No segundo ano do reinado de Nabucodonosor, o rei teve uns sonhos, ficou
perturbado e passou-lhe o sono (Dn 2.1). Ele esqueceu o que tinha sonhado e
determinou que entrassem em sua presença os sábios da Babilônia para que lhe
dissessem qual foi o seu sonho e a interpretação, caso contrário seriam todos mortos
(Dn 2.2,3 e 5).
Com a falta de resposta dos sábios da Babilônia, o rei mandou matar a
todos, inclusive a Daniel e a seus amigos israelitas. Ele, entretanto, fala com
prudência ao capitão da guarda e pediu ao rei que lhe desse tempo para que
pudesse dar a interpretação e o Senhor o revela numa visão de noite (Dn 2.16 e
19).
Ao ser introduzido novamente na presença do rei, Daniel responde com
humildade à pergunta real “Podes
tu fazer-me saber o sonho que vi e a sua interpretação?” (Dn 2.26B), dizendo
que nele não havia nada de especial, mas há um Deus nos céus o qual revela os
segredos (Dn 2.28).
A explicação do sonho e sua interpretação
consiste em uma grande estátua dividida em cinco partes (cabeça - ouro, peito e
os braços - prata, ventre e as coxas – cobre, pernas - ferro e os pés – ferro e
barro) significando os reinos mundiais, inclusive o de Babilônia que era a
cabeça de ouro, havendo uma decrescente decadência desde o reinado de
Nabucodonosor até o último reino mundial na terra representado pelos pés da estátua
(Dn 2.32 e 33).
Durante esta visão, uma pedra foi cortada sem mão, significando a não
interferência humana nisso. Ela feriu a estátua nos pés de ferro e barro e a
esmiuçou. Após isso, a pedra se fez um grande monte e encheu toda a terra (Dn
2.34 e 35).
Durante os reinos terrenos deste mundo, o caldeu – cabeça de ouro,
medo-persa - prata, grego - bronze, romano - ferro e a união dos países
representada pela ONU – ferro e barro, que é o último reino dividido (o ferro
não se mistura com o barro), o Altíssimo levantará um reino eterno que jamais
será destruído, que é o reino edificado sob a pedra que é Cristo Jesus (Mt
16.18).
Os domínios deste mundo passam rapidamente como
a erva do campo, mas há um reinado de uma pedra que foi tirada do monte que é
eterno. Este sim, permanece para sempre, no comando/controle de todos os
acontecimentos terrenos e celestiais (Sl 103.15, Is 40.7, 1 Pd 1.24).
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