Sucedendo ainda o encadeamento de acontecimentos, ao abrirmos o derradeiro livro da Bíblia, uma
das mulheres descritas nele é a igreja, a esposa do Cordeiro, que junto com o Espírito Santo, gera filhos para eternidade, representada no capítulo 12 do livro do
Apocalipse, vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça.
A
outra mulher mencionada, é a humanidade desviada do Criador, chamada de Babilônia, agora do
capítulo 17 ao 20 do livro da Revelação, com minúcias a mais, mostradas a nós pela Palavra, isso é claro, aos olhos do Criador. É comparada com uma mulher prostituta, pois se
desencaminhou da orientação do seu Senhor, desde o Gênesis até o Apocalipse ela já
existe, certamente.
Esta
mulher, como mostrada ao apóstolo, estava trazida pela besta, já relatada no capítulo 13 deste livro, com sete cabeças e
dez chifres. Mostra uma relação íntima entre ela e a besta, obviamente, que é o sistema de poder globalizado
deste mundo, e, ainda mais, sustentada pelo dragão. Outro pormenor relevante descrito, é que ela estava
embriagada com o sangue dos santos e das testemunhas de Jesus, como no caso das
arenas romanas e inquisições, nas quais muitos cristãos foram mortos. A besta é um retalho, com domínios mundiais que existiram, outros deixaram de
existir e ainda outros que voltariam a emergir. Entretanto, os próprios chifres que a queimarão no fogo, isto é, esses poderes globais iriam julgar a própria Babilônia.
O
apóstolo se admira e o anjo lhe disse que lhe mostraria o segredo da mulher e
da besta que a traz. Os sete montes, que são os impérios mundiais, que sempre
perseguiram a igreja, é bom sempre lembrar disso, determinados pelo Altíssimo desde Egito, Assíria,
Babilônico, Medo-Persa, Grego, Romano e o governo globalizado atual. Na época
do apóstolo amado, estava no sexto, o romano e ainda um último viria que são os
pés e dedos da revelação já dada ao profeta Daniel no capítulo 2 de seu livro, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.
Em síntese, de maneira bem simplificada e retornando à antiga Babel, Babilônia
significa confusão e rebelião contra Deus e ela é apoiada pelos impérios mundiais. Não é só uma instituição que se desviou dos princípios bíblicos e sim, claramente, toda a humanidade desviada. Ou somos igreja, ou então, infelizmente, somos Babilônia, não tem para onde ir. Então, sejamos, pois igreja, parte da mulher vestida do sol.
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