terça-feira, 6 de agosto de 2024

Deserto, lugar de segurança

Deus ao tirar o seu povo do Egito, conduziu-o à terra prometida passando pelo deserto. Entretanto, a maioria do povo foi destruída no deserto por incredulidade. Deus mostrou a realidade deles, e não era boa. No deserto eles deveriam morar em cabanas, para lembrarem que estavam de passagem para Canaã. Ali não era sua terra. Voltar ao Egito significava desvio da vontade soberana, e deserto é lugar de passagem...entre o Egito e a terra prometida! Será que muitas vezes, agindo sem sabedoria, podemos também estar tendo saudades do Egito? De alguma coisa que tínhamos em nossa vida anterior? No deserto temos diferentes temperaturas, falta de água e várias outras dificuldades, mas não é isso mesmo que Ele quer, que dependamos Dele? Depois, já na terra prometida, após o período dos juízes, temos o povo de Israel querendo ser igual às outras nações: “dá-nos um rei que nos julgue”, pediram eles. Contudo o Senhor reinava em Israel. Eles não viam mais isto? Em algum momento eles viram? No deserto também parece um sujeito esquisito que em virtude do seu papel fundamental de preparar os corações dos israelitas para identificar e receber o Messias, o ministério de João merece ser analisado cuidadosamente (Lc 1.57, 62-64, 76-79) e após cumprir seu breve ministério, foi degolado a mando do tetrarca Herodes por causa da repreensão que este recebera do profeta por haver tomado a mulher de seu próprio irmão (Mc 6.17-27). No Apocalipse há também uma menção em que a igreja está protegida do Dragão no deserto: 1260 dias (v. 6), ou ainda um tempo, e tempos, e metade de um tempo (v. 14) – o mesmo período em que, conforme vimos no capítulo anterior, a cidade e o átrio estão entregues às nações e as duas testemunhas estão profetizando (Ap 11.2, 3). Deserto é lugar de proteção!

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