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quarta-feira, 9 de junho de 2021
Dificuldades do profeta Jeremias em seu ministério
O ministério de Jeremias
Ratifico
aqui a ideia de que ministério tem relação intima com o dom e a chamada, e, é a
constância em servir ao Eterno através do dom recebido com a ferramenta que tem
o dom ficando, através da comunhão com o Altíssimo, mais eficaz/eficiente em
sua tarefa espiritual, mostrando ou abrindo campo par uma nova discussão, agora
já no Novo testamento sobre a importância dos frutos ou como alguns estudiosos
gostam de declamar, fruto do Espírito muito bem explicado pelo apóstolo Paulo
aos Gálatas.
Inicialmente
Jeremias profetiza sobre a ingratidão do povo que Ele tinha tirado cativo do
Egito (Jr 2.6) e o Senhor diz que entraria em contenda contra eles (Jr 2.9) e
os questiona o desvio dEle “Houve alguma nação que que trocasse os seus deuses,
posto não serem deuses? Todavia, o meu povo trocou a sua glória pelo que é de
nenhum proveito” (Jr 2.11) e complementa ainda, que eles estavam numa situação
como um ladrão pego em flagrante (Jr 2.26) e que no aperto Ele seria procurado
e responderia para procurarem os deuses que eles adoravam (Jr 2.27-28).
O
Juiz de toda a terra propõe ainda uma reconciliação ao seu povo fazendo a
comparação com uma mulher infiel que foi despedida de seu marido, mas o Senhor
disse que ainda a receberia, trazendo um modelo de casamento que deve ser
mantido pela misericórdia e perdão (Jr 3.1-25).
O
Espírito o constrange a lamentar tanto desvios e obstinações, como que ouvindo
a buzina tocando e a destruição chegando como correção: “Ah! Entranhas minhas,
entranhas minhas! Estou ferido no meu coração! O meu coração ruge; não me posso
calar, porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da
guerra” (Jr 4.19).
Na
aparência do povo que habitava em Jerusalém parecia que estava tudo bem.
Contudo, confiavam no templo e sua religiosidade cotidiana pensando que por
isso não aconteceria nada de mal a eles, então o profeta Jeremias na porta do
templo exorta o povo ao arrependimento e os adverte o que tinha sucedido a Siló
por causa da maldade de Israel com a arca levada para a terra dos filisteus,
ficando sem adorar ao Eterno por muitos anos e reconstituído por Davi (Jr
7.1-14).
Ministério é...
Há
uma alienação na compreensão do significado da palavra ministério devido à
comparação com hierarquia eclesiástica, mas ministério não tem nada a ver com
isso, não está circuncidado apenas à organização da comunidade cristã local, o
entendimento deve ser aumentado no sentido mais radical da palavra, na
essência. Essa alienação não é boa...
A
Palavra diz que Deus dá dons aos homens, e, é verdade que há dons naturais e
espirituais – toda a boa dádiva vem d’Ele. Discuto aqui inicialmente a questão
dos dons espirituais por intentar tratar sobre ministério eclesiástico, então e
por isso, parto da ideia de dons espirituais que são distribuídos para aquilo
que o discípulo cristão for útil como destaca o apóstolo Paulo aos Coríntios.
Aqui
tem que ser tratada outro assunto importante que é a chamada, pois ela tem a
ver com o dom que o Eterno distribui segundo a sua presciência e soberania de
forma liberal e não fica fazendo cobranças indevidas e fora de tempo, mas é
certo que Ele requererá o que foi feito com o dom como relatada nos Evangelhos,
mais especificamente nas parábolas do reino de Deus.
A
incompreensão a meu ver vem do fato que a palavra ministério tem sido utilizada
de forma inconveniente ou incompleta para descrever o desempenho de um cargo
eclesiástico ou pertencer a um (a) grupo/organização religiosa. Mas, não é só
isso, ou esse entendimento, então, e/ou por isso ministério é a constância em trabalhar no reino de Deus
com o dom que Ele deu.
Decifrando a escritura na parede com Dobberahn
Divergindo de São Jerônimo
São
Jerônimo em sua proposta de debater com Porfírio as interpretações do livro de
Daniel se equivoca ao alegar que o anticristo será um homem, a ponta
pequena relatada no capítulo, (Dn 7.8). Apresento a seguir os pontos da
discordância.
A ponta pequena descrita no capítulo
7 de Daniel tem olhos de homens e fala grandiosamente que surge no império
romano e derruba três outras pontas, das dez, sempre é debatida e explorada
pelos estudantes da Palavra de Deus. As grandes palavras que saíam da ponta chama
atenção do profeta Daniel (vs.11) cuja aparência era mais firme (vs.20) até que
o quarto animal, sem referência anterior, morre, diferente dos outros cujo
domínio foi tirado, mas com continuidade de vida. A pequena ponta fazia guerra
aos santos e os vencia (vs.21) até o juízo final. Proferirá palavras contra o
Altíssimo e destruirá os santos do Altíssimo, cuidando em mudar os tempos e a
lei (vs. 25), mas o domínio será restabelecido e a pequena ponta será destruída
(vs. 26 e 27).
Importante ainda ressaltar o
paralelismo deste capítulo 7 com o capítulo 2 do livro do profeta Daniel, o
sonho da estátua referenciando os cinco reinos que o eterno determinou sobre a
terra, sendo o quinto reino, dos pés representados pelos dez chifres do quarto
animal do qual se levanta a pequena ponta. Assim, a pequena ponta se levanta no
império romano e vai até o fim, sempre prosperando contra os santos e mudando
as leis até a sua destruição final.
Pois é...
Visões dadas a Daniel
Os quatro animais (CAP
7)
1 - Os animais (vs 1
a 7)
(os quatro ventos
do céu / o grande mar)
Leão - asas de águia /
arrancadas as asas
coração
de homem / posto em pé
Urso - levantou de um
lado / três costelas na boca
Leopardo- quatro asas e cabeças
/recebe domínio amplo
Terrível,
espantoso, muito forte, diferente, de ferros grandes dentes e unhas, devorava, despedaçava
pisava o sobejo, tinha 10 pontas.
(Questão:
Que reinos representam os quatro animais?)
2- Acontecimentos
seguintes (vs 8 a 14)
a.
uma ponta pequena aparece
-
subiu após as 10 pontas anteriores
-
derribou a três pontas
-
possuía olhos como de homem, e boca que falava
grandiosamente
-
fazia guerra contra os Santos e os vencia (vs
21)
b.
um juízo é estabelecido
-
são postos tronos
-
um Ancião de Dias
vestidos brancos, cabelo como
limpa
trono chamas de fogo e rodas de
fogo
um rio de fogo manava d'Ele
milhares de milhares o serviam
milhões de milhões estavam diante
d'Ele
-
o juízo
abriram-se os livros
a ponta diz grandes palavras
o quarto animal é morto e seu
corpo desfeito
e entregue para ser queimado
é tirado o domínio dos outros animais, é-lhes
concedido prolongação de vida
por certo tempo.
-
um como filho de homem
é lhe dado um domínio eterno
é lhe dada honra e reino sobre
todas as nações
1-
Interpretação
(vs 15 a 28)
-
Os animais são quatro reis que se levantarão ( e
são reinos / vs 23 )
-
Os santos do altíssimo receberão o reino
eternamente
-
O quarto animal
é um reino diferente que devorará toda a
terra
dele sairão dez reis (reinos)
- a ponta pequena
um
outro rei (reino) que abaterá a três reis
se
ensoberbecerá contra o Senhor
destruirá os santos
cuidará em mudar os tempos e a lei
prevalecerá por um tempo, tempos e meio tempo
mas
será tirado seu domínio para o destruir até ao fim
o
reino será entregue aos santos
(Questões: Que
são as dez pontas ou dez reis?
Que é a ponta pequena?
Quem é como o filho do homem?
Os dois animais (CAP
8)
1- O Carneiro: (vs 1 a 4)
-
tinha duas pontas; a última era maior
-
investia para o ocidente, norte e meio dia
2 - O Bode ( vs 1 a 4)
-
vinha do ocidente sem tocar o chão
-
tinha uma ponta notável
-
arremessou-se contra o carneiro, quebrou-lhe as
pontas
-
se engrandecia quando sua ponta quebrou-se
-
quatro outra subiram para os quatro ventos do
céu.
-
Uma nova ponta pequena surge
Cresce para o oriente,
para o meio dia e para a terra formosa
Se engrandece contra o
exército do céu
Tira o contínuo sacrifício
Lança a verdade por terra
e prevalece
Essa assolação duraria
2.300 tardes e manhãs
3 - A Interpretação (vs 15 a 27)
-
Gabriel vem fazê-lo entender
-
É uma visão para o fim do tempo (tempo de ira)
-
O carneiro com duas pontas são os reis da
Média/Pérsia
-
O bode é um rei da Grécia; a 1ª ponta é do 1º
rei
-
Quatro reinos menores resultarão depois
-
A ponta pequena:
Surge
depois que os prevaricadores acabarem
Levantará um rei feroz de cara
Entendido em adivinhações
Se
fortalecerá mas não pelo seu próprio poder
Destruirá maravilhosamente os forte e os santos
Fará
prosperar o engano
Por
causa da tranqüilidade destruirá a muitos
Se
levantará contra o príncipe dos príncipes, mas será quebrado
-
a visão das tardes e manhãs é verdadeira
As setentas semanas
1 - A Oração, confissão e as súplicas de Daniel (vs 1 a 19)
Época:
1º ano de Dario
Filho de Assuero, o medo
Dario, constituído rei dos
caldeus.
Entendimento:
duração das assolações de Jerusalém - 70 anos
Profecia de Jeremias
Jr 25.11 e 29.10
Considerações
em oração: o pecado, a rebeldia, a justiça de Deus, o castigo predito,
a súplica por misericórdia e
restauração.
2 -
Setentas Semanas Preditas (vs
20 a 27)
-
Gabriel vem instruir-lhe
-
Setentas semanas determinadas sobre o povo e a
santa cidade:
Para: - extinguir a
transgressão
- expiar a
iniquidade
- trazer a
justiça eterna
- selar a visão e a
profecia
- ungir o Santo dos
Santos
Início: - desde a saída da
ordem para restaurar e para edificar Jerusalém
Os períodos: - sete semanas e (mais)
- sessenta e
duas semanas (total 69 semanas)
- ruas e
tranqueiras se reedificarão mas em
tempos angustiosos
Término desse período: até o
Messias
Depois: - será tirado o Messias
(70ª
semana) - o povo do príncipe
que há de vir, destruirá a cidade e o santuário
- até o fim
haverá guerra, estão determinadas assolações
- o Messias
fará concerto com muitos por ma semana
- na metade da
semana cessa o sacrifício e ofertas de manjares
- vem o
assolador, isso até a consumação
- o que está
determinado virá sobre o assolador
Obs: - está em curso a
última semana
- o Messias fez
o concerto perpétuo pela cruz
- o cessar
sacrifício e ofertas corresponde a exposto em Hebreus 10.5 a 10.
Pela morte de Jesus são desnecessários e inúteis os sacrifícios da lei. Pela
destruição do templo são impedidas as ofertas e cultos levíticos.
- a assolação
irá até o fim; relacionado à multiplicação da iniquidade (Mt 24.12; Dn 12.1)
- 3 e 1/2
dias (Fim da última metade da semana, relacionadas a 3 e 1/2 períodos de tempo.
IV - Outras
revelações (CAP 10 A 12)
1-
Visão
Junto ao Rio Hidequel
a. Tristeza
de Daniel (vs 1 a 3)
Época: 3º ano de Ciro, o persa
Causa:
revelação de uma guerra prolongada
b. O
homem vestido de linho (vs 4 a 9)
Semelhança com a descrição de
Apocalipse 1.13 a 17a
c. Um segundo personagem
(vs 10 a 21)
-
fortaleceu-o
-
veio por causa das orações de Daniel (vs 12, 14)
-
as lutas nos lugares celestiais (vs 12, 20, 21)
2 - Uma Sucessão de
reinos e suas guerras (cap 11)
a. últimos
acontecimentos na Média/Pérsia (vs 1e 2)
b. o
reino da Grécia (vs 3 e 4)
c. guerras
sucessivas entre os reinos do sul e norte ( vs 5 a 45)
-
relacionam-se os versos 43 a 45 com Ezequiel
38.16 e 39.11.17?
-
são acontecimentos do tempo do fim? (Dn 8.26 e 12.1,2)
-
desolação e profanação; purificação e provação
dos santos (VS 30 a 35)
3 – Conclusão (cap 12)
-
naquele tempo (vs 1) (cf Dn 11.45) ; Miguel se levanta
-
tempo de angústia qual nunca
houve;
-
livramento dos inscritos no livro da vida (cf Ap 20.15 )
-
ressurreição e juízo ( vs 2
) (cf
João 5.28,29)
-
glória dos justos (vs 3 )
-
fecha estas palavras até ao fim
do tempo ( vs 4 )
* observar versos 8 e 9, cf Ap 22.10
* muitos correrão de uma parte para outra
* a ciência se multiplicará
-
a visão e o tempo de duração das maravilhas (vs 5 a 12 )
* o juramento de
cumprimento do predito (vs 7)
* o tempo: um tempo, de tempos e
metade de um tempo quando
acabarem de destruir o poder do povo santo
cf
Dn 7.25 ; Ap 12.14
Ap 11.3 ; Ap 12.6 ( 1260 dias)
Ap 1.5-7 ; ( 42 meses ) (Dn 7.21,25)
-
muitos
serão purificados, embranquecidos, provados cf cap
11.33, 35
-
novos períodos de tempo ( vs 11, 12 )
*desde que for tirado o sacrifício
contínuo e posta a abominação
(1290 dias)
(Dn 11.31 ; 8.10-14)
*bem aventurado o que espera e chega até 1335 dias
* Daniel estará na
sua sorte no fim dos dias (vs 13 )
Acontecimentos na corte dos reis
I - O reinado de Nabucodonosor
1 - Os Nobres Judeus (cap I)
a.
O cativeiro de Jeoiaquim e seus nobres (vs 1 e
2) - (II Rs 24.1-4/ II Cr 36.5-7)
b.
A determinação do Rei ( vs 3 a 5)
c.
Os nobres escolhidos ( vs 6 e 7)
seus
nomes:
- Daniel
significados: Deus é meu Juiz
-
Hananias
Jeová é clemente
-
Misael
Quem é igual a Deus
-
Azarias
Ajudado por Jeová
novos nomes:
-
Beltessazar significados: Bel protege sua vida
-
Sadraque
-
Mesaque
-
Abednego
Servo de Nego
d.
O propósito de santificação ( vs 8 a 16)
e.
Os dons dados por Deus ( vs 17 a 21)
- dons comuns
aos quatro: conhecimento e inteligência em letras sabedoria.
- dom
específico de Daniel: entendimento em visões e sonhos
-
foram achados 10 vezes mais sábios.
2 - O Primeiro sonho de
Nabucodonosor
a.
Os sábios não sabem dar resposta ao Rei (vs 1 a
13)
b.
Daniel e companheiros recebem socorro de Deus
(vs 14 a 24)
c.
O sonho do Rei (vs 25 a 35)
A
interrogação do Rei: O que será depois destas coisas?
A
resposta de Deus: A Estátua.
1º
Cabeça - ouro
2º
Peito / braços - prata
3º
Ventre / coxas - cobre
4º Pernas
- ferro
5º Pés - ferro / lodo
6º A PEDRA CORTADA SEM MÃO
** SE TORNA UM MONTE
Os pés são
esmiuçados e também o restante da estátua.
d. A interpretação (vs 36 a 45)
Nabucodonosor e seu reino é a cabeça.
Sucedem-lhe outros reinos inferiores e com
características próprias; representados nas partes de prata, cobre, ferro e
ferro/lodo.
O quinto reino seria um reino dividido
(Questão: misturar-se-ão... com semente humana?)
Mas a Pedra
é o início de um grande, extenso e eterno reino.
Todos os reinos anteriores seriam
desfeitos.
Questão: O que significa Pedra?
O que significa Monte?
Quais são os reinos representados na Estátua?
d.
Os jovens são honrados (vs 46 a 49)
3 - A Estátua de Ouro (cap 3)
a.
A rebeldia de Nabucodonosor (vs 1 a 7)
b.
A fidelidade de três judeus (vs 8 a 18)
c.
O livramento ( vs 19 a 27)
d.
O decreto do Rei (vs 28 a 30)
4 - O Segundo Sonho de Nabucodonosor (cap
4)
a.
Antecedentes (vs 1 a 7)
É
Nabucodonosor quem narra.
b.
O sonho da grande árvore (vs 8 a 18)
c.
A interpretação ( vs 19 a 27)
d.
Cumpre-se o sonho profético (vs 28 a 33)
e.
Nabucodonosor glorifica a Deus (vs 34 a 37)
II - O reinado de Belsazar
(CAP 5)
1-
A
Festa Profana ( vs 1 a 4)
2-
A
Inscrição ( vs 5 a 12)
Ninguém a sabe ler,
nem interpretar.
3-
Daniel
repreende (vs 13 a 24)
Daniel dispensa as
honras.
Tendo Belsazar
conhecido as maravilhas de Deus, não o glorificou, antes profanou os objetos
que lhe foram consagrados.
4-
A
tradução e interpretação da escrita (vs 25 a 31)
- A
interpretação:
Mene - Contou Deus o teu reino e
acabou
Tequel - Pesado foste na balança
e foste achado em falta
Peres - dividido foi o teu reino
e deu-se aos medos e aos persas.
- Naquela mesma noite morre Belsazar, o
caldeu.
- Assume o trono Dario, o medo, na idade
de 62 anos. (Obs: Dario, filho de Assuero, da nação dos medos - (Dn 9.1)
1-
A
Organização do Reino (vs 1 a 3)
(120 presidentes / 3 príncipes)
2 - A Artimanha de
homens falsos (vs 4 a 17)
- O decreto
injusto
- Daniel não se
perturba
- A acusação e a
sentença
3 - O Livramento (vs
18 a 24)
- A atitude do Rei
- Um anjo fecha
a boca dos leões
- A condenação
dos ímpios
4 - Deus é
glorificado por Dario (vs 25 a 28)
Elucidando o livro do profeta Daniel
O
livro de Daniel é um dos mais prestigiados no mundo, sendo citado inúmeras
vezes no Novo Testamento, demonstrando, a sua importância e se constitui referência
bíblica ao tratar de vários assuntos, sejam históricos em relação à humanidade
e à Igreja, escatológicos e proféticos, entre outros.
Daniel profetizou durante
o cativeiro de Israel na Caldéia desde o 3º ano Jeoiaquim, Rei de Judá até o 3º
ano de Ciro, o Persa e alguns assuntos são fortemente ecoados como o
compromisso demonstrado através da firmeza e a coragem de Daniel em obedecer a
Deus em meio a perigos e da mesma forma a soberania de Deus sobre todos os
acontecimentos da história.
Como uma sugestão para
uma melhor compreensão e estudo sistemático do livro, sugere-se que seja dividido
em duas seções, sendo a primeira dos capítulos 1 ao 6 com os acontecimentos na
Corte dos Reis e a segunda dos capítulos 7 ao 14 com as visões dadas a Daniel.
A
primeira seção ainda será subdividida em três partes sendo que na primeira serão
relatados os fatos do reinado de Nabucodonosor (cap 1 a 4), após essa parte
inicial, serão descritos os episódios do reinado de Belsazar (cap 5) e finaliza
com as ações do reinado de Dario (cap 6).
A
segunda seção será subdividida em quatro partes, sendo a primeira com as visão dos
quatro animais (cap 7), em sequência a visão dos dois animais ( cap 8), na
terceira parte será estudada as setenta semanas (cap 9) e, concluindo a segunda
seção, serão apresentada outras revelações
do profeta (cap10 a 12).