Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus! esdrasneemiasdossantos@gmail.com Read it in english: http://thebiblebythebible.blogspot.com.br/
domingo, 30 de novembro de 2025
Abrindo os olhos
A frase "Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei" é um verso do Salmo 119, mais especificadamente o 18.
Ele expressa um pedido para que Deus ilumine a visão espiritual do indivíduo para que ele possa compreender e apreciar a profundidade e a beleza da Sua Palavra.
O versículo reflete a necessidade de uma intervenção divina para enxergar a verdade da lei de Deus, além da compreensão meramente intelectual.
O verso não se refere a uma abertura física dos olhos, mas sim a uma iluminação espiritual.
Pede-se que Deus remova o que obscurece a percepção e permita uma visão mais profunda da Sua verdade.
O salmista reconhece que essa percepção profunda não é algo que pode ser alcançado apenas pela inteligência humana, mas é uma obra que Deus pode realizar, um toque de graça e unção em sua vida.
A prece é por uma visão renovada da sabedoria contida nas Escrituras, permitindo que a Palavra de Deus transforme a perspectiva e enriqueça a vida do crente.
A oração faz parte de um salmo mais longo (Salmo 119), onde o autor expressa seu desejo de viver de acordo com a palavra de Deus e pede ajuda para compreendê-la melhor.
Gotejando a doutrina
A frase "goteje a minha doutrina como chuva" vem do discurso profético de Moisés, e, é em uma citação bíblica no livro de Deuteronômio.
Nela há o ensinamento de se ensinar a Palavra de forma suave e penetrante, como a chuva e o orvalho (Dt 32.2-4).
Assim como a chuva revigora a terra, a doutrina deve nutrir e dar vida àqueles que a ouvem.
Significa que a doutrina e as palavras devem ser transmitidas de forma gentil e constante, assim como a chuva suave sobre a terra ou o orvalho sobre a relva.
O objetivo é que o ensino seja refrescante e benéfico, causando um efeito positivo e duradouro, como a chuva que faz germinar a vida.
O sábio, em Provérbios, diz que a "doçura dos lábios aumenta o ensino" ou a "doçura no falar aumenta o saber".
Isso significa que palavras gentis e agradáveis, ditas por alguém prudente, tornam o processo de ensino mais eficaz e bem-sucedido.
A forma como uma pessoa se comunica, com gentileza e doçura, facilita a absorção do que está sendo ensinado.
Em contraste, o ensino vindo de uma pessoa que fala com amargura ou tolice não será tão eficaz.
O coração sábio instrui a boca, que por sua vez promove a instrução. A "doçura dos lábios" é a manifestação externa dessa sabedoria.
Palavras agradáveis são comparadas a um favo de mel, que são doces para a alma e trazem cura (Pv 16.21 B).
Isso tudo se enquadra na frase "o sábio discernirá o tempo e o modo" especificamente do livro de Eclesiastes.
Ela significa que a pessoa sábia tem a capacidade de escolher o momento e a maneira corretos para agir em cada situação, sabendo que há um tempo e um método adequados para realizar todas as coisas.
A sabedoria envolve reconhecer o momento oportuno para realizar uma ação.
Envolve ainda discernir a maneira mais apropriada de agir.
Ao ter essa sabedoria, a pessoa evita o sofrimento desnecessário e age com precisão, resultando em resultados mais consistentes e permanentes.
A passagem de Eclesiastes explica que "há tempo para todo propósito debaixo do céu", o que reforça a ideia de que cada ação tem seu momento e sua maneira ideal (Ec 8.5-6).
sábado, 29 de novembro de 2025
Sendo conservado em Paz
A frase citada é do livro de Isaías e significa que Deus promete manter em perfeita paz aqueles que confiam n'Ele.
A Paz através de Deus foi profetizada setecentos anos antes de Jesus nascer, o profeta Isaías disse: "Porque um menino nos nasceu ... e se chamará o seu nome ... Príncipe da Paz" (Is 9.6).
A passagem enfatiza que a verdadeira paz não vem da ausência de problemas, mas da confiança no Senhor, que é visto como uma "rocha eterna"(Is 26.3-4).
A pessoa que se mantém com o propósito firme, com o coração voltado para Deus e sua fé inabalável em Deus, mesmo diante de dificuldades, é apto a receber essa paz.
Essa Paz, "ultrapassa o entendimento", que não depende das circunstâncias externas, mas de uma profunda conexão espiritual (Fl 4.6,7).
O próprio Jesus confirmando o profeta disse: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).
sexta-feira, 28 de novembro de 2025
O marido da igreja
A frase " a igreja tem marido" faz referência a uma passagem bíblica, encontrada em Jeremias, onde Deus compara a infidelidade de Israel com a infidelidade de uma mulher ao seu marido.
Ambas as partes se sentem abandonadas e desonradas por Deus .
Assim sendo, o relacionamento bíblico com Deus é como o compromisso de um matrimônio (Jr 3.1,12-14).
Então, a igreja é simbolicamente chamada de "esposa" de Cristo, representando uma relação de união e fidelidade mútuas.
Essa metáfora é encontrada na Bíblia, especialmente na passagem de Efésios 5, onde o apóstolo Paulo descreve como Cristo ama a igreja, se entregando por ela para santificá-la, assim como um marido ama sua esposa.
quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Verdade é o cinto dos rins
A frase é uma adaptação do versículo bíblico no livro do profeta Isaías, que diz: "A justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus rins".
No contexto da Bíblia, "cingir os lombos" simboliza estar preparado, alerta e pronto para agir com diligência, o que significa que a justiça e a verdade seriam qualidades centrais que guiam as ações do Messias (Is 11.5).
Do mesmo modo "cingir os rins" significa prontidão para o serviço.
Quando da instituição da primeira Páscoa, em antecipação à saída do Egito, Deus ordenou ao seu povo que comesse, mas tendo primeiro cingido os seus lombos, portanto, preparando-se para o que se iria seguir: "Comê-la-eis desta maneira: os rins cingidos, as sandálias nos pés, e o cajado na mão. Comê-la-eis à pressa. É a Páscoa em honra do Senhor" (Ex 12.11).
Também no Novo Testamento, para além de Paulo, Pedro falou na preparação para servir (em grego: dio anazwsamenoi tav osfuav thv dianoiav, também traduzido: "cingindo os lombos do vosso entendimento"): "Por isso, de ânimo preparado para servir e vivendo com sobriedade, ponde a vossa esperança na dádiva que vos vai ser concedida com a manifestação de Jesus Cristo. Como filhos obedientes, não vos conformeis com os antigos desejos do tempo da vossa ignorância; mas, assim como é santo aquele que vos chamou, sede santos, vós também, em todo o vosso proceder, conforme diz a Escritura: ‘Sede santos, porque eu sou santo’" (1 Pd 1. 13-16).
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Quem deu crédito a nossa pregação?
A frase "quem deu crédito à nossa pregação" é uma citação bíblica do profeta Isaías que questiona quem acreditou na mensagem sobre o "braço do Senhor", ou seja, o Messias.
A resposta bíblica e teológica é que aqueles que acreditam são os que dão ouvidos à Palavra de Cristo, se arrependem, aceitam o sacrifício de Jesus e creem em sua salvação.
A fé vem pelo ouvir a palavra, e aqueles que creem verdadeiramente dão valor e creditam a mensagem pregada.
A pergunta foi feita por Isaías para expressar a pouca aceitação da sua mensagem sobre o futuro Messias, que seria desprezado e sofreria.
Jesus crucificado
A Páscoa judaica, ou Pessach, celebra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito, simbolizando a passagem e a liberdade.
A festividade dura uma semana, é celebrada com base no calendário judaico e inclui refeições rituais como o Sêder, a leitura da Hagadá e o consumo de pão sem fermento (matzá).
A palavra "Pessach" significa "passagem", referindo-se à passagem do anjo da morte pelas casas dos hebreus e à travessia do Mar Vermelho.
É uma celebração da liberdade e da libertação do povo judeu da escravidão no Egito.
É uma festa de oito dias, celebrada no início da primavera judaica, no mês de Nissan.
O jantar ritual que marca o início das celebrações.
É uma refeição com diversos pratos e simbolismos eternos.
A passagem do Senhor pela terra do Egito e consequente saída do seu povo para o deserto, foi marcada com muitos sinais, alguns deles imitados pelos magos.
Mas, a partir da praga dos piolhos, eles mesmos disseram: “isto é o dedo de Deus”.
Um cordeiro sem mancha era reservado até o décimo quarto dia, cujo sangue era colocado na verga e ombreiras da porta da casa.
A carne, assada no fogo, era comida com pães asmos e ervas amargosas. Ainda com os lombos cingidos, com os sapatos nos pés e o cajado na mão.
Mas, como muitos, até cristãos, a comemoram este importante evento bíblico?
Chocolate, mas – não era erva amargosa?
Coelho não era um animal imundo?
E desde quando ele bota ovo?
Seria esta a páscoa de Cristo ou estamos aceitando fermentos, comércio, chocolate redondo?
terça-feira, 25 de novembro de 2025
O dia do juízo
O apóstolo Pedro, em sua segunda carta, capítulo 3, versículo 7, disse que "os céus e a terra que agora existem" estão reservados para o fogo.
O contexto é o seguinte: "Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios" (2 Pd 3.7).
Infere-se assim que o objeto que ele menciona estar reservado para o fogo é o mundo atual, ou seja, "os céus e a terra que agora existem", que serão destruídos no Dia do Juízo.
Acrescenta-se ainda os homens ímpios, e, tudo isso dentro de um mesmo acontecimento: "o dia do juízo".
O Juízo Final na Bíblia é um evento futuro onde Deus julgará toda a humanidade com justiça, após a ressurreição dos mortos e a segunda vinda de Jesus Cristo.
Os justos, que tiverem fé em Jesus, receberão a vida eterna, enquanto os que não creem serão julgados e condenados ao lago de fogo (segunda morte).
Deus julgará todos os seres humanos, vivos e mortos, sem exceção.
Após o julgamento, a Bíblia descreve um novo céu e uma nova terra, onde Deus enxugará as lágrimas e não haverá mais morte, dor ou sofrimento.
Boa vontade de Deus para com os homens
Distorcer as Escrituras é interpretar ou usar a Bíblia de forma errada, geralmente para justificar ações ou crenças que não são fiéis ao seu conteúdo original.
Isso pode ocorrer ao omitir partes do texto, acima-lo com interpretações errôneas ou negar seletivamente o seu ensino, como um método para que o intérprete use a palavra de Deus para justificar o pecado (2 Pd 3.16).
Deixar de fora trechos da Bíblia para que o texto pareça dizer algo que ele não diz.
Por exemplo, a expressão: "Boa vontade de Deus para com os homens" que é a manifestação de favor divino que é direcionado a todos que o recebem pela fé e buscam viver de acordo com Sua vontade é trocada por ... Paz na terra aos homens de boa vontade (Lc 2.14).
Acrescentar à mensagem original para criar um novo significado, frequentemente para justificar o pecado.
Forçar uma interpretação que não está no contexto ou na intenção original do autor, como a negação da segunda vinda de Cristo.
Negar a aplicação de certos ensinamentos bíblicos a nós mesmos, como ao dizer que o Sermão da Montanha ou os ensinamentos de Paulo eram para outras épocas e culturas.
domingo, 23 de novembro de 2025
O Evangelho é sobre "ser"
O "evangelho do ter" não é um termo bíblico, mas uma expressão usada para criticar uma visão do cristianismo que se foca excessivamente em bens materiais e sucesso financeiro.
Na Bíblia, a mensagem principal é sobre o Reino de Deus, a salvação por meio de Cristo, a vida eterna, a salvação e a fé, e não a acumulação de riqueza.
O próprio Jesus alertou sobre a dificuldade de um rico entrar no Reino e a importância de não servir a Deus e ao dinheiro.
Há o perigo da religião disfarçar a centralidade do coração, não amando a Deus acima de todas as coisas.
O religioso, pode, em primeiro lugar, como o jovem rico que amava as riquezas, e Jesus diz que é muito difícil para aqueles que confiam em riquezas entrar no Reino de Deus.
A soberba precede a ruína
A frase "a soberba precede a ruína" significa que o orgulho excessivo e a arrogância podem levar ao fracasso e à destruição.
A ideia central é que o sentimento de superioridade pode cegar as pessoas para o perigo, levando-as a atitudes imprudentes que resultam em seu próprio fim (Pv 16.18).
No segundo livro das Crônicas, capítulo 26, há o relato da história do rei Uzias que reinou em Jerusalém 55 anos.
A Palavra testifica que ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme seu pai Amazias.
Buscou a Deus e Ele o fez prosperar!
Voou a sua fama até muito longe e foi maravilhosamente ajudado até que se tornou forte.
Entretanto, quando estava forte, exaltou-se o seu coração, até se corromper; e transgrediu contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do senhor para queimar incenso no altar do incenso.
Advertido pelos sacerdotes que o resistiram, Uzias se indigna contra eles, contudo o Senhor o feriu de lepra, e ele ficou leproso até a sua morte.
Um histórico excelente e humildade e busca ao Senhor, com fim soberbo e trágico.
Há rei em Israel
A frase "e entre eles se ouve o alarido de um rei" é uma citação bíblica do livro de Números, que descreve a bênção proferida pelo profeta Balaão sobre o povo de Israel.
A frase significa que, apesar da tentativa do rei Balaque de amaldiçoar os israelitas, a única coisa que se ouve entre eles é o som da vitória e da aclamação do seu rei, que é Deus (Nm 23.21).
O profeta ambiciosos, contratado pelo rei Balaque para amaldiçoar Israel, é compelido pelo Senhor a proferir apenas bênçãos.
A expressão "alarido de um rei" refere-se à celebração, à aclamação e à força do povo de Israel, pois o Senhor, seu Deus, está com eles, e não há iniquidade ou maldição que possa prevalecer contra eles.
sábado, 22 de novembro de 2025
Sacudindo as suas cordas
Há o entendimento de muitos cristãos que o Senhor Jesus reinará aqui na terra por um período de tempo (mil anos). Esquecem primeiramente que Ele reina desde sempre e o seu reino é espiritual e eterno, não passará jamais, ao contrário dos reinos deste mundo que são momentâneos.
O Senhor e sustentador de tudo fez a terra para o homem, que ao invés de reconhecer a sua majestade e soberania, prefere viver “independente” do Criador, de acordo com seus interesses, conforme diz o salmista no Salmo 2 e verso 3, parte B: [...] “sacudamos de nós as suas cordas”.
A frase "sacudamos de nós as suas cordas" significa rejeitar a autoridade de algo ou alguém, libertando-se de sua influência ou controle, em um contexto de rebeldia contra uma ordem estabelecida.
Ela é retirada do Salmo 2 da Bíblia, onde é dita por governantes que conspiram contra o Senhor e seu "ungido".
O Sublime aplaina os caminhos
A frase "Sublime aplaina os caminhos" é uma adaptação de versículos bíblicos de Isaías.
Ela significa que Deus, o Alto e Sublime, remove os obstáculos do caminho do seu povo, dando nova força e encorajamento aos que se sentem abatidos ou arrependidos (Is 57.14-15).
Isso também inclui os poderosos desta terra.
O rei caldeu fez uma estátua toda de ouro e manda reunir as autoridades e ordena que todos a adorarem. Três judeus (Hananias, Misael e Azarias) desobedecem a ordem real e, atados, são lançados na fornalha. Mas, após isso, Nabucodonosor se espanta, levanta pois vê quatro homens andando e passeando soltos dentro do fogo (Dn 3.25). Após este acontecimento e várias demonstrações do poder divino ao rei caldeu (Dn 2.47, 3.29), ele se orgulha de seus feitos, não reconhecendo o Altíssimo e é punido por Ele (Dn 4.33).
Após a negativa dos hebreus em adorarem a estátua de sessenta côvados de altura que o rei mandou fazer e adorar, Nabucodonosor questiona a razão da negativa e os amigos de Daniel explicam que jamais adorariam outro Deus senão ao Senhor (Dn 3.16 e 19). O rei manda joga-los atados dentro da fornalha de fogo, mas o Eterno intervém e não os deixa perecer.
A fé dos jovens é novamente recompensada, sendo que da primeira vez foi a pedido de Daniel e nesta vez por eles terem procurado servir fielmente ao Senhor que enviou o seu anjo para os livrar e ainda o rei determinou que eles fossem prosperados na província de Babilônia (Dn 2.49, 3.30).
A soberba novamente toma conta do coração do rei Nabucodonosor e ele mesmo avisado um ano antes em sonho interpretado pelo jovem Daniel que seria duramente castigado pelo Senhor (Dn 4.24-26) se ensoberbece, vira um bicho e “comia erva como os bois” (Dn 4.33).
Ao passar o tempo determinado de seu castigo, o Altíssimo torna a dar o entendimento ao rei e ele é reconstituído e a sua glória aumentada. Após isso, reconhece que o Senhor reina e “pode humilhar os andam na soberba” (Dn 4.34-37).
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
A incapacidade de se colocar no lugar do outro
Pessoas que não ouvem os outros podem ter traços de personalidade como egoísmo e narcisismo, falta de empatia, ou uma tendência a esperar a vez de falar em vez de realmente escutar.
Esse comportamento pode ser frustrante e levar a um diálogo unilateral, onde uma pessoa domina a conversa.
Em alguns casos, essa dificuldade pode ter origens mais profundas, como um transtorno de personalidade esquiva, onde a pessoa teme críticas e rejeição.
Há uma dificuldade muito grande de lidar com essas características, no entanto, a Bíblia que tem conselho pra tudo mostra que existe um lado espiritual nisso tudo e não deve ser atenuado.
No livro do profeta Daniel, é descrito uma ponta pequena que tem olhos de homens e fala grandiosamente que surge no império romano e derruba três outras pontas, das dez, a multiplicidade de reinos.
As grandes palavras que saíam da ponta chama atenção do profeta Daniel (Vs.11) cuja aparência era mais firme (Vs.20) até que o quarto animal, sem referência anterior, morre, diferente dos outros cujo domínio foi tirado, mas com continuidade de vida (Dn 7.11,20).
A pequena ponta fazia guerra aos santos e os vencia (Vs.21) até o juízo final. Proferirá palavras contra o Altíssimo e destruirá os santos do Altíssimo, cuidando em mudar os tempos e a lei (Vs. 25), mas o domínio será restabelecido e a pequena ponta será destruída (Dn 7.21,25-27).
Importante também ressaltar o paralelismo com o capítulo 2 de Daniel, o sonho da estátua referenciando os cinco reinos que o eterno determinou sobre a terra, sendo o quinto reino, dos pés representado pelos dez chifres do quarto animal do qual se levanta a pequena ponta.
Assim, a pequena ponta se levanta no império romano e vai até o fim, sempre prosperando contra os santos e mudando as leis até a sua destruição final.
Buscando direção de Deus
Davi lutava com foco na fé e coragem em Deus, não em sua própria força.
A Bíblia descreve suas vitórias como resultado de sua confiança no Senhor, mesmo quando usava apenas uma funda e pedras para derrotar o gigante Golias.
Como rei, Davi também liderou batalhas usando estratégia militar e obediência, combinando sua ação com a confiança divina, e não se limitando a uma única abordagem.
Davi não confiava apenas em sua força física, mas na crença de que Deus lhe daria a vitória.
O pastor de ovelhas entendia que os combates não eram somente físico, mas também espiritual.
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
Deus é bom pra mim
A frase "mostra-me a tua glória" é um clamor de Moisés registrado na Bíblia em Êxodo.
A resposta de Deus é um convite para experimentar a Sua bondade e conhecer o Seu nome, enquanto o protege para que não seja destruído pela visão de Sua glória total, que ninguém pode ver e viver.
Ele ansiava por uma revelação mais profunda da essência e majestade de Deus.
Já o salmista recomenda exatamente a provar que o Senhor é bom (Sl 34.8).
Eis aberto o convite para que as pessoas vivenciem a bondade de Deus em suas vidas de forma prática, e não apenas acreditem teoricamente.
A presença de Deus
A presença de Deus pode ser entendida de diversas formas.
A onipresença é um conceito bíblico de que Ele está em todos os lugares quanto em relacionamentos.
Não existe nenhum lugar sem Deus, nenhum lugar além dele (2 Cr 6.18); ele está em todos os lugares ao mesmo tempo (Ef 4.6), a presença universal de Deus abrange todo o espaço - estende-se a todos os pontos geográficos (Sl 33.18), a criação (Sl 104) e a todas as situações humanas (Is 40.21-13).
Sentir a presença de Deus está mais relacionado à fé, obediência e à conexão diária por meio da oração e da leitura da Bíblia, e não necessariamente a emoções fortes.
A presença de Deus pode ser experimentada diariamente através de práticas como oração sincera, meditação nas Escrituras e louvor.
Viver na presença de Deus também envolve ter uma atitude de gratidão, perdão, generosidade e amor ao próximo, o que fortalece a conexão espiritual.
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
As solenidades do Senhor
As solenidades do Senhor na Bíblia são as festas anuais que o povo de Israel foi instruído a celebrar, conforme descrito em Levítico 23.
Elas incluíam celebrações como o Sábado, a Páscoa, a Festa dos Pães Ázimos, Pentecostes e a Festa das Trombetas.
Segundo a Bíblia, o sábado é sombra, descanso, dia santo, não devemos fazer a nossa vontade e devemos honrá-lo.
Em Hebreus no capítulo 4 e versículo 3, o escritor aos hebreus relata que quem crê em Deus, entra no seu repouso, e no versículo após, o versículo 4 deste mesmo texto, ele faz referência ao dia do sábado e nos seguintes exorta-nos para que entremos nele. Igualmente, cita outros que não entraram por causa da desobediência.
No Novo Testamento a Páscoa foi ressignificada e das marcas de sangue nas portas, para os rituais de sacrifícios no Templo, agora a Páscoa tem seu significado completo com a morte e ressurreição de Jesus Cristo (Hb 9.28).
A festa dos pães asmos está totalmente ligada a festa da páscoa, a partir do final da tarde do dia catorze do mês de Nisã ou Abibe do calendário judaico, eles deveriam comemorar a páscoa e, seguido a isso, a festa dos pães asmos (Ex 12.18).
Pentecostes significa “cinquenta”; no quinquagésimo dia, bolos feitos do que fora colhido no campo eram apresentados ao Senhor, indicando ser a apresentação ao Senhor das almas colhidas pelo Evangelho, as quais recebem o derramamento do Espírito (At 2.1 a 4; Ap 14. Vs. 158 e 16).
A Festa das Trombetas que se celebra no primeiro dia do sétimo mês, e, ao soar as trombetas e lembravam do seu arrependimento (Lv 23.23-24).
Até o véu não chegará
A frase "Até o véu não chegará" é uma citação bíblica do livro de Levítico e se refere à restrição de acesso aos lugares mais sagrados do santuário, onde a presença de Deus era manifestada.
Literalmente, significa que a pessoa não pode entrar ou chegar perto do véu que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos devido a algum defeito físico, para que não profanasse o local sagrado (Lv 21.23).
No Antigo Testamento, a lei bíblica impunha restrições aos sacerdotes que tinham "defeitos" para que pudessem se aproximar de Deus.
O véu, que se rasgou após a morte de Jesus, simbolizava a separação entre o homem e Deus por causa do pecado, de acordo com o Novo Testamento.
O evento simboliza a transição da Antiga Aliança para a Nova Aliança, onde não é mais necessário um intermediário sacerdotal para chegar a Deus. A morte de Cristo tornou-se o sacrifício final e completo, e a partir dela, os crentes podem entrar no Santo dos Santos através de Jesus, que é o caminho novo e vivo para Deus (Mc 15.38).
A morte de Jesus, no entanto, rasgou o véu, simbolizando que seu sacrifício abriu o caminho para que as pessoas pudessem ter acesso direto à presença de Deus, sem a necessidade de um sacerdote para intermediar.
domingo, 16 de novembro de 2025
Maniatando o valente
"Manietar o valente" é uma frase bíblica, encontrada em passagens nos evangelho, que se refere ao ato de subjugar ou amarrar um "homem forte" ou "valente" para depois "roubar a casa" dele.
"Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará sua casa" (Mc 3.13).
A interpretação teológica mais comum é que Jesus, ao derrotar o mal e o pecado (o "valente"), se torna o "mais valente" para quebrar o poder que o mal tem sobre os humanos, liberando-os para perdoar seus pecados, segundo as parábolas de Mateus, Marcos e Lucas.
A frase faz parte de uma parábola que compara a ação de um ladrão com a ação de Jesus. Ninguém pode entrar na casa de um homem forte e roubar seus bens sem antes amarrá-lo.
Na interpretação cristã, o "valente" representa o mal, Satanás ou o poder do pecado que mantém o ser humano cativo.
Jesus, sendo mais forte que o mal, "amarra o valente" (derrota o pecado e a morte) para que possa entrar na vida do homem e "roubar" a casa dele, o que significa libertá-lo de seus pecados e oferecer-lhe a salvação.
A frase, portanto, simboliza a vitória de Jesus sobre o mal e o pecado, possibilitando que as pessoas sejam perdoadas e libertas, e que o Reino de Deus chegue até elas.
E uma das verdades de DEUS é "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tg. 4.7).
Então se sujeite a verdade da Palavra e faça toda a vontade de DEUS, ele terá que fugir!
Cristianismo verdadeiro não é ornamentação
A Bíblia menciona "lugares áridos" principalmente em referência à parábola de Jesus sobre o espírito imundo, que anda por lugares secos em busca de descanso (Mt 12.43; Lc 11.24).
Esses "lugares áridos" também podem ser usados como metáfora para um estado de sede espiritual, como no Salmo 63, onde o salmista expressa sua alma sedenta por Deus como uma terra árida, ilustrando uma sensação de deserto espiritual.
Casa limpa, varrida e ornamentada, porém não preenchida, é pior do que casa suja.
Se o espírito imundo, ao retornar, encontrar a casa vazia, pode trazer consigo outros sete espírito imundos piores que ele e “tomarem posse” dela.
Um coração aberto para o diabo sempre piorará com o tempo, pois o diabo gosta de destruir (Por isso Jesus diz que o demônio que saiu leva depois outros sete piores).
O Evangelho não é figuração, carteirinha, status ou ornamento, mas vida cheia do Espírito.
Expulsar o diabo sem que haja conversão não é eficiente! Se o nosso coração não for preenchido por Deus, Ele estará totalmente aberto para o mal morar nele continuamente.
O Cristianismo verdadeiro não é ornamentação, é inserção do Verbo da vida na residência do nosso coração!
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
A morte de João Batista
A atuação do governante Herodes, violento no exercício do poder e escandaloso em sua vida pessoal, produziu morte na história do seu povo: exploração, fome, perseguição política.
Em todos os tempos, os profetas são perseguidos. Jesus disse que, em contraponto, os falsos profetas são aplaudidos.
O próprio Herodes mandara prender João e o acorrentar no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado.
João tinha dito a Herodes: "Não te é permitido ter a mulher de teu irmão".
Por isso, Herodíades odiava-o e queria matá-lo, não o conseguindo, porém. Porque Herodes respeitava João, sabendo que era um justo e Santo homem. Protegia-o e, quando o ouvia, sentia-se embaraçado. Mas, mesmo assim, de boa mente ouvia-o.
Chegou, no entanto, um favorável dia em que Herodes, por ocasião de seu natalício, deu um banquete aos grandes de sua corte, a seus oficiais e aos principais de Galileia. A filha de Herodíades apresentou-se e pôs-se a dançar, com grande satisfação de Herodes e de seus convivas.
Disse o rei à moça:"Pede-me o que quiseres, e eu dá-te-ei" (Mc 6.17-29).
O que ela pediu? A cabeça do profeta que denunciou o pecado com firmeza!
Intenção e obras
A crítica aos “fariseus” é recorrente nas palavras sagradas.
Há o risco de alguém se considerar reto, ou, pior, melhor do que os outros, pelo simples fato de observar regras, os costumes, mesmo se não ama o próximo, se é duro de coração, se é soberbo, orgulhoso.
O ministério de Jesus contrapôs a atitude dos escribas e dos fariseus, fundadas na “exclusão”, à de Jesus, fundado na “inclusão”.
Jesus condenou os fariseus porque conhecia-lhes o coração: eram pecadores, mas se consideravam santos.
O Senhor queria ensinar aos seus discípulos que não basta o cumprimento exterior de boas obras; o que torna boa uma ação não é apenas o seu objeto, mas a intenção.
No entanto, se é verdade que não bastam as boas obras se falta a boa intenção, é igualmente verdade que não basta a boa intenção se faltam as boas obras.
Falsos profetas
Falsos profetas são pessoas que afirmam falar em nome de Deus, mas transmitem mensagens enganosas e distorcidas, muitas vezes para benefício próprio, poder ou reconhecimento
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:"Acautelai-vos dos falsos profetas, que andam vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos frutos os conhecereis. Poderão colher-se uvas dos espinheiros ou figos dos cardos? Assim, toda a árvore boa dá bons frutos e toda a árvore má dá maus frutos.
E continua: "Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos. Toda a árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Portanto, pelos frutos os conhecereis" (Mt 7.15-20).
O assunto é sobre os falsos profetas pois são enganadores, parecem mansas ovelhas, mas são lobos ferozes; falam com suavidade mas escondem um coração egoísta e manipulador.
João Batista os denunciou: "Acorriam até Ele mas não tinham nenhuma vontade de se emendarem".
A esses dizia asperamente:“Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira iminente? Dai o fruto que a conversão exige. O machado já está posto à raiz das árvores, e a árvore que não dá bom fruto será cortada e lançada ao fogo” (Mt 3.7).
Não basta pois dizer, torna-se necessário praticar.
O profeta bom e autêntico deve ser coerente na Palavra e na ação!
Acobertando pecados
Há uma linha tênue ao lidar com o pecado alheio que só o Espírito pode esclarecer em cada caso em particular.
"Acobertação de pecados" pode se referir tanto a cobrir os erros de alguém com amor e misericórdia, como no exemplo bíblico de cobrir a nudez de Noé com respeito, em vez de expô-lo, quanto ao ato de esconder ou ocultar intencionalmente um pecado, o que a Bíblia descreve como algo prejudicial, ao comparar com o episódio do Rei Davi tentando encobrir o adultério com Bate-Seba.
A primeira interpretação sugere que amar o pecador implica em não expor suas falhas, mas sim em oferecer suporte com perdão e restauração.
A segunda, a da ocultação intencional, é vista como uma atitude que traz mal para quem a pratica e que impede a confissão e o perdão divinos.
Cobrir um pecado não significa concordar com ele ou encobrir o que é errado, e sim demonstrar amor e misericórdia, uma atitude de proteção e honra para com a pessoa que errou, reconhecendo sua humanidade e fragilidade, contribuindo para a sua recuperação espiritual.
Os filhos de Noé que o cobriram andaram de costas para ele e o protegeram com respeito, em vez de expô-lo, como fez Cam.
Contudo, ela pode ser mal conduzida quando é usada para ocultar pecados, levando a pessoa a ruína e desgraça, ao contrário do que a Bíblia ensina sobre a necessidade de confissão, correção e arrependimento para ser perdoado.
Combatendo contra Deus
A frase "se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus" está na Palavra, no livro dos Atos dos apóstolos onde Gamaliel aconselha o Sinédrio a não perseguir os apóstolos.
O conselho é para que, se a obra deles não for de Deus, ela fracassará sozinha, mas se for de Deus, tentar impedi-la significa lutar contra o próprio Deus (At 5.39).
Os líderes judaicos queriam matar Pedro e os apóstolos por pregarem sobre Jesus.
O mestre da lei interveio para acalmar os ânimos, sugerindo que não agissem contra eles.
A ideia é que os líderes não deveriam se opor ao que estava acontecendo. Se a obra fosse humana, ela acabaria sozinha; mas se fosse divina, seria fútil tentar impedi-la e seria perigoso se posicionar contra Deus.
O conselho do fariseu foi aceito, e os apóstolos foram libertados após serem açoitados, tendo sido considerados dignos de sofrer pelo nome de Jesus.
quarta-feira, 12 de novembro de 2025
Nenhuma ferramenta preparada contra ti prosperará
A frase "nenhuma ferramenta preparada contra ti prosperará" é um trecho do versículo bíblico do livro de Isaías.
Ele promete que nenhuma arma ou ataque preparado para prejudicar os servos de Deus terá sucesso.
Em contiuidade, garante que qualquer língua que os acuse em juízo será condenada (Is 54.17).
Esta passagem é interpretada como uma garantia de proteção e justiça divina para os fiéis, como uma herança que lhes pertence por serem servos do Senhor.
Há ainda no livro do Apocalipse, uma visão com duas testemunhas, identificadas como “as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra” (cf. Zc 4.1-6, 14).
O fato é que todo aquele que “come do livrinho”, como João, é comissionado por Deus a dar testemunho, logo, é uma testemunha (Is 43.10, 12; 44.8).
As testemunhas são duas não apenas pela representatividade do testemunho (Jo 8.17; Mc 6.7), mas também porque a eficácia do seu testemunho depende da obra e virtude do Espírito de Deus, que testifica juntamente com elas (Jo 15.26, 27; At 1.8; 5.32; Ap 22.17).
A Bíblia mostra que as testemunhas estão em humilhação (“vestidas de saco”), pois não desfrutam do mundo, antes sua missão é profetizar ao mundo.
Elas não podem ser impedidas na sua obra, pois têm autoridade e proteção de Deus para cumprirem o mandato divino (“se alguém lhes quiser fazer mal...”).
Porém, terminado o seu testemunho, serão combatidas e vencidas por uma “besta que sobe do abismo”.
Assim aqueles que são testemunhas de Deus não podem ser impedidos em sua obra, enquanto não a completarem – a exemplo do próprio Senhor Jesus (“onde o seu Senhor também foi crucificado”, cf. Jo 19.11, 16; 10.18).
Mas, depois de mortas, elas ressuscitarão, e serão levadas para junto do Senhor, enquanto o mundo sofrerá o juízo de Deus.
terça-feira, 11 de novembro de 2025
Não há perdão de pecados sem Ele
A frase "não há perdão de pecados sem Ele" reflete a crença cristã de que o perdão dos pecados é alcançado exclusivamente através de Jesus Cristo.
Ela se baseia diretamente no princípio bíblico encontrado em Hebreus, que afirma: "Sem derramamento de sangue não há perdão" (Hb 9.22).
No Antigo Testamento, a lei exigia que os pecados fossem purificados por meio de sacrifícios de animais, cujo sangue era derramado para expiação (pagamento pelo pecado).
O Novo Testamento apresenta Jesus como o sacrifício definitivo e perfeito. Seu sangue derramado na cruz substituiu a necessidade dos sacrifícios de animais, estabelecendo uma Nova Aliança.
A frase "sem Ele" (Jesus) significa que é através do Seu sacrifício que a condição para o perdão é cumprida. A Bíblia ensina que "há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1 Tm 2.5), e que a salvação e o perdão vêm somente por meio d'Ele (At 4.12).
Portanto, a citação enfatiza a crença na exclusividade do caminho de Jesus para a reconciliação com Deus e o perdão dos pecados.
domingo, 9 de novembro de 2025
A força para o guerreiro é um dom divino
A frase "socorri um que é esforçado" é uma citação bíblica do livro de Salmos.
O texto fala sobre a escolha e o apoio de Deus a uma pessoa esforçada e eleita.
No contexto Deus fala que cobriu de forças um guerreiro (Sl 89.19-20).
Por isso o salmista canta: "Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho... pois me cingiste de força para a peleja; fizeste abater debaixo de mim aqueles que contra mim se levantaram" (Sl 18.32-34).
A passagem mostra a força que Deus concede para lutar e vencer.
sábado, 8 de novembro de 2025
Adorando outros deuses
O Novo Testamento declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais.
Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras.
Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).
Não Farás para ti Imagem de Escultura
A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebe-se a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (2Rs 21.3-6; Is 8.19; Dt 18.9-11; Ap 9.21).
Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios.
Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14),ela viu um demônio subindo do inferno.
O cristão deve fugir da idolatria
Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo.
Tanto Moisés (Dt 32.17) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios.
Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20).
Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios.
Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19; Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14).
Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).
Sacrificando aos demônios
A expressão "sacrificam aos demônios" é encontrada na Bíblia, especificamente em passagens como na primeira carta do apóstolo Paulo aos Coríntios, que afirma que as coisas sacrificadas pelos gentios (não-judeus) eram, na verdade, oferecidas a demônios e não a Deus.
O texto bíblico associa a prática de sacrifícios a ídolos com o culto a demônios, alertando os fiéis a não participarem dessa comunhão, pois isso seria incompatível com a participação na mesa do Senhor (1Co 10.20).
Segundo a Bíblia, as coisas que eram sacrificadas aos ídolos eram, na verdade, direcionadas a demônios.
Paulo adverte os cristãos a não terem comunhão com demônios, equiparando a participação em sacrifícios aos ídolos a uma forma de associação com essas entidades espirituais.
O texto ressalta a incompatibilidade entre participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios, sugerindo que não se pode servir a dois mestres.
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