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sexta-feira, 4 de abril de 2025
Não imponhas precipitadamente as mãos!
Cães têm a boa fama de serem os melhores amigos do homem.
Contudo na Bíblia há uma conotação diferente, como de falso obreiro.
No livro de Deuteronômio, capítulo 23 e verso 18 está escrito: “Não trarás salário de prostituta nem dinheiro de cão à Casa do SENHOR, teu Deus, afim de pagar algum voto, porquanto o SENHOR, teu Deus, por ambos tem repugnância”.
Esta expressão, cão ou cachorro em hebraico, é usada como uma forma depreciativa para se referir a homens que se prostituem, que se vendem, de caráter nada bom ou impróprio.
Na tradição judaica do A.T., o termo "cães" era aplicado a todas as pessoas que se envolviam com práticas impuras em rituais religiosos e procedimentos imorais contrários à Lei de Deus.
No livro do profeta Isaías, Deus condena o comportamento dos lideres de Israel e os chama de cães devoradores e pastores sem entendimento, descomprometido com Deus e com o povo, que buscam vantagens para si: “ As sentinelas de Israel estão cegas e não tem conhecimento, todas elas são como cães mudos, incapazes de latir. Deitam-se e sonham; só querem dormir. São cães devoradores e insaciáveis. São pastores sem entendimento; todos seguem seu próprio caminho, cada um procura vantagem própria” (Is.56.10,11).
No Novo Testamento, o apóstolo Paulo escrevendo aos filipenses, também faz uso do termo "cães" ao se referir aos falsos obreiros. Ele diz: “Tomai cuidado com os "cães", cuidado com esses que praticam o mal, cuidado com a falsa circuncisão” (Fp.3.2).
O apóstolo usa a expressão "cães" para demonstrar a irracionalidade e a ferocidade com que os falsos mestres se opunham ao verdadeiro Evangelho.
A gravidade das heresias que eles ensinavam, podiam causar resultados comparados ao ataque de um "cão" devorador.
A exigência bíblica ao obreiro é clara: "Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? )" (1 Tm 3.2-5).
Não imponhas precipitadamente as mãos!
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