terça-feira, 25 de junho de 2024

Ester

Ester, apesar de não ter o nome do Altíssimo vinculado em seu texto, contudo não faltam os frutos do Espírito como relatado na epístola aos Gálatas, e dentre eles: a prudência, tempo e modo certos no falar demonstrando as virtudes de comunhão com o Eterno. No caso difícil que enfrentou, tendo o seu povo sido condenado injustamente à morte por uma alta autoridade do reino da Média e Pérsia, Hamã, ela demonstrou muita sabedoria para defender seus parentes daquela perseguição, e ao mesmo tempo, apontar o verdadeiro opressor e inimigo. Ela se arriscou ao entrar na presença do rei sem ser chamada, mas não teve o ímpeto de já falar o que lhe afligia, convidando o rei e o oponente para dois banquetes e só depois relatou seu desgosto ao monarca. Neste ínterim, Deus também trabalhava pelo povo de Israel fazendo o soberano perder o sono e se informar quanto como Mardoqueu tinha salvado a sua vida e sempre estava à porta do reinado com humildade, enquanto que o adversário, muito soberbo e presunçoso. Há muitos conselhos e ensinamentos diversos neste texto: para sermos sábios no uso de nossas palavras, da dificuldade de se controlar nossa língua, usá-las corretamente e no tempo apropriado, etc. Quando usamos as certas palavras no momento impróprio, não surgirá o efeito que poderia ser alcançado na hora certa (Proverbios de Salomão)... O modo de se expressar agrupado ao tempo complementa o conjunto de características necessárias para a eficácia no uso da comunicação. Se queremos falar de paz e expressarmos de maneira truculenta e intransigente, não seria isso um paradoxo? Então, o modo como nos expressamos, no tom da voz, na feição do rosto, articulação dos membros também são importantes.

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