A parábola da semente

A Parábola da Semente que cresce secretamente, encontrada apenas em Marcos, que foca no crescimento inevitável e misterioso do Reino de Deus, sem a intervenção direta do semeador. O Reino de Deus é como um homem que lança a semente na terra e a semente cresce e se desenvolve, de noite e de dia, sem que ele perceba a ação direta do semeador. Ensina sobre o crescimento natural e misterioso do Reino de Deus, que se desenvolve e amadurece por si mesmo. É uma mensagem de confiança no processo de crescimento do Reino, mesmo que não vejamos o progresso imediato. Enfim, no Reino não há PROTAGONISTAS, o personagem principal da obra é Cristo Jesus, e Ele só!

A parábola da candeia

A Parábola da Candeia é um ensinamento de Jesus, presente nos Evangelhos Sinóticos de Mateus, Marcos e Lucas, que compara a luz a ser espalhada, seja a fé ou o conhecimento, ou dons sejam espirituais ou naturais. A vida que está em Cristo, Ele "investe" de maneira a destacar os dons dEle nessa vida. Nisso Ele é glorificado, quando a candeia que não se esconde, mas se põe no velador para iluminar a todos. Ratifica aqui nessa parábola a importância da posição espiritual que o crente em Jesus é colocado por Ele. A localização no reino é importantíssima!

A parábola do semeador

A parábola mais conhecida é a do Semeador, encontrada em Mateus 13, Marcos 4 e Lucas 8, onde um semeador lança sementes em diferentes solos: no caminho (corações duros), em pedras (fé superficial), em espinhos (preocupações e riquezas) e em boa terra (corações receptivos), que produzem uma colheita variada. A semente é a Palavra de Deus, e a terra representa os diferentes tipos de pessoas e corações, que reagem à mensagem de formas distintas, com a boa terra: "...são os que ouvem a Palavra, e a recebem e dão fruto, um, a trinta, outro a sessenta, e outro, a cem, por um" (Mc 4.20). Lembrando ainda, qual é o destino do solo infrutífero: “Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto ele limpa, para que produza mais fruto ainda” (Jo 15.2). “Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam” (Jo 15.6).

Deus não mora em templos feitos por mãos de homens

Segundo a Bíblia, desde o princípio Ele sempre quis habitar entre os homens. Mandou Moisés construir o Tabernáculo, que seria a sua morada. O profeta Isaías em um de seus oráculos disse que o seu nome seria Emanuel – Deus conosco. O Alto e Sublime que habita na eternidade também demonstra o seu interesse de habitar entre os humanos. Salomão, a quem Ele deu sabedoria, riqueza e paz para construir um templo para adoração dEle, disse “...habitará Deus com homens na terra? Eis que os céus dos céus não te podem conter , quanto menos esta casa que tenho edificado?” Na volta do cativeiro disse por Ageu, um profeta daquele tempo, que apesar daquele templo ser simples, naquele lugar viria o Desejado das Nações. O Criador que se fez carne foi ali apresentado por Simeão, que ainda disse que ele era posto para sinal contraditado. O salmista diz, no Salmo 84, que são amáveis os seus tabernáculos. Estêvão explica que o Deus Todo-Poderoso, Criador do universo, é muito grande para ser contido em edifícios construídos por humanos (At 7.48). Ele não precisa de um templo físico para sua presença, que antes era simbolizada pelo Tabernáculo e o Templo de Jerusalém, mas que agora, para os cristãos, habita nos corações daqueles que creem e se reúnem para adorá-lo em espírito e verdade.

Hedonismo cristão

Deus é mais glorificado quando os crentes se satisfazem mais plenamente n'Ele. Muitos filósofos tem atestado que o mundo moderno tem proporcionado cada vez mais uma certa autoconfiança e pessoas cada vez mais solitárias. O dinheiro tem sido o deus e a razão de viver de muitos. Outros buscam o prazer incessantemente como sua prioridade de vida. O egoísmo está por todos os lados. Longe de ser uma busca por prazeres mundanos, trata-se da convicção de que o objetivo último de Deus e o desejo mais profundo do ser humano (a felicidade) se encontram na alegria encontrada unicamente n'Ele. Entretanto no corpo de Cristo, não pode ser assim, pois dependemos uns dos outros. É na união que Ele abençoa. Os dons são repartidos para aquilo que formos úteis para a Igreja. A busca por essa alegria em Deus, então, torna-se parte essencial de toda a prática moral cristã, onde a satisfação em Deus é o resultado da fé. A desconfiança não deveria existir entre servos do Senhor, pois neles habitam o mesmo Espírito. No que depender de nós, hajamos, pois com paz com todos e estejamos sempre disponíveis a auxiliar na obra dEle!

A dimensão espiritual do líder

A dimensão espiritual no contexto da liderança, focada em servir, desenvolver e inspirar os liderados através de uma visão com propósito, integridade, valores éticos e o desejo de realizar o bem. Líderes espirituais encarnam esses valores, criam ambientes de confiança, motivam a equipe a ir além no conhecimento de Cristo Jesus. O líder deve ser observado e aprovado pleos liderados, ou aqueles que ele influencia: “E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus” (2 Rs 4.9).

Deus não opera onde há divisão

A afirmação "Deus não opera onde há divisão" encontra fundamento na Bíblia, que ensina que a divisão é contra a natureza de Deus. O Eterno trabalha em meio de paz e ordem. As escrituras apontam que um reino dividido não subsiste, e que a união e a unidade são essenciais para o povo de Deus, sendo que a divisão é uma manifestação do pecado. Há uma tendência egoísta no ser humano de separação, enquanto que o Espírito trabalha incansavelmente para unir e não é de sua vontade a separação, nunca. “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desceu sobre a barba, a barba de Arão, que desceu sobre a gola das suas vestes; Como o orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordenou a bênção, a vida para sempre.” Sl 133

A morte espiritual

Segundo a Bíblia, a morte espiritual é a separação da humanidade de Deus causada pelo pecado, um estado de não-vida em que a pessoa está separada do Criador e incapaz de fazer o bem espiritual por si mesma. Essa separação ocorreu com a Queda de Adão e Eva e continua a afetar a todos os homens que não foram “vivificados” por Cristo, que ressuscitou os mortos espiritualmente Entretanto, há na tradição religiosa, um entendimento errôneo que o pecado cometido por Adão foi passado para todos os homens. Entretanto, na Palavra é clara, simples e firme ao afirmar que o pecado traz é a morte. O homem nasce, sim, afastado de Deus, necessitando de reconciliação. Na epístola aos Romanos, no capítulo 5, está escrito: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” Enfim, o que passou a todos os homens, foi pecado? Não, de acordo com o texto bíblico foi a morte, morte espiritual.

Só Deus tem a imortalidade

Na perspectiva da fé cristã, "imortalidade só de Deus". Isso significa que a imortalidade é um atributo divino intrínseco a Deus. O Eterno é o único que não está sujeito à morte e possui uma existência eterna e imutável. Isso é baseado principalmente no versículo bíblico 16 da primeira carta de Paulo a Timóteo, em seu capítulo 6, que descreve Deus como "aquele que possui, Ele só, a imortalidade".

A imortalidade da alma

A imortalidade da alma é a crença de que a alma, após a morte do corpo físico, continua a existir em outro plano. Este conceito é presente em diversas religiões e filosofias, como o Hinduísmo e o próprio Cristianismo. Mas a Bíblia não considera a alma eterna. Para ela só Deus tem a imortalidade (1 Tm 6.16). O profeta Isaías alerta sabiamente que toda a carne é erva, isso é, passa rápido e logo seca (Is 40.6-8). Enfim, Salomão disse que nenhum homem tem domínio sobre a vida (Eclesiastes 8.8).

Há diferença em andar com Deus

"Andar com Deus" é uma expressão que descreve um relacionamento de fé e comunhão íntima com o Criador. Essa expressão denota uma vivência de acordo com Sua vontade e Seus ensinamentos, buscando Sua orientação e obedecendo Seus mandamentos em todas as áreas da vida. Essa jornada espiritual traz paz, propósito e uma clareza de direção, fortalecendo a fé e conectando o indivíduo a um plano maior. Esse fato é descrito logo nos primeiros textos com a descrição da vida de Enoque. A Palavra relata que ele andou com Deus e Ele o tomou para Si. Andar com o Altíssimo também significa concordar com as maneiras espirituais/santas dEle, ser e viver como Ele de todas as formas. Segundo a Bíblia, Deus é Espírito e é Santo, contudo o homem é frágil e incapaz sem a ajuda do Espírito Santo. Entretanto, assim como Deus recompensou a Enoque, com a sua retirada da terra, antes da hora, arrebatado, o Senhor vai recompensar a cada um conforme às suas obras, boas ou más, e há, sim, uma diferença para os que servem a Deus.

Preservando a imagem de perfeição de Deus

Segundo a Bíblia, a mutilação física desqualificava uma pessoa para o sacerdócio no Antigo Testamento. Várias leis específicas no livro de Levítico proibiam que indivíduos com deformidades físicas servissem como sacerdotes. Isso se devia, não por serem impuros, mas para preservar a imagem de perfeição de Deus e do sacrifício perfeito que Jesus Cristo realizaria. Mutilação física desqualificava uma pessoa de ocupar cargo religioso ou civil (Lv 11.16-24; 1Sm 9.2; 16.12). E hoje, o que fazer para preservar a imagem da perfeição de Deus? Hoje em dia, com a vinda de Jesus a este mundo, para preservar a imagem da perfeição de Deus, o cristão deve viver de forma a refletir o caráter de Cristo, através de atos de amor, perdão, humildade e serviço. Deve ser destacada ainda a relevância do cristão se distanciar dos ídolos, seja de imagens religiosas ou até mesmo pessoas colocada nessa posição que só pertence ao Espírito Santo. Algo ainda a ser atentado, a mutilação espiritual também desqualifica uma pessoa para o ministério cristão, pelos mesmos motivos acima expostos. Enfim, as pessoas com alguma conotação negativa em sua vida, não deveriam aspirar, principalmente, ao ministério da Palavra, mesmo parcendo uma boa intenção!

Maldição

Na Bíblia, uma maldição é o oposto de uma bênção, sendo um pronunciamento ou desejo de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém ou algo, que causa isolamento de Deus e o afasta do Seu bom propósito. Maldição nada mais é que o contrário de “prosperidade”, logo, o amaldiçoado fica paralisado e não consegue fluir naturalmente a sua vida.

As atitudes dissimuladas de Pedro

A atitude dissimulada de Pedro diante de Jesus, no contexto da negação, negando conhecê-lo por três vezes para evitar problemas. É certo que Pedro negou conhecer Jesus três vezes antes do galo cantar, durante a noite em que Jesus foi preso. Da mesma forma, a atitude dissimulada de Pedro diante da chegada dos cristãos convertidos do judaísmo influenciou outros cristãos de origem judaica, levando até mesmo Barnabé a se deixar levar. Isso contribuiu ao afastamento dos judeus convertidos a se afastar dos cristãos convertidos entre os gentios. O comportamento de Pedro tinha o potencial de influenciar negativamente a compreensão do evangelho de Cristo, especialmente por ele ser uma das colunas da igreja primitiva. Diante disso, Paulo não hesitou em resistir (ou repreender) Pedro abertamente, na presença de todos. Por outro lado, esse episódio demonstra a firmeza de Paulo em defender a pureza e a integridade da mensagem evangélica, sem permitir que influências ou comportamentos inadequados distorcessem sua propagação entre os cristãos. Enfim, as atitudes dissimuladas de Pedro demonstram que um apóstolo tão dedicado e leal à causa do Mestre tem seus momentos de fraqueza.

Ouvindo a Palavra

Homem de ânimo é um problema para ele e para os que estão em seu entorno. Ele não tem palavra, não se pode confiar nele. Seus pensamentos e ações destoam a todo momento. Na verdade, suas ideias sempre mudam, não tem convicções. Esse fulano dobre mostra uma disposição para agir de várias maneiras de acordo com o seu interesse. Em se tratando das coisas de Deus, age de forma espiritual e carnal ao mesmo tempo. Como isso é perigoso! O verso fala da pessoa de duas caras, com uma mente dividida, emoções divididas, com um amor dividido, fidelidade dividida, convicções divididas. Essas pessoas não confiam inteiramente da Palavra de Deus e é ela que gera convicções em nossos corações: " ...a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus" (Rm 10.17-18). “

Qual é a vontade de Deus?

Em Atos 21, os discípulos em Tiro e Cesareia aconselharam Paulo a não ir a Jerusalém, alertando-o sobre o perigo que o aguardava. Movidos pelo Espírito Santo, previram que ele seria preso e entregue aos judeus. Previram que ele enfrentaria perseguição e prisão lá. Apesar desses avisos, Paulo decidiu seguir em frente, acreditando ser seu dever ir à cidade, afirmando estar pronto para ser preso ou até mesmo morrer em Jerusalém por Jesus. A conhecida prisão, Paulo poderia ter evitado pois fora como avisado pelo Espirito Santo de Deus. A questão é:"Qual é a vontade de Deus?". Paulo não fugiu de seu propósito e estava ali em Jerusalém, sendo preso para dar seu testemunho. Enfim, ao cristão importa, que, mesmo ao meio de tribulações, no propósito de Deus.

Corrigindo o tolo

Ignorância disfarçada de sabedoria?

Ignorância disfarçada de alegria?

A estultícia do tolo

O perfil do cristão, segundo a Bíblia, é caracterizado pela fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, pela transformação do caráter à semelhança de Cristo e pela prática do amor ao próximo. Um verdadeiro cristão busca viver de acordo com os ensinamentos de Cristo, refletindo seu caráter em suas ações e relacionamentos. O rei Davi, agradecido ao Senhor pelo livramento de seus inimigos, declara que Ele trata o benigno com benignidade, com sinceridade o sincero, com pureza o puro, mas com o perverso Ele se mostra indomável (bravo). O sábio Salomão orienta que ao tratar com pessoas ignorantes necessita-se discernimento. É verdade, não é fácil tratar com tolo: "...o homem sábio que pleiteia com o tolo, quer se zangue, quer se ria, não terá descanso". Orienta ainda que há dois caminhos nesta situação: "... se responder segundo a loucura do ignorante não seremos sábios a nossos olhos e também é bom não responder segundo a estultícia do tolo para não sermos igual a ele.

Família depois de Deus

As recomendações de Paulo a Tito, são um guia para a vida cristã, enfatizando a importância da sã doutrina e da prática de boas obras. Paulo instrui Tito a ensinar os mais velhos a dar bons exemplos aos jovens, e os servos a serem obedientes aos seus senhores. Além disso, Paulo explana como os cristãos devem viver em expectativa da volta de Cristo, enfatizando a importância da graça de Deus na salvação e na transformação da vida. A instituição de líderes não é uma tarefa fácil e o apóstolo institui critérios para a observância do jovem líder: "...irrepreensível, não soberbo, não dado ao vinho, hospitaleiro, não iracundo, sensato, capaz de exortar com a Palavra..." (Tt 1.6-9). Ao outro jovem obreiro é lembrado sobre a necessidade do homem de Deus cuidar da sua casa: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente" (1 Tm 5.8), enfatizando que o Ministério começa em casa, colocando a família depois, apenas de Deus!

Orando a Deus

Para orar a Deus, não existe uma fórmula única, mas algumas observações podem ajudar a tornar a oração mais significativa. Uma observação é se livrar da ostentação. O Senhor orienta no Evangelho segundo escreveu Mateus, no capítulo 6, aos seus discípulos a se guardar da ostentação, do louvor dos homens, em todos os atos que expressem nosso relacionamento com o Pai. Um lugar tranquilo e confortável para se concentrar pode ser um bom começo. Outro detalhe importante:objetividade. Quanto à oração, o Eterno fornece ensinamento vasto quanto a não se usar palavra desnecessárias e repetitivas. Há a necessidade de pedir com sinceridade, mas também com sabedoria e certeza de que seremos ouvidos por nosso Pai celestial, com concisão e objetividade das palavras. Enfim, ore sempre, pois a oração é um dos maiores privilégios e um claro testemunho do nosso relacionamento com o nosso Criador, não apenas como Suas criaturas, mas como Seus filhos amados.

Horóscopo e a Bíblia

A Bíblia condena a prática da astrologia e da consulta a horóscopos, considerando-as formas de adivinhação e idolatria, que desviam a confiança de Deus para outras fontes ou fonte. A astrologia, com suas previsões baseadas em signos e estrelas, é vista como uma tentativa de controlar o futuro, algo que, segundo a Bíblia, pertence somente a Deus. Segundo a Bíblia, o "espírito de adivinhação" refere-se a um poder demoníaco que habilita uma pessoa a praticar a adivinhação, ou seja, a predizer o futuro ou descobrir coisas ocultas através de meios sobrenaturais. Contudo a proibição do Altíssimo é clara: "Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles: Eu sou o Senhor vosso Deus"(Lv 19.31). Um exemplo conhecido é do rei Saul quando estava desviado do Eterno busca soluções nesse espírito de adivinhação (I Sm 28). Outro exemplo dado na Palavra é de uma jovem falava que Paulo e Silas eram servos do Senhor e lhes anunciava o reino dos céus (Atos 16.18).

Vitorioso e para vencer

A frase "foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer" descreve a cena de Apocalipse 6:2, onde um cavaleiro montado em um cavalo branco recebe uma coroa e sai para conquistar e vencer. Essa passagem é interpretada como a representação de Cristo ou do Espírito Santo, saindo para cumprir sua missão de salvação e vitória sobre o mal. Aqueles que não se submeterem ao Filho serão alcançados pelos outros cavalos, sendo o último a morte eterna. Por isso que o salmista orienta com sabedoria: "...beijai o Filho...". Não há armas nessa guerra! Assim como os homens (SL 103.15, 1 Pd 1.24, Jo 14.2), os domínios deste mundo passam rapidamente como a erva do campo. contudo,s há um reinado em Cristo Jesus, a fiel testemunha (Ap.1.5) que nunca passará, pois o apóstolo viu a mensagem do primeiro selo do Apocalipse que diz: “[...] foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer”

O Apocalipse é para os dias de hoje?

A questão de se os tempos atuais são apocalípticos é complexa e interpretativa. A visão tradicional do Apocalipse, como descrito no livro bíblico, envolve eventos catastróficos e o fim do mundo. No entanto, a interpretação desses sinais e a sua aplicação aos dias atuais são diversas e variam entre diferentes crenças e perspectivas. Segundo a Bíblia, a revelação contida no Apocalipse é para os cristãos compreenderem o desenrolar dos acontecimentos antes mesmo da criação da terra e do ser humano até os eventos finais. Só por isso, já mostra que o Apocalipse é para os dias de hoje. E não é só isso, pois a Palavra diz que é bem-aventurado quem o estuda: “É muito feliz aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”. Ainda sobre a temporalidade do livro, no verso 19 do primeiro capítulo da Revelação, O Senhor fala claramente para o apóstolo João, as ocorrências do Apocalipse são: “[...] coisas que tem visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer (Ap 1.19)”. Enfim, os acontecimentos futuros na qual o Eterno fala com o apóstolo, alguns já são presente e outros são passados para esta época. É certo que há alguns que ainda não aconteceram, mas é um número muito diminuto, pois estamos no fim dos tempos.

A outra mulher do Apocalipse

No livro do Apocalipse, a "outra mulher" a que se refere, e que é contrastada com a mulher vestida de sol, é a Babilônia, a Grande Prostituta, descrita no capítulo 17. Esta mulher, vestida de púrpura e vermelho, montada sobre uma besta escarlate, representa a corrupção e a idolatria, em oposição à pureza e fidelidade da primeira mulher. O apóstolo João, no Apocalipse, se admira da visão que o Senhor lhe mostra sobre a Babilônia. Segundo a Bíblia, dentro dessa revelaçãoe o anjo lhe disse que lhe mostraria o segredo da mulher e da besta que a traz. Então, tem a mulher, a outra do Apocalipse, e tem a besta que a leva. Qual é o segredo da mulher? A besta. E o que é a besta, ou qual das bestas? É a besta que sobe do mar. A besta que sobe do mar, aqui representada pelos "sete montes", que são os impérios mundiais, que sempre perseguiram e continuarão a perseguir a Igreja, que é a mulher do Apocalipse capítulo 12.

Deus gosta do contrito

"Quebrantado e contrito de espírito" refere-se a um estado de humildade profunda e arrependimento sincero, especialmente em relação a Deus e aos próprios pecados. É um reconhecimento da própria fragilidade e dependência de Deus, acompanhado de um profundo pesar pelos erros cometidos e um desejo sincero de mudança. Quem pode medir isso? O Eterno somente, Ele convive com isso ou essa característica. No livro do profeta Isaías está escrito que o Alto e Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo, habita também com o quebrantado e contrito de espírito.

Santidade é ser humano

Santidade, em um contexto geral, refere-se à qualidade ou estado de ser santo ou sagrado. No âmbito religioso, a santidade envolve pureza, integridade moral e dedicação a Deus ou ao divino. Na teologia, santidade (ou santificação) significa ser separado para Deus, livre do pecado e dedicado a Ele. Em Jesus no entanto, o Santo dos Santos, a santidade é demonstrada através da simplicidade, discrição, dos pequenos gestos, da caridade real, do amor à vida.

A ponta pequena será destruída

O quarto animal, Roma, foi morto por causa de suas palavras arrogantes contra Deus. O diferencial do quarto reinado mundial é a sua arrogância e o juízo preciso de Deus sobre ele: sua morte. Assim, é certo que o último reino é construído em cima de um "cadáver", na visão de Deus. A ponta pequena descrita no capítulo 7 de Daniel tem olhos de homens e fala grandiosamente que surge no império romano e derruba três outras pontas, das dez, sempre é debatida e explorada pelos estudantes da Palavra de Deus. As grandes palavras que saíam da ponta chama atenção do profeta Daniel (Vs.11) cuja aparência era mais firme (Vs.20) até que o quarto animal, sem referência anterior, morre, diferente dos outros cujo domínio foi tirado, mas com continuidade de vida. Na visão do profeta, a pequena ponta fazia guerra aos santos e os vencia (Vs.21) até o juízo final. Ela proferirá palavras contra o Altíssimo e destruirá os santos do Altíssimo, cuidando em mudar os tempos e a lei (Vs. 25), mas o domínio será restabelecido e a pequena ponta será destruída (Vs. 26 e 27).

A cegueira espiritual de Satanás é presente

Apesar de os teólogos e estudiosos não chegarem a um consenso sobre o assunto, a Bíblia mostra claramente que o período dos mil anos da prisão de Satanás é presente. Parte da discordância e dos que pensam que o diabo está solto é devido os muitos males sobre o mundo que indicam a sua atuação, mas (I Jo 1.7; Jo 14.30) por outro lado, significa que ele está restrito, não faz o que quer, só o que Deus permite. Mas a Bíblia assegura que ele está preso nestes mil anos (vs 2), então como entender a sua prisão? Há varios tipos de prisão e a dele é espiritual, são cadeias de escuridão (Ef 6. 12). O verso 6 de Judas (Judas 1:6) refere-se aos anjos que não permaneceram em seu estado original, mas abandonaram sua própria morada, sendo reservados em trevas e cadeias eternas para o juízo do grande dia. Ainda para dar mais suporte o texto da segunda epístola de Pedro, capítulo 2 e verso 4: "Porque, se Deus não poupou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o dia do juízo" (2 Pedro 2. 4). Enfim, o diabo é trevas, está nas trevas; não discerne (Mt 16.23) ou enxerga as coisas da luz, por isso não toca o crente (I Jo 5.18); e vigiemos pois não podemos entrar em sua área (sua jaula de escuridão) (I Pd 5.8).

Roma, do sangue à morte

O "Império de Sangue" não é um termo oficial da Bíblia ou da história romana, mas pode se referir à violência e perseguições associadas ao Império Romano, especialmente em relação aos cristãos. A Bíblia menciona perseguições, como as ordenadas por Nero, e a crucificação de Jesus, que ocorreu sob o domínio romano. O Império Romano do Ocidente, de fato, caiu em 476 d.C., quando o último imperador, Rômulo Augusto, foi deposto por Odoacro, um líder bárbaro. Isso marcou o fim do domínio romano no Ocidente, embora o Império Romano do Oriente (Império Bizantino) tenha continuado por mais mil anos. Roma foi o império mundial que mas tempo persistiu, mas também o que mais perseguiu os cristãos, além de ser responsável pela criação de um cristianismo idolátrico e babilônico. Ah...pra quem ainda tem dúvidas, olhem aí no verso 11 do capítulo 7 do livro de Daniel que mostra claramente que o reino romano foi destruído ("foi morto"). Isso mesmo! Sim...enquanto os outros reinos, na revelação dada ao profeta, ainda tinham uma prolongação de certo espaço de tempo - mas sem domínio (verso 12). O que é isso? A cultura dos outros reinos ainda subsiste? Sim. E do império assassino e cruel? Nada. Era forte como o ferro, impunha a sua vontade na tirania, contudo o juízo chegou e tirou a sua força...Morto

No tempo do pequeno socorro, as lisonjas corromperão

Na Bíblia, a lisonja é frequentemente associada à falsidade e à bajulação, com o objetivo de agradar ou manipular alguém. A lisonja é descrita como elogios excessivos e insinceros, muitas vezes com motivações egoístas. As Escrituras advertem contra a lisonja, especialmente quando usada por falsos mestres para enganar e manipular. Isso aconteceria, segundo o profeta Daniel, no capítulo 11, com frequência no tempo do fim: “...com lisonjas corromperá” (vs. 32). Em continuidade, o profeta fala de um "pequeno socorro" mencionado no verso 34. Uma ajuda temporária que alguns resistentes receberão, mas que não impedirá que muitos outros caiam em lisonjas e enfrentem provações. É, um tempo de pequeno socorro e das lisonjas!

Deus responde a Nabucodonozor

Na Bíblia, Deus responde a Nabucodonosor de maneiras diversas, tanto através de sonhos e interpretações quanto através de eventos milagrosos que o levam a reconhecer o poder e a soberania do Deus verdadeiro. O rei, inicialmente adorador de deuses babilônicos, passa por um processo de transformação, influenciado por Daniel e seus companheiros, culminando em um reconhecimento da divindade do Deus de Israel. Entre as respostas estão contidas as visões dadas a Daniel nos capítulos 2 e 7 de seu livro, Deus revela os Seus desígnios quanto aos reinos ou impérios das nações que se sucederiam no mundo. Mais uma vez, a compreensão destas passagens é de grande importância para o entendimento do cumprimento dos acontecimentos determinados para o fim dos tempos. A revelação divina feita a Daniel com respeito à sucessão dos reinos se deve a um sonho que teve Nabucodonosor, rei dos caldeus, e à sua persistência em querer saber exatamente como havia sido esse sonho e qual seria a sua interpretação. Deus responde aos reis desta terra!