O profeta Isaías profetizou nos tempos
de divisão entre os reinos do sul e norte. O povo do norte, mais afastado de
Deus devido à falta do templo e consequentemente da contínua vida sacerdotal,
sacrifícios, etc. – e ainda agravado com a criação de ídolos em Dã e Berseba –
uma preocupação com uma possível perda de fiéis?
Nesse verso não seria uma reclamação
através de uma comparação entre Israel QUE NÃO O CONHECIA e o jumento que
conhece a manjedoura de seu dono e o boi que não desconhece o seu possuidor?
Certamente que o divino entendia que
mesmo que castigasse mais o seu escolhido ainda mais se rebelaria?
Mas por que a visão do eterno prioriza
a “filha de Sião” e faz paralelos com a cabana na vinha ou a choupana no
pepinal não seria que Ele mesmo estava guardando com muito zelo um resto dentro
do povo que se chamava pelo seu nome e esta “cidade sitiada” era na verdade a
sua alegria e contentamento. Através dela e por ela ainda existia um chamado
povo eleito, pois o que havia na visão dEle era um aglomerado pernicioso como
Sodoma e Gomorra?
Incensos que eram abomináveis, mãos
cheias de sangue... entretanto não sabiam fazer o bem.
O problema aqui não seria a falta de
poder de Deus para limpá-los e sim a falta de vontade e arrependimento sincero
para melhorar os caminhos tortuosos? É...
Qual seria a análise da obra dEle hoje
em dia? O boi continua a conhecer o seu possuidor, o jumento a manjedoura do
seu dono e nós ainda O desconhecemos?
Somos a cabana na vinha, a choupana no
pepinal, a cidade sitiada? Há esperança para o remanescente de Israel?
Sim, há um resto que será salvo e precisamos fazer parte dele.
Hum...
Pois é...
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