No capítulo 9 do livro do profeta Daniel,
temos um ponto muito importante e básico para se avançar nos demais pormenores
bíblicos da escatologia.
Analisando o contexto, vemos que Daniel
entendeu pelos livros que o tempo da escravidão era de setenta anos. Começou a
orar, confessando os pecados dele e do povo de Israel.
Gabriel é mandado a ele e o instrui
sobre setenta semanas: “setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo...”.
Primeiramente da ordem da saída e para edificar Jerusalém (Ciro) até a vinda de
Jesus (Messias), haverá sete semanas e setenta e duas semanas. As ruas e os
muros edificarão em tempos angustiosos. (Esdras, Neemias)
Então, da vinda de Jesus até o fim, falta uma semana no tempo divino...
O verso 26 aconteceu da destruição de Jerusalém através do general Tito e de lá
para cá, basta ver tantas guerras tivemos... e no 27 está o detalhe mais
importante: “ele firmará aliança com muitos por uma semana...”
Ele está se referindo ao Messias ou ao povo do príncipe? Os romanos faziam
aliança com alguém? Não. Tomavam pela força e impunham suas vontades.
Mas o Messias sim, “este é o novo testamento no meu sangue...”, na sua morte.
Na metade da semana foi cortado o sacrifício, por quê? Ele era o Cordeiro de
Deus.
Completando o entendimento, Jesus morreu na metade da última semana no tempo de
Deus. Faltam três dias e meio, tempo e tempos e metade de tempo, 1260 dias, 42
meses, etc. (que é o tempo das testemunhas...).
Aqui que entra a verdadeira grande tribulação. Jesus subindo ao céu e o dragão
sendo lançado na terra. Sabendo que tem pouco tempo...
“Ai dos que habitam na terra... pois o Diabo desceu a vós e tem grande ira...”.
Hum...
“O sacrifício de Jesus purificou até os céus...”.
Não estaria aí a pedra de toque da escatologia? Certamente.
Pois é...
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