virão grandes repreensões, tormentos imediatos, condenação definitiva e eles beberão do “vinho da ira de Deus” (Ap 14.11-9).
Em guardar os mandamentos do Altíssimo está o mistério dos santos e segue após um alerta da parte de Deus, “Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam”: a morte deles é vista por Deus como apenas um adormecimento (Ap 14.12 e 13).
Os sete montes perseguem a Igreja
Os sete montes mencionados no Apocalipse, não são montes físicos ou sagrados, mas sim sete impérios ou governos que dominaram ao longo da história.
É certo que os sete montes, que são os impérios mundiais, que sempre perseguiram, continuarão a perseguir a igreja até fim.
Desde o Egito, o primeiro império mundial, que também perseguiu os israelitas, (a Assíria, o império Babilônico dominando Judá, Medo-Persa, Grego, Romano) até o governo globalizado atual, representado pelos pés e dedos.
“Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças SÃO SETE MONTES, sobre os quais a mulher está assentada. E SÃO TAMBÉM sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e quando vier, convém que dure pouco tempo” (Ap 17. 9,10).
sábado, 27 de setembro de 2025
Exibindo religiosidade
"Aparência de piedade" refere-se a um comportamento que demonstra externamente devoção e religiosidade (2 Tm 3.1-5).
Contudo, não corresponde a uma fé genuína ou a uma transformação interior.
As pessoas que têm essa aparência exibem uma falsa devoção, sem a essência do poder transformador da fé, o que as leva a priorizar a si mesmas em vez de Deus ou ao próximo.
As ações dessas pessoas contradizem a aparência de piedade que exibem, sendo obstinadas e egocêntricas.
Falta de conhecimento da verdade: Embora pareçam estar aprendendo, nunca chegam a entender a verdade, pois seus corações e mentes não estão sintonizados com a fé autêntica.
sexta-feira, 26 de setembro de 2025
Um reino dividido
A frase descreve a interpretação bíblica de um sonho do rei Nabucodonosor, encontrada no livro de Daniel 2:41-43, que simboliza um reino futuro dividido e fraco, uma mistura de poder e fragilidade, onde as tentativas de união por alianças serão fracassadas, tal como o ferro não se mistura com o barro.
A imagem dos pés e dedos, em parte ferro e em parte barro, representa um reino que será dividido.
Assim como ferro e barro não se misturam, esse reino terá partes fortes (ferro) e partes fracas (barro).
Afastando os pais do casamento
Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja (Ef 5.32).
A Palavra de Deus continua: "...Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido".
A frase "grande é este mistério" refere-se ao relacionamento entre Cristo e a Igreja, que serve como um grande mistério e exemplo espiritual do casamento.
A passagem bíblica usa a união conjugal como uma analogia para explicar a profunda e íntima conexão entre Jesus e os crentes, e não apenas a relação de marido e mulher em si.
Jesus empre volta ao início, mostrando a completude da Palavra e lembra a passagem do Gênesis mostrando que o casamento é uma ralação tão forte que só pode ser devidamente concluída com o "afastamento" dos pais: "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne..." (Gn 2.24).
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
domingo, 21 de setembro de 2025
Se alegrando em ouvir o Mestre
A expressão "Bendito o fruto do teu ventre" é uma saudação bíblica dita por Isabel a Maria, onde "fundo" refere-se ao filho Jesus, e significa que o filho de Maria é abençoado por Deus (Lc 1.42).
Isabel, grávida de João Batista, ao receber a visita de Maria, que trazia Jesus no ventre, foi cheia do Espírito Santo e João Batista, o amigo do Esposo, ainda no ventre de sua mãe, salta de alegria (Lc 1.41-44).
O evangelista João, descreve no capítulo 3 e verso 29, a resposta do amigo a respeito de Jesus estar batizando também em Enom, junto a Salim.
Respondeu que apenas era um amigo dEle, que o assistia e o ouvia.
Disse mais, era necessário que Ele crescesse e ele diminuísse.
E ainda, estava alegre por ouvir a sua voz... Um amigo que desde o ventre já se alegrava com a presença dEle, como relatado no primeiro capítulo e verso 44 do evangelho segundo escreveu Lucas no início desta reflexão.
sábado, 20 de setembro de 2025
Tempo das sombras
Na Bíblia, o Rio Eufrates secará como um evento profético do fim dos tempos.
Contudo, já está acontecendo a algum tempo...e não acontecerá num meso tempo.
Ao longo da história bíblica, o Eufrates também serviu como uma fronteira natural para Israel e foi cenário de diversos eventos importantes, reforçando seu significado tanto geográfico quanto profético.
Ha descrição no livro de Apocalipse, quando o sexto anjo derramar sua taça, secando o rio para abrir caminho aos "reis do Oriente" para a batalha do Armagedom: “O sexto anjo derramou sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a água deste se secou, para que estivesse preparado o caminho para os reis do oriente”(Ap 16.12).
Literalmente é um aviso e um alerta: as coisas nunca serão mais claras, óbvias, pois estamos no tempo da cor cinza, no tempo das sombras, no tempo das inseguranças e dúvidas.
quinta-feira, 18 de setembro de 2025
Por que choras?
Na Bíblia, a pergunta "Por que choras?" é feita a Maria Madalena no túmulo de Jesus após a Sua ressurreição (Jo 20.15-17).
A discípula de Jesus estava desconsolada e O confunde com o jardineiro, estando em busca do corpo de seu Senhor.
O choro representa a dor de Maria pela perda de Jesus e o desespero por não saber onde encontrá-Lo.
O choro também é visto na Bíblia como um sinal de quebrantamento, gratidão e entrega a Deus, bem como a expressão de quem será consolado por Ele.
Jesus a chama pelo nome, "Maria!", e ela, voltando-se para Ele, o reconhece e o chama de "Raboni!"
Deus em alguns momentos parece estar longe de nossa história, mas Ele certamente está mais próximo que imaginemos!
Basta que Deus veja
A expressão "Basta que Deus veja" implica que a aprovação ou o conhecimento divino são suficientes.
Sugere que não é preciso buscar o reconhecimento humano, mas sim o de Deus, que tudo sabe e tudo vê.
Essa ideia pode ser entendida como um incentivo à fé e à confiança no plano divino, mesmo quando as circunstâncias não são compreendidas pelos homens, pois Deus conhece o potencial e os desígnios de cada um.
A frase enfatiza que a validação de Deus é mais importante do que a aprovação de outras pessoas, que muitas vezes buscam aplausos e reconhecimento.
O evangelista Mateus, ao expressar os ensinamentos do Mestre, diz que: "não veja a sua mão direita, o que faz a esquerda" (Mt 6.3-4), mostrando que o bem deve ser praticado em segredo.
Parai, parai, mas ninguém olhará para trás
A frase "Parai, parai, mas ninguém olhará para trás" é parte do livro de Naum na Bíblia (2:8).
No seu contexto é descrita a fuga desordenada do povo de Nínive após a destruição da cidade, onde todos se apressam em partir sem voltar, mesmo que clame-se para que parem.
Há a descrição do colapso de Nínive, uma cidade outrora poderosa.
A cidade é comparada a um tanque de águas, que agora se rompe e foge.
Diante da destruição, a população grita "Parai, parai!", mas a urgência é tanta que ninguém se detém, fugindo sem olhar para trás.
De igual modo, a frase é usada para expressar a necessidade de seguir em frente, sem se prender ao passado, associada a manter o olhar fixo em Deus e no propósito de Deus, evitando desviar-se do caminho certo e não olhando para trás (Pv 4.25-27; Fl 3.13).
Ao se encontrar com Cristo e Seu reino, não olhe para mais trás!
Os pés do que traz boas novas
A frase "Eis sobre os montes os pés do que traz boas novas" é uma passagem bíblica, especificamente de Isaías 52:7.
Ela descreve a beleza e o valor dos mensageiros que trazem boas notícias de paz e salvação, anunciando que o Deus de Israel está a reinar e a trazer consolo a Jerusalém.
Esta passagem é também citada no Novo Testamento, em Romanos 10:15.
De igual modo, há ecos dessa mesma ideia em outros livros, como Naum 1:15, que se refere a um mensageiro que traz notícias de paz e vitória sobre os invasores.
"Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir ..."
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
O Senhor tem o seu caminho na tormenta
A frase "O Senhor tem o seu caminho na tormenta" é uma citação bíblica do livro de Naum 1:3, que descreve o poder e a soberania de Deus sobre os fenômenos naturais.
De igual modo, ela enfatiza que, mesmo nas situações mais caóticas e difíceis ("tormenta"), Deus está presente, no controle e a agir conforme o seu propósito, não sendo um elemento aleatório, mas sim uma manifestação da sua ação e poder.
A frase afirma que Deus tem poder sobre a tormenta, a tempestade, o vendaval e o furacão, que são representações de eventos devastadores e muitas vezes assustadores, isto é, mesmo quando não compreendemos, até a tormenta tem um propósito específico dentro do plano de Deus.
Enfim, Deus não se ausenta nas dificuldades, mas está "no caminho" da tempestade, manifestando o seu poder e a sua presença.
Por que soltais o jumentinho?
Soltou-se o jumentinho porque Jesus precisava dele para cumprir uma profecia bíblica e entrar em Jerusalém como um rei humilde e pacífico.
Os discípulos, a pedido de Jesus, foram até a povoação e encontraram um jumentinho amarrado; ao serem questionados, disseram que o "Senhor precisa dele" e ele foi trazido para Jesus, que o montou para entrar na cidade, cumprindo o relato de Zacarias 9.9.
O jumentinho foi entregue por um homem que, segundo as escrituras, estava no lugar e no momento certos para a necessidade de Jesus.
Enfim, o dono do jumento foi sensível à necessidade de Jesus, entregando o animal para que o propósito do Messias pudesse ser cumprido (Lc 19.33).
segunda-feira, 15 de setembro de 2025
Servos inúteis
A expressão "servo inútil" provém de uma parábola de Jesus em Lucas 17:7-10 e significa que, mesmo ao cumprir todas as nossas obrigações e deveres, devemos reconhecer que fazemos apenas o que é esperado, sem esperar recompensa ou considerar que isso nos dá mérito especial.
O servo cumpriu o que lhe foi ordenado, e o senhor não o agradece por isso, pois é o seu dever.
Enfim, há só um dever na terra: cumprir bem nossa obrigação!
Apesar de ser uma simplificação muito fácil, esse modo de dizer ensina que temos de ser responsáveis por aquilo que fazemos.
A autoridade da lei
A autoridade da lei reside no reconhecimento de que Deus instituiu as leis humanas, e, portanto, os cristãos devem obedecer às autoridades governamentais para honrar a Deus, de acordo com Romanos 13:1-2.
Contudo, essa obediência é também condicional: se uma lei humana contradisser uma lei divina, a lei de Deus deve prevalecer, como demonstrado pelos apóstolos em Atos 5:29.
A Bíblia ensina que a lei fundamental é amar a si mesmo e ao próximo, e a obediência às leis, quando não opostas a Deus, é uma expressão desse amor e respeito pela ordem divina.
domingo, 14 de setembro de 2025
Desenvolvendo o dom de Deus
A parábola das dez minas é contada no Evangelho de Lucas e narra a história de um nobre que viaja para tomar posse de um reino, confiando a seus dez servos uma mina de dinheiro cada um, com a instrução de negociar até o seu regresso.
Os servos que multiplicaram as minas receberam recompensas, enquanto o servo que guardou o dinheiro por medo foi punido e teve sua mina dada ao que já tinha mais(Lc 19.11-27).
Enfim, desenvolver um dom envolve identificá-lo através de oração, estudo e prática, buscando a orientação do Espírito Santo para que o dom seja usado para edificação, exortação e consolação (1 Co 14.3).
Orando na vontade de Deus
A Parábola do Fariseu e do Publicano, encontrada em Lucas 18:9-14, ensina que a humildade é essencial na oração e que Deus exalta o humilde, não o orgulhoso.
Jesus conta a história de dois homens que vão orar no templo: um fariseu que se gaba da sua própria justiça e despreza os outros, e um publicano (cobrador de impostos) que, reconhecendo-se pecador, pede humildemente perdão e misericórdia.
Jesus declara que o publicano, e não o fariseu, é justificado por Deus, destacando a importância de reconhecer a própria necessidade de perdão em vez de se confiar na própria justiça.
Dois contrastes explícitos na sociedade da época: fariseu e o publicano.
Um líder religioso que se considerava piedoso e justo. Na sua oração, ele se exaltava, agradecendo a Deus por não ser como os outros, e em particular como o publicano, um pecador público e odiado pelo povo.
Um cobrador de impostos, que era visto como traidor e pecador pela sociedade da época. Ele, em contraste com o fariseu, não se atreveu a olhar para o céu, batendo no peito e implorando: "Deus, tem misericórdia de mim, pecador!".
A vitória da importunação
A parábola do juiz iníquo é uma história contada por Jesus, em Lucas 18:1-8, que enfatiza a importância da persistência na oração e a confiança na justiça de Deus.
Ela descreve um juiz que não temia a Deus nem se importava com as pessoas, e uma viúva que, por insistência, obteve justiça dele para não ser mais importunada. Jesus usa essa narrativa para ensinar que, se um juiz ímpio atendeu à viúva, quanto mais Deus, que é justo e amoroso, atenderá aos clamores dos seus escolhidos, que oram a Ele continuamente.
Enfim, Jesus ensina que, se até um juiz desonesto foi movido pela insistência, Deus, que é justo e misericordioso, fará justiça plena aos seus escolhidos que clamam a Ele de dia e de noite, sem falhar, mesmo que a resposta pareça demorada.
Dissipando os bens do Mestre
A parábola do mordomo infiel é um ensinamento de Jesus, encontrada no Evangelho segundo escreveu Lucas sobre um administrador que, ao saber que seria demitido, usa o patrimônio do patrão para garantir uma recompensa futura ao perdoar parte das dívidas dos devedores.
O senhor, ao descobrir a sua estratégia, louva a astúcia do mordomo por ter agido com prudência para si mesmo.
Isso serve de exemplo para os "filhos da luz" usarem as "riquezas da injustiça" para fazerem amigos e garantirem um futuro eterno (Lc 16.1-13).
Enfim, não se pode "servir a dois senhores (Mt 6.24)"!
sábado, 13 de setembro de 2025
Agindo como Maria
Agir como Maria significa cultivar obediência, humildade e fé inabalável em Deus.
Significa também aceitar a Sua vontade mesmo quando ela desafia as expectativas.
De igual modo, significa dar o seu "sim" aos profetas do Altíssimo e a Sua Palavra.
Enfim, significa priorizar a intimidade com Deus, reservando tempo para a oração, estando atento aos sinais divinos no dia a dia.
sexta-feira, 12 de setembro de 2025
Fazei tudo o que Ele vos mandar
A mãe de Jesus assim se expressou sobre a falta de vinho em uma festa:“Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5).
Com essas palavras, Maria exorta os serventes a obedecer Jesus, e assim acontece o primeiro milagre em uma festa de casamento em Caná da Galileia.
Maria nos ensina a obedecer ao Senhor em tudo e, pela obediência, alcançarmos as maiores graças.
O desejo realizado é árvore de vida
O título proposto para este pequeno recorte da Bíblia Sagrada: "O desejo realizado é árvore de vida" é uma adaptação de um versículo bíblico encontrado em Provérbios 13:12.
O texto original afirma: "A esperança que se adia [ou adiada] faz adoecer o coração, mas o desejo cumprido [ou realizado] é árvore de vida".
O provérbio contrasta a tristeza e a angústia de uma esperança demorada com a satisfação e a vitalidade que uma realização plena e desejada pode trazer, comparando-a à própria árvore da vida, que simboliza saúde, felicidade e plenitude.
Há ainda uma pequena questão a ser refletida: "existe um mal desejo? ... ele seria então, seguindo o raciocínio, árvore de morte?"
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Há um abismo intransponível entre os dois caminhos
A Parábola do Rico e Lázaro, encontrada em Lucas 16:19-31, narra a história de um homem rico que vive no luxo e um mendigo chamado Lázaro que vive à sua porta, faminto e coberto de feridas.
Após suas mortes, Lázaro é levado para junto de Abraão no paraíso, enquanto o rico é levado para o tormento no Hades, um abismo intransponível entre os dois.
A parábola ensina sobre a importância da compaixão, a negligência dos desamparados e como a falta de atenção às Escrituras impediu que os irmãos do rico se arrependessem.
No tormento, o rico vê Lázaro e Abraão e implora a Abraão que mande Lázaro molhar a ponta do dedo em água para aliviar sua língua.
Abraão nega, explicando que um grande abismo impossível de atravessar agora existe entre eles.
O rico, então, pede que Abraão mande Lázaro aos seus cinco irmãos para avisá-los, a fim de que não venham também para aquele lugar de tormento.
Abraão responde que os irmãos do rico têm as Escrituras (Moisés e os Profetas) para guiá-los.
Se eles não ouvirem a Palavra de Deus, não acreditarão mesmo que um morto ressuscite.
Lutando contra contra si mesmo
A frase "todo homem emprega força para entrar no reino de Deus" é uma referência ao versículo Lucas 16:16, que indica que a entrada no Reino de Deus requer um esforço "violento" ou "ardente", o que não se refere à violência física, mas sim a uma luta espiritual e um combate contra as inclinações para o mal e as tentações do mundo.
É uma luta interior, uma disciplina e um compromisso com uma vida ética e cheia de boa-fé, que exige o controle dos pensamentos, das vontades e das paixões, para que se possa viver em harmonia com a vontade de Deus.
A passagem bíblica marca um ponto de viragem na história da salvação, com o anúncio do Reino de Deus sendo introduzido e assumindo um caráter de maior imediatismo e urgência.
A entrada no Reino de Deus exige dedicação, esforço contínuo, disciplina pessoal e uma vigilância constante para não ceder às seduções e distrações que roubam a vida espiritual.
É necessário um combate interior contra as más inclinações da alma, os vícios, os pensamentos desordenados e os desejos mundanos, que afastam o homem de Deus.
Buscando o perdido
As parábolas da ovelha e da dracma perdidas, encontradas no capítulo 15 do Evangelho de Lucas, são histórias contadas por Jesus para demonstrar o cuidado e a alegria de Deus ao resgatar os que se desviam ou se perdem, como pecadores que se arrependem.
Em ambas as parábolas, um indivíduo busca diligentemente o que foi perdido – uma ovelha por um pastor, e uma moeda por uma mulher – e, ao encontrá-la, celebra o reecontro.
Essas histórias, juntamente com a parábola do Filho Pródigo, ensinam que cada vida tem um valor imenso aos olhos de Deus e que há grande festa no céu quando um pecador se arrepende.
Jesus estava sendo criticado pelos fariseus e escribas por receber e comer com pecadores e publicanos.
Em resposta a essas murmurações, Jesus contou uma série de três parábolas: a da ovelha perdida, a da dracma perdida e a do filho pródigo.
Um homem que tem cem ovelhas se perde uma. Ele deixa as outras 99 para buscar a ovelha perdida e, ao encontrá-la, a coloca sobre os ombros com alegria e convida os amigos e vizinhos para celebrar o reencontro.
A ovelha representa uma vida que se extraviou, enquanto o pastor simboliza Deus. A parábola destaca o grande amor de Deus e a sua busca incansável por cada vida que se perde.
Uma mulher, que possuía dez dracmas (moedas), perde uma delas. Ela acende uma vela, limpa a casa e busca com grande diligência até a encontrar.
Ao achá-la, ela chama suas amigas e vizinhas para se alegrarem com ela.
A dracma representa um indivíduo que se perde.
A diligência da mulher em procurar a moeda dentro de sua própria casa simboliza a importância e o valor que Deus atribui a cada um de Seus filhos, mesmo os que foram negligenciados.
terça-feira, 9 de setembro de 2025
A parábola acerca da providência
A parábola acerca da providência é, na verdade, uma parte da parábola do "Custo do Discipulado", que se encontra em Lucas 14:25-33, e ensina a importância de um compromisso sério e calculista com Jesus.
Nela, Jesus compara o discipulado a um homem que quer edificar uma torre e a um rei que quer ir à guerra, destacando a necessidade de calcular os riscos e custos antes de iniciar uma obra ou empreitada, inclusive renunciando aos bens materiais para poder seguir a Cristo sem impedimentos.
A parábola enfatiza que, antes de se comprometer, é preciso fazer as contas dos custos e das condições para seguir Jesus.
A ênfase é dada à renúncia de tudo o que se tem para ser discípulo de Jesus, dando as coisas espirituais e o reino de Deus como prioridade sobre os bens materiais.
A parábola serve para mostrar que o discipulado exige um compromisso incondicional, onde os interesses pessoais devem ser sacrificados em benefício de Cristo.
Enfim, a parábola acerca da providência não é uma parábola sobre a confiança em Deus para o provimento (como a providência divina), mas sim sobre a necessidade de ter previdência ao decidir seguir Jesus, calculando os riscos e custos envolvidos, e estando disposto a renunciar a tudo para viver um discipulado fiel.
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
A unção que está em vós
No livro do Êxodo, no Velho Testamento, o azeite de oliva foi usado para ungir o tabernáculo da congregação, a arca do testemunho e outros instrumentos sagrados, bem como para ungir Arão e seus filhos (Ex 30.22-31).
Hoje, como reis e sacerdotes do Eterno, de igual modo, somos "ungidos" pelo Espírito, para nenhum outro fim, senão para que possamos continuar a conhecer a Cristo Jesus (Ap 1.6-8).
Através do Espírito a verdade de Deus é testificada aos crentes, direções corretas são dadas, ensinamentos até os mais complexos, com o fim do aperfeiçoamento espiritual até a plenitude, "dia perfeito".
A frase "O caminho do justo é como a luz da aurora" é uma citação bíblica do livro de Provérbios, capítulo 4, versículo 18, que significa que a vida de uma pessoa que anda na retidão se torna cada vez mais clara, brilhante e abençoada ao longo do tempo, até atingir um "dia perfeito" de plenitude e propósito (Pv 4.18).
Enfim, o texto continua dizendo: “E não tendes necessidade de que alguém vos ensine”, mas isso não deve ser entendido como ser desnecessário um aprofundamento no conhecimento de Deus através da Palavra e da comunhão na oração (Jo 14.26; 1 Jo 2.27).
domingo, 7 de setembro de 2025
A parábola da grande ceia
A parábola da grande ceia (ou do grande banquete), encontrada em Lucas 14:15-24, narra um homem que prepara um grande banquete e convida muitas pessoas, mas os convidados enviam desculpas por estarem ocupados com seus bens e negócios.
O anfitrião, então, manda o servo chamar os pobres, aleijados, cegos e coxos, e depois os que estão nos caminhos e entradas da cidade, para encher sua casa.
A parábola ensina que o Reino de Deus foi oferecido primeiro aos judeus, mas eles o rejeitaram, o que abriu a porta para os gentios e todos que aceitarem o convite com fé e humildade.
sábado, 6 de setembro de 2025
A parábola dos primeiros assentos e dos convidados
A parábola dos primeiros assentos, ou dos convidados, Jesus observando os convidados escolherem os lugares de honra à mesa, ensina que quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado (Lc 14.7-11).
Ele aconselha a sentar-se no último lugar, para que o anfitrião convide a pessoa a subir, demonstrando honra.
A parábola também inclui um ensinamento sobre convidar os pobres, aleijados e cegos para um banquete, em vez de amigos e ricos, pois estes não têm como retribuir o favor, e a recompensa virá na ressurreição dos justos.
A paciência e misericórdia divina
A Parábola da Figueira Estéril narra a história de um proprietário de vinha que ordena a um jardineiro que corte uma figueira que não dá frutos há três anos, pois apenas ocupa espaço. O jardineiro pede um ano adicional para cuidar da árvore, adubá-la e tentar produzir frutos.
O pensamento central é sobre a paciência e misericórdia de Deus.
Contudo, a paciência divina tem limites e haverá um tempo de julgamento para aqueles que não se arrependem, assim como a figueira seria cortada se não desse frutos no ano seguinte.
A inteligência da discrição
Formosura não é mérito, é dádiva e como tal deve ser usada para o propósito para o qual foi dada.
O pregador diz no livro de Eclesiastes:"Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas" (Ec 11.9).
Contudo, há também uma advertência, lembra-te que o criador te pedirá contas de todas as coisas.
Enfim, Salomão assim disse:"Como jóia de ouro em focinho de porco, assim é a mulher formosa que não tem discrição"(Pv11.22) .
A parábola do servo vigilante
A parábola do servo vigilante, também conhecida como a parábola do servo fiel, é um ensinamento de Jesus sobre a importância de estar sempre preparado para o Seu retorno.
Encontrada principalmente em Lucas 12 e Mateus 24, a parábola compara os seguidores de Cristo a servos que esperam o senhor voltar.
Jesus pede para que as pessoas estejam com os "lombos cingidos", ou seja, prontas para servir, e com as "lâmpadas acesas", simbolizando a prontidão e a fé.
Os servos que forem encontrados vigilantes pelo Senhor quando ele voltar serão honrados e receberão uma grande recompensa.
A parábola também aborda a responsabilidade dos servos, comparando os que sabem a vontade do senhor e não a cumprem a quem receberá castigo severo, enquanto quem não sabe e age de forma errada sofrerá menos.
O próximo importa
A parábola do rico insensato é um ensinamento de Jesus, que narra a história de um homem rico que, ao colher muitos frutos, decide construir celeiros maiores para si mesmo e viver em satisfação, sem pensar em Deus ou no próximo (Lc 12.13-21).
Deus o repreende, dizendo que ele morrerá naquela noite, questionando quem herdará os bens que ele acumulou.
A mensagem central é que não devemos apegar-nos excessivamente aos bens materiais, pois a vida não se resume à abundância de bens, e é importante ser "rico para com Deus", acumulando tesouros no céu através de ações de amor e generosidade.
Orando sem cessar
A parábola do amigo importuno, narrada no Evangelho de Lucas, é um ensinamento de Jesus sobre a persistência na oração (Lc 11.5-8).
Ela conta a história de um homem que, à meia-noite, bate à porta de um amigo para pedir pães, mesmo com o vizinho deitado e a casa fechada.
Apesar da relutância inicial do amigo, ele finalmente cede e dá o que o outro precisava, não por amizade, mas pela persistência do pedido.
A parábola instrui os cristãos a pedir a Deus com a mesma perseverança, pois Ele, um Pai que ama, certamente atenderá as necessidades de Seus filhos.
Há fé sem obras?
A parábola do bom samaritano é uma história contada por Jesus que ensina sobre a importância da compaixão e do amor ao próximo, que não conhece barreiras de preconceito, ao mesmo tempo que é uma crítica à religiosidade vazia (Lc 10.25–37).
Ela narra um homem judeu que é assaltado e deixado quase morto, mas que, ao contrário de um sacerdote e um levita, um samaritano (um povo geralmente desprezado pelos judeus) o ajuda, cuidando de seus ferimentos e pagando por sua recuperação.
Na parábola, os religiosos colocaram rótulos e esuqeceram da humanidade.
Em contraste, um samaritano, que os judeus consideravam um estrangeiro e impuro, vê o homem ferido e sente grande compaixão.
O samaritano cuida das feridas do homem, o coloca em seu próprio cavalo, o leva a uma hospedaria e paga para que cuidem dele até que se recupere, prometendo arcar com quaisquer custos adicionais na sua volta.
A parábola demonstra que o verdadeiro amor ao próximo vai além das convenções sociais, religiosas e culturais, incentivando a compaixão e a ação em prol daqueles que sofrem.
Jesus redefine quem é o "próximo" ao mostrar que é a pessoa que necessita de ajuda e que se encontra ao nosso alcance, não importando se é um estranho ou até um inimigo.
A história enfatiza que a fé deve ser expressa em ações concretas e generosas, e que a verdadeira devoção a Deus se manifesta no cuidado com os que sofrem.
sexta-feira, 5 de setembro de 2025
A fé que salva
Dez leprosos encontraram Jesus na divisão entre a Galileia e a Samaria, implorando por compaixão (lc 17.11-19).
Contudo, apenas um, um samaritano, retorna para agradecer, recebendo a bênção de que "a sua fé o salvou".
A história destaca a importância da gratidão a Deus, a fé como meio de salvação e a misericórdia de Jesus para com todos, sem distinção de origem.
Lepra era sinônimo de pecado e só Jesus pode perdoar pecados, mas ordenou que eles se apresentassem aos sacerdotes, como exigia a lei, pois o ato de ir ao sacerdote era o sinal da purificação.
Um dos curados, um samaritano, ao perceber que estava são, voltou glorificando a Deus e se prostrou aos pés de Jesus para agradecer.
Jesus questionou a ausência dos outros nove, destacando que apenas aquele estrangeiro (o samaritano) retornou para dar glória a Deus.
Jesus disse ao samaritano: "Levanta-te e vai! Tua fé te salvou", enfatizando que sua fé não só lhe trouxe a cura física, mas também a salvação espiritual.
Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?
Jesus acalma uma tempestade no Mar da Galileia ao reprender o vento e o mar (Mt 8.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25).
Isso demonstra aos discípulos o seu poder sobre a natureza e a importância da fé.
O milagre, descrito nos evangelhos, ocorreu quando os discípulos acordaram Jesus, assustados com a fúria do mar, e Ele os repreendeu por sua falta de fé, enquanto perguntavam: "Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?" .
quinta-feira, 4 de setembro de 2025
Lançando mão do arado
"Lança mão do arado" é parte da passagem bíblica no Evangelho segundo escreveu o evangelista Lucas.
A expressão simboliza o ato de iniciar uma jornada ou um compromisso com o Criador e manter a prioridade de vida no Reino.
No texto completo, Jesus afirma que "Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus" (Lc 9.62).
quarta-feira, 3 de setembro de 2025
Herodes procura ver a Jesus
Quando Herodes viu Jesus, ficou muito contente: "E Herodes, vendo a Jesus, alegrou-se muito, porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e ..."(Lc 23.8).
Herodes desejou ver Jesus porque já tinha ouvido falar muito dele e esperava vê-lo realizar algum sinal ou milagre.
Ele ficou muito feliz ao ver Jesus, pois era algo que ele desejava há muito tempo.
Herodes, que era o tetrarca da Galileia, ouviu falar sobre as muitas coisas que Jesus fazia e desejava ver com os próprios olhos algum sinal milagroso.
Ele não buscava um encontro espiritual, mas sim presenciar um ato espetacular, um sinal vindo de Jesus.
terça-feira, 2 de setembro de 2025
A parábola dos trabalhadores Na vinha
A parábola dos trabalhadores na vinha, também conhecida como a Parábola do Empregador Generoso, encontra-se em Mateus.
Um proprietário contrata trabalhadores para sua vinha em diferentes horários do dia, mas recompensa todos com o mesmo valor.
Isso incomoda, naturalmente, a alguns que chegaram antes e receberam o mesmo.
Destaca a generosidade do Reino dos Céus, a igualdade de recompensa para todos os chamados e a necessidade de não invejar as bênçãos que Deus concede aos outros, destacando que os últimos a serem chamados podem ser os primeiros, e os primeiros, os últimos (Mt 20.1-16).
segunda-feira, 1 de setembro de 2025
A parábola do trigo e do joio
A Parábola do Trigo e do Joio, encontrada no evangelho segundo escreveu Mateus, narra a história de um semeador que planta trigo em seu campo, mas um inimigo planta joio no meio (Mt 13.24-30).
Jesus ensina que o joio representa os "filhos do maligno" e o trigo, os "filhos do Reino".
A parábola explica a paciência de Deus em permitir que o bem e o mal coexistam no mundo até o fim dos tempos, quando os anjos, como ceifeiros, separarão os maus (que serão queimados) dos justos (que serão recolhidos ao celeiro divino).
Por isso o Senhor nos ensina a não julgar quem é de Deus, pois isso pertence só a Ele.
Deus é o único que sabe onde foi "plantada" a semente santa!
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