sábado, 14 de setembro de 2024

A justiça social e o amor às riquezas

Na Palavra há a exortação do Senhor quanto às riquezas: “Não ajunteis tesouros na terra”, e: “Ajuntai tesouros nos céus”, nas quais o Seu propósito não é condenar as riquezas em si, desde que estas sejam fruto do nosso trabalho (cf. Ec 3.13); mas sim o amor às riquezas que leva o homem a fazer delas um fim em si mesmo, ansiando por obtê-las e confiando na abundância delas, mudando o seu foco na vida. Junto com o amor às riquezas há ainda a desconsideração das orientações divinas quanto à sensibilidade no tratamento com o próximo algo bem notório nas letras sagradas pois as vinhas não poderiam ser rabiscadas, nem os cantos dos campos, bem como ser colhidos os bagos caídos, pois seriam utilizados e aproveitados pelos pobres e estrangeiros. Por fim, os religiosos que se dedicam aos jejuns e não atendem aos pobres, o profeta os orienta que o verdadeiro jejum é repartir o pão com os famintos, em suma, fazer justiça social.

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