terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Águas purificadoras.

O profeta Ezequiel relata uma visão de um rio que saía por debaixo do umbral da casa para o oriente. As águas descem ao deserto, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, as águas tornar-se-ão saudáveis. Essas águas não podiam ser medidas, pois a cada mil côvados ela aprofundava gradativamente porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar e à margem do rio havia uma grande abundância de árvores, de um e de outro lado. E será que toda a criatura vivente que passar por onde quer que entrarem estes rios viverá; e haverá muitíssimo peixe, porque lá chegarão estas águas, e serão saudáveis, e viverá tudo por onde quer que entrar este rio. E junto ao rio, à sua margem, de um e de outro lado, nascerá toda a sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem acabará o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de comida e a sua folha de remédio. Em todo o tempo, do trono do Altíssimo saem águas vivas? Certamente. Ele mesmo disse que aquele que beber da água que Ele der nunca terá sede, então, aquele que tiver sede, venha e beba! Rios de águas vivas podem fluir em nós se dermos crédito às boas novas? Obviamente. As águas milagrosas, entretanto, não curarão a todos, pois o vidente detalha que águas paradas (charcos e os seus pântanos) não tornar-se-ão saudáveis; serão deixados para sal. Por isso na caminhada é importante estarmos atentos. O crescimento espiritual tem que ser constante, para podermos experimentar do alimento sólido e não estarmos sempre imaturos e dependentes do leite. A passagem de Ezequiel no capítulo 47 é um convite, a cada cristão de experimentar as profundezas dos mistérios e intimidade com Deus, até chegarmos à profundidade de ter de atravessar à nado. Até chegarmos à estatura de “varão perfeito” (Ef. 4.13) o desejo e o comprometimento do cristão deve ser de o de aprofundamento mais e mais nas coisas de Deus, seja em oração, louvor, na Palavra e na intimidade com o Pai. Assim como as águas paradas tornar-se-iam não saudáveis na passagem de Ezequiel ou o Sal da Terra quando se torna insípido para nada mais serve a não ser para ser pisado pelos homens (Mt 5.13), o crente ao se estagnar espiritualmente deve tomar cuidado para não se transformar de cheiro suave ao fedor de lodo. Deus morreu por todos para salvação de muitos? Sim! Pois é...

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