Analisemos o que diz a Bíblia a respeito do
divórcio, no livro do profeta Malaquias:
“Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e
aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos;
portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.”
O apóstolo Paulo faz um comparativo entre
Cristo e a igreja a respeito do casamento, diz que existiam pontos ainda não
bem entendidos e fala também de sujeição:
“Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a
cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.”
“Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da
igreja.”
“De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim
também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.”
Entendendo
ser o casamento de suma importância para a sociedade e valorizado por Deus,
vemos com tristeza e pesar, mesmo que já se havia predito isso, o despreparo e
falta de cuidados de muitos descrentes e até cristãos nesse assunto.
Discutimos muitas vezes a possibilidade de se
casar novamente ou não, mas, por que não entender melhor as decisões tomadas
desde o início? Desde o namoro...
Um conselho sábio sobre escolha é o que foi
dado ao rei Lemuel. No capítulo 31 do livro de Provérbios de Salomão,
temos a profecia da mãe de Lemuel. Parte desta profecia diz respeito às
características da mulher virtuosa e diz, quem a achará?
Talvez um tema muito atual e oportuno, pois
vivemos dias nos quais o casamento está sendo cada vez mais atacado, mal
compreendido, não valorizado.
Tragédias familiares estão ao nosso redor,
basta atentarmos um pouco e verificaremos.
Casamentos interesseiros, precipitados, em
desobediência aos pais, forçados por outrem, em suma, sem direção de Deus.
São feitas inúmeras atrocidades com uma
instituição divina e depois, mais cedo ou tarde, vemos tudo se desmoronar.
Por quê? Porque já no namoro estava tudo
errado. E, mesmo assim, casam-se? O casamento transforma pessoas? Não.
Tragédias anunciadas não seria o tema mais
adequado para este assunto?
Contra a vontade dos pais, namorando
escondido, e depois para piorar, querem assumir o compromisso e forçar o agrado
deles. Seria isso correto? Qual o tempo de vida útil para isso?
Só Ele tendo misericórdia e consertando os
caminhos tortuosos. Mas, será que Ele irá resolver? Estaríamos ainda no tempo
aceitável? E as consequências?
Precisamos atentar mais para esta profecia,
ter a concordância dos pais e assim buscar a benção Dele para nossos
relacionamentos, ainda antes de começar, pois o cordão de três dobras
dificilmente se arrebenta!
Quanto ao divórcio, “não removeis os
marcos antigos” diz o texto sagrado e seria bem colocado neste assunto?
Um texto sempre muito ouvido no meio cristão
principalmente no que se refere à resistência às mudanças, inovações.
No livro de Deuteronômio no capítulo 19,
versículo 14 é que encontramos esta referência bíblica. Muitas vezes é
utilizada na questão de “usos e costumes” na qual existem exageros de todos os
lados. Alguns “liberando tudo”, esquecendo até dos limites da Palavra de Deus
(modéstia, pudor, decência) e outros exigindo mais que necessário por costume,
tradição ou mesmo falta de entendimento. O contexto da colocação de limites é
antigo e precisa ser recolocado, pois naquelas épocas as mulheres (as
principais atingidas) não precisavam trabalhar fora em ambientes que é
importante uma adequação.
Mas, gostaríamos de comentar, mesmo que
rapidamente, outro assunto que existia um marco imposto por nossos pais, talvez
até sem entendimento – todavia tem sido ultimamente arrancado sem a devida
observação criteriosa do assunto. Falo sobre o divórcio...
A orientação dos antigos é que não se podia
divorciar. Entretanto, atualmente não tem sido assim, não sei se por causa do
momento de muita libertinagem - apelos diários na televisão e outras mídias – a
sociedade tem sido atacada na sua célula mater, com muitas separações - as
pessoas não se entendem, uma Babel. Isso tem afetado inclusive as instituições
religiosas cristãs.
No capítulo 19 do Evangelho segundo escreveu
Mateus, quando Jesus foi questionado sobre o assunto (divórcio) Ele “voltou ao
princípio”, destacou “uma só carne” e “o que Deus uniu não separe o homem”.
Vemos casos de pessoas que passaram a vida juntos e quando o seu
companheiro falece, parece perder o sentido de tudo e logo também “acompanha” o
outro. Parece que estavam tão unidos que não sabiam mais viver sem a companhia
do seu cônjuge. Mas hoje em dia, a separação está cada vez mais facilitada até
mesmo por grupos religiosos. Seria um dos sinais dos fins dos tempos?
Já na epístola de Paulo aos coríntios no
capítulo 7, o assunto é sempre focado no descrente, “se o descrente se
apartar”. Como a Palavra de Deus não muda esse assunto não deveria ainda
continuar sendo de descrentes?
E como proceder com maridos e mulheres
violentas, incompatibilidades e outros problemas?
São perguntas a serem colocadas, mas o
divórcio seria um caminho seguro para aqueles que querem saber o verdadeiro
conselho divino? Não.
O casamento não é uma invenção humana, então
poderíamos flexibilizá-lo? Não ele tem significado eterno.
Se não estamos à altura dele, podemos então
mudá-lo e “nos adaptarmos” à sociedade contemporânea? Certamente que não.
Pois é...
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