Essa foi a pergunta de Filipe para o eunuco etíope que lia o livro do
profeta Isaías, mas sem entender direito o sentido das palavras. Transfiramos,
pois para nós: entendemos o que lemos?
Esse questionamento mostra-nos a importância do ensino e da evangelização.
São dois braços que devem andar juntos para a salvação de almas e sua posterior
edificação em Cristo através do ensino, mas gostaríamos de enfocar sobre qual
tem sido o nosso esforço para compreendermos melhor os escritos sagrados. Temos
procurado o conhecimento de Deus através da Bíblia como se busca a prata e como
a tesouros escondidos como relata o texto abaixo?
“Se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares,
então, entenderás o temor do SENHOR, e acharás o conhecimento de Deus” Pv
2.4 e 5
Somos muitas vezes covardes e acomodados com o pouco que sabemos e não
buscamos crescer no conhecimento. Usamos até mesmo versículos bíblicos (“As
coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus...”) para continuarmos estáticos
no aprendizado e não clamamos como o salmista “desvenda os meus olhos, para que
veja as maravilhas de tua lei”. (Sl 119.18)
E em outras ocasiões buscamos o conhecimento dEle no lugar errado,
enquanto que o versículo 6 do capítulo 2 de Provérbios de Salomão, diz que: “da
boca do Senhor é que vem o conhecimento e o entendimento” e em outro lugar das
Sagradas Escrituras diz que “a lei sairá de Sião”. Não diz que o
conhecimento viria dos concílios, se bem que de lá veio alguns ensinos
inspirados por Ele. Nem de teólogos ou evangelistas, mas que viria de
Deus, dEle próprio. "A unção do Santo nos ensina tudo" ou
apenas alguns assuntos? Tudo.
Outra pergunta é se temos colocado à prova o que temos aprendido. Este é
verdadeiramente o conselho de Deus? Ele continua respondendo os seus servos ou
não tem prazer em nos responder em relação às diversas dúvidas? O conselho do
apóstolo Paulo a Timóteo é para ele “manejasse bem a Palavra da Verdade”.
Manejar bem é saber inclusive os detalhes, é estar aberto e pronto para
aprender sempre...
Ainda dentro desta busca em se aproximar mais da vontade divina, não
podemos também nos esquecer de que a "inspiração da Bíblia é plenária no
sentido de que Deus colocou na mente dos santos escritores sagrados não só a
ideia ou o conceito da mensagem recebida dEle, mas, além disso, guiou-os
sobrenaturalmente na escolha das palavras". Quantos comentaristas com
diversos interesses tentando “facilitar o entendimento da Palavra” e na verdade
tem é se distanciado dos originais bíblicos, do sentido original, da essência
(radical é ter ligação com as raízes)?
Quantas doutrinas ensinadas hoje em dia de maneira errônea - sendo que a
bíblia apresenta apenas uma citação em um ou outro versículo e alguns constroem
com “muita criatividade”, diga-se de passagem, uma doutrina. Pergunta-se: por
que será que nem o apóstolo Paulo, um dos apóstolos que mais foi útil na
história da Igreja no ensino e pregação, escreveu sobre alguns assuntos
defendidos por muitos usando de maneira errônea, em confronto com a orientação
bíblica, até conceitos de filosofia e outros? Será que Paulo se esqueceu de
comentar esses assuntos? Se a inspiração é plenária, então os escritos são
completos... Não basta o maná?
Na verdade falta temor para muitos, com orgulho enorme e sem a perfeita
percepção das coisas de Deus, espalham suposições fantasiosas que são
perecíveis, causando discórdias e desvios. Por que não buscam primeiro uma
direção do Dono da Palavra?
Pois é...
Precisamos mais da graça, temor e comunhão com Ele para melhor
entendermos a verdadeira herança divina que é a sua Palavra, crescermos no
entendimento, entendermos o que estamos lendo, se é que estamos ainda lendo!
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Obrigado. Já sou seu seguidor...
ResponderExcluirEm Cristo,
Esdras