No passado, os profetas anunciaram a
vinda de um libertador, um ungido que operaria a salvação e a glória do Israel
de Deus – era o Cristo, ou Messias. Esses testemunhos se cumpriram quando Deus
enviou ao mundo seu Filho Jesus.
Contudo, estando ainda entre nós, o
próprio Cristo não apenas ensinou que era necessário que Ele voltasse para o
Pai – o que se cumpriu na Sua morte e ressurreição – mas que Ele viria ainda
uma última vez, com o objetivo de levar os Seus discípulos para estarem com Ele
na eternidade – é o arrebatamento da Igreja. Assim, como a vinda de Jesus e o
arrebatamento da Igreja geralmente aparecem relacionados na Bíblia, trataremos
de ambos os assuntos nesta lição.
É evidente que as Escrituras falam da
vinda de Cristo não apenas em relação à Sua manifestação em carne “para tirar
os pecados de muitos”, mas também de uma segunda vinda, “sem pecado, aos que o
esperam para salvação” (Hb 9.28). O objetivo desta última manifestação do
Senhor é o de pôr um fim neste mundo mau e inaugurar o estado eterno de
felicidade e descanso para os santos nos céus (1 Co 15.24-28; 2 Ts 1.6-10).
Diferentemente da Sua primeira vinda,
quando se manifestou em carne com grande simplicidade, padecendo desprezos e
graves humilhações, Sua próxima vinda será poderosa e gloriosa, com grande
estrondo e abalo sobre o mundo (Mt 26.63-64; 2 Pe 3.10-13; Ap 6.15-17).
Precisamos estar atentos para o fato de que não haverá segunda oportunidade (Mt
25.11); será como nos dias de Noé e de Ló – quem estava na condição de ser
salvo o foi, mas os demais pereceram (Mt 24.37-39; Lc 17.28-30). Para o justo,
será a entrada no gozo da vida eterna no reino de Deus; para o ímpio, haverá
eterna perdição (Mt 25.46).
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