A obra de Deus é comparada muitas vezes a uma lavoura ou uma
fazenda, com agricultura. No capítulo 14
do livro do Apocalipse há duas opções ou caminhos para o ser humano: ceifa ou
vindima, uma gerando vida eterna e a outra a morte.
Nos
primeiros versos do capítulo 14 do livro do Apocalipse, há outra visão do
apóstolo João. Ele viu o Cordeiro sobre o monte de Sião, e com ele cento e
quarenta e quatro mil, que em suas testas havia o nome de seu Pai e são os
mesmos que purificaram as suas vestes no sangue dEle, um exército maravilhoso,
comprados para Deus, agora no céu com muita alegria, disciplina e santidade (Ap
14.1-5).
A partir
do verso 6 do capítulo 14, do referido texto, João descreve as mensagens dos
três anjos que são avisos, antes do fim, do Eterno ao mundo. A ordem de
proclamação do evangelho de Jesus Cristo é reiterada e anunciam que é “vinda a
hora do Seu juízo”.
Em
continuação, agora no verso 8 deste mesmo capítulo, outro anjo avisa, que caiu
a Babilônia, que é toda a humanidade desviada de seu Senhor e Criador. Os
infiéis a Deus têm se “prostituído” no mundo, se afastando dEle desde os
primórdios (Ap 14.8).
Já no
verso 9 ao 11, o terceiro anjo adverte aqueles que adoram à besta e a sua
imagem, bem como receberam o seu sinal, pois do Eterno virão grandes
repreensões, tormentos imediatos, condenação definitiva e eles beberão do
“vinho da ira de Deus”.
Em guardar
os mandamentos do Altíssimo está o mistério dos santos e segue após um alerta
da parte de Deus, “Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no
Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas
obras os sigam”: a morte deles é vista por Deus como apenas um adormecimento (Ap
14.12 e 13).
Em
continuidade, agora nos versos 14 a 16 do Livro da Revelação, o apóstolo vê o Filho
do Homem, assentado sobre uma nuvem e tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e,
na mão, uma foice aguda.
O escritor
relata ainda nesta visão a presença de outro anjo que sai do templo e clama com
grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem para que Ele lançasse a foice e
segasse: “É já vinda a hora de segar, porque a seara da terra está madura”.
Assim, os salvos são recolhidos eternamente com Deus. A sega como na parábola
do trigo e do joio é a * colheita dos justos da terra.
Enfim, no
verso 17, saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual também tinha uma
foice aguda. Após a ordem de outro anjo, no verso 18, ele vindima os cachos da
vinha da terra, e lançou-as no lagar da ira de Deus. É o fim do mundo,
terminando assim as duas colheitas do Apocalipse: a vindima e a sega (Ap
14.17-20).
O
estudo atual é realizado no Livro do Apocalipse, mas o profeta Joel, também fez
esta comparação entre a seara do Mestre e o lagar da ira de Deus e um de seus
versos de maior destaque assim diz: “multidões, multidões no vale da Decisão”. Entendemos
então, a partir disso, que temos assim uma escolha a fazer: vida eterna ou
morte.
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