O grandioso milagre do novo nascimento operado por Deus no ser humano.
Jesus descreveu esta experiência inicial e transformadora da vida cristã como
nascer de novo (Jo 3.1-8).
Os pecadores, "mortos em
ofensas e pecados" (Ef 2.1), necessitam de um renascimento
espiritual. Pelo novo nascimento o homem é reconciliado com Deus e adquire a
condição de Seu filho (1 Jo 3.1,2). O novo nascimento em Cristo não é simplesmente uma transformação, mas uma nova
criação.
Paulo recorda que no passado, estávamos “mortos em ofensas e pecados”, “andávamos “segundo o curso deste mundo”, guiados
pelo próprio satanás (“o príncipe das
potestades do ar”), assim considerados “filhos da desobediência”, andávamos segundo a vontade da nossa
carne, fazendo os desejos de nossos pensamentos, por fim, éramos considerados
por natureza, “filhos da ira”.
Tito esclarece que noutro tempo éramos: “insensatos,
desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites,
vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros” (Tt
3.3). Com efeito, estávamos sem esperança de salvação, distante de Deus e de
Sua glória, receberíamos como salário do pecado, a morte (Rm 6.23).
Nós éramos escravos do pecado, mas fomos resgatados mediante um
pagamento de altíssimo valor, mais precioso que a prata e o ouro: o preço da
nossa libertação foi o sangue de Jesus (1 Pe 1.18,19; 1 Jo 1.7).
A redenção é o preço pago para dar liberdade a escravos. Estávamos longe
de Deus (“mortos em ofensas e pecados”),
fomos alcançados pela Sua graça, por intermédio da obra redentora de Jesus
Cristo na cruz do Calvário. Paulo enfatiza que fomos “vivificados”, ou ainda, “ressuscitados
com Cristo”, e como consequência, Ele “nos fez assentar em lugares celestiais, em Cristo Jesus”.
A salvação não é mérito pessoal do homem, mas é presente de Deus (“pela graça sois salvos, por meio da fé; e
isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que
ninguém se glorie”).
É um ato soberano e sublime de amor e misericórdia de Deus, que aceita
aquele que crê e o justifica de seus pecados pela morte de Jesus na cruz do
Calvário, transformando a condenação do homem em perdão (Is 53.4,5).
Agora que Cristo passou a habitar em nosso coração (Gl 2.20), somos
considerados filhos de Deus (Jo 1.12; 1 Jo 3.1-6), co-herdeiros de Cristo (Rm
8.16-17) e recebemos como dádiva a Vida Eterna (2 Co 5.17; Jo 3.16).
* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma
mensagem mais ampla sobre o novo nascimento. Segue abaixo o link para acesso
ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
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