No livro do Gênesis, os primeiros seres humanos e
antepassados da humanidade, Adão e Eva, foram advertidos por
Deus para que não comessem do fruto da árvore do
conhecimento do bem e do mal. Há ainda outra árvore no jardim, a árvore da
vida, esta localiza-se no meio do jardim (Gn 1.29, Gn 2.9, Gn2.17, Ap 2.7).
A árvore da vida, com a desobediência humana e as diversas consequências
do ato, entre elas, a saída do jardim, não estava mais disponível ao homem pois
um anjo foi colocado à porta do Éden para guardar o caminho para ela, dando
acesso à vida eterna como diz o apóstolo João, “quem tem o Filho tem a vida[...]”,
representando o próprio Deus (Gn 3.17, Gn 3.22, Gn 3.24, 1 Jo 5.12).
No livro do Apocalipse não se vê mais a árvore do conhecimento do bem e
do mal. Quem chegar lá, sem dúvida, escolheu seguir o caminho da bênção (monte
Gerizim) ou da porta estreita e alcançou a vida eterna, ao contrário, a pessoa
escolheu entrar pela porta larga e caminho espaçoso (Dt 11.29, Mt 7.13-14, Lc
13.24).
Assim podemos notar similaridades entre as duas árvores apresentadas no
Jardim do Éden, os dois montes relatados por Moisés e os dois caminhos ou portas
que há na doutrina de Cristo nos Evangelhos.
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