Examinando a si mesmo

Nos primeiros capítulos do livro de Levítico, após a apresentação das ofertas aceitas pelo Senhor, isso acontece do capítulo um ao oito do livro das Leis, há o início da descrição do exercício dos sacerdotes. O sacerdote só pode se apresentar para oferecer sacrífícios pelos homens, só após a expiação do pecado deles, um sacerdócio cercado de fraquezas, como descreve a Palavra: “O sacerdote sabe ter compaixão dos que estão na ignorância e no erro, porque ele mesmo está cercado de fraqueza. Por isso, deve oferecer sacrifícios tanto pelos pecados do povo, como pelos seus próprios. Ninguém deve atribuir-se esta honra, senão o que foi chamado por Deus". Do mesmo modo, os cristãos na atualidade, como sacerdotes de Deus, necessitam sempre estar examinando a si mesmo, destacando a própria fragilidade e a necessidade de sacrifícios tanto para o povo quanto para si mesmo.

O melhor de Deus está por vir?

É necessário viver o que prega e pregar o que vive.

É necessário viver o que prega e pregar o que vive. Todo embaixador do evangelho de Deus deve seguir o modelo de vida de Paulo e não ser pesado aos irmãos que entregava as boas novas e não esperava nada em troca de seu árduo trabalho ministerial. Não se pode pregar aquilo que não é vida, mas deve-se pregar si mesmo com fins de crescimento com a ajuda do Espírito “... até chegar à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao estado do homem perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.13). O mesmo apóstolo orienta a Timóteo: “...torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1 Tm 4.12), pois os falsos pregadores têm “uma aparência de piedade, mas negando o seu poder” (2 Tm 3.5). Os fakes são recipientes vazios. Seu evangelho não tem poder para salvar ninguém do pecado. Paulo adverte para não ter nada a ver com eles. Eles “resistem à verdade” e são homens “de mentes depravadas”, que, “são reprovados na fé” (2 Tm 3.8). Deus os entrega a mentes depravadas para pensar e fazer o que não devem pensar e fazer. Estes falsos ministros auto-chamados e auto-enviados são rejeitados por Deus.

O limite bíblico é maior

O apóstolo dos gentios exortou aos Gálatas a não voltar à servidão, referindo-se à questão da circuncisão. É claro que quem quiser circuncidar tem que cumprir de igual modo, toda a lei. Os judeus que não compreenderam a vinda do Messias e da implantação do novo concerto, ainda cumpriam(em) a lei e suas observâncias. Sem o novo concerto só há essa forma, mesmo, pela lei de Moisés. Paulo teve o entendimento aberto pelo Cristo e em concordância com o Concílio em Jerusalém, adotaram os limites da Palavra, que se devia ser observado, principalmente os novos conversos. Isso também pode ser aplicado hoje em relação aos costumes cristãos? Sim. A tradição tem a sua importância, pois identifica a cultura envolvida e transmite valores representativos de suas crenças. Entretanto, o limite bíblico jamais deve ser ignorado, ele é, e sempre será, o nosso alicerce e bússola!

Não há cristão não praticante

A não compreensão precisa do texto sagrado contribui claramente para o aumento das heresias, dos desvios bíblicos e relativismos. Se o cristão não praticante existe no dia a dia, na Palavra não o encontraremos. Por quê? No céu só veremos aqueles que mesmo sem ter nomes, reconhecimento, obedeciam aos mandamentos divinos, muitas vezes só pela sua consciência, sem saber ao certo que estavam vivendo de acordo com a doutrina dEle? É. Muitos dirão naquele dia “em teu nome, ..., mas Ele dirá: não vos conheço.” Porque não praticavam a Palavra. O céu é um lugar santo e o Senhor também, então, para morarmos com Ele, precisamos começar a treinar aqui? Obviamente. O apóstolo diz: aquele que mentia, não minta mais, ..., falava mal do próximo, não aceites mais afronta, subornava, não subornes mais... Difícil, impossível e até inacreditável para alguns ser um cristão praticante, entretanto, deve ser melhor saber da realidade do que ficar se enganando. Não?

Quem sou para Deus?

O Eterno nos conhece muito bem... Arrisco a dizer que até melhor que nós mesmos. Acredito que se Ele der um testemunho a nosso respeito, bem, é exatamente o que somos. Sinceramente, isso certamente se perpetuará e o seu depoimento se confirmará, porque Ele é Deus. Aconteceu na declaração dEle a respeito de Jó quando disse: que ele era sincero, reto, desviava do mal e era temente ao Senhor. Adversidades se levantaram, entretanto, somente corroboraram com a declaração daquEle que tudo sabe e não é influenciado, ou está limitado ao tempo. Perdeu família, bens, saúde e até amigos, contudo permaneceu esperando naquEle que tudo vê e pode. No final, o seu redentor, que vive eternamente, se apresentou, o surpreendeu dando-lhe novamente novos filhos, riqueza dobrada, saúde e agora mais experiência. Esperemos pois nEle, pois só a Palavra dEle é que subsiste! (Is 40.8; Sl 119.89; 1 Pd 1.25).

Hoje Deus fala através do Filho

Alguns estudiosos acreditam que o apóstolo Paulo seja o escritor da carta aos Hebreus devido à sua profundidade e a excelente habilidade no Velho Testamento. Ela exorta o cristão à perfeição, à maturidade espiritual e com uma dualidade entre a lei, que é figura, com a realidade das coisas referentes ao reino do Senhor de forma bem contextualizada. Mostra claramente e forma direta a superioridade de Cristo. Deus fala agora através de seu Filho, apesar de ter se revelado de outras variadas maneiras, sustentando a tese da excelência dEle, o resplendor da graça divina, citando “quem vê a mim, vê o Pai”, “todas as coisas subsistem por Ele”, “não há perdão de pecados sem Ele”. Inclusive, Jesus Cristo é superior também aos anjos pois sobre Ele está escrito: “ao nome de Jesus todo joelho se dobra”. Como também: "nEle habitava toda a divindade", "...este é meu Filho amado e todos os anjos de Deus o adorem".

O Alto e o Sublime aplaina os caminhos

O profeta Isaías disse que o Altíssimo habita com o contrito. Disse também que só Ele aplaina os caminhos. Isso quer dizer que só Ele pode guiar o homem pelo caminho certo, mesmo que muitas vezes, ele não consiga ver para onde ele está indo (Pv 3.6). O sábio Salomão assim se expressou: "...os propósitos humanos são estabelecidos quando confiados ao Senhor"(Pv 16. 3). Muitos são os desejos no coração humano, mas o do Senhor é que prevalece (Pv 19. 21).

Daniel na cova dos leões

O rei Dário ou Dario, o Medo governou a Babilônia após Belsazar e colocou Daniel como um dos três altos funcionários sobre 120 sátrapas, que governavam o reino (Dn 6.1 a 3). Isso levantou um grande ciúme entre os sábios. Eles sabiam que Daniel orava a Deus, então enganaram o rei fazendo com que ele assinasse uma nova lei. Fizeram uma artimanha que qualquer um que orasse a Deus seria jogado na cova dos leões (Dn 6.4 a 17). O rei entende a armadilha e tenta livrar a Daniel mas não consegue. Deus envia um anjo e fecha a boca dos leões e os ímpios são condenados (Dn 6.18 a 24).

Daniel repreende Belsazar

O reinado de Belsazar é descrito no capítulo 5 do livro do profeta Daniel. Há um destaque para o seu dia final, no qual oferece uma festa profana ( Dn 5. 1 a 4) uma mão sobrenatural escreve na parede do palácio uma mensagem de julgamento (Dn 5. 5 a 12) Belsazar ficou apavorado com essa visão e chamou todos os sábios da Babilônia para lerem e interpretarem as palavras mas ninguém a sabe ler, nem interpretar. Então a rainha-mãe entrou na sala do banquete e sugeriu que chamassem Daniel. Ele então leu as palavras na parede e deu a interpretação: • MENE: Deus contou os dias do teu reinado e lhe pôs fim. • TEQUEL: Foste pesado na balança e achado em falta. • UFARSIM: Teu reino foi dividido e dado aos medos e aos persas. Daniel também repreendeu Belsazar por sua arrogância e sua impiedade (Dn 5. 13 a 24).

Deus também humilha os poderosos

No capítulo 4 do livro do profeta Daniel, há um relato do segundo sonho de Nabucodonosor O grande Rei Nabucodonosor passou por uma grande humilhação para aprender a ser humilde e venceu esta situação. Ele viu uma enorme árvore no meio da terra (v.10). A árvore crescia e se fortalecia até o céu sendo vista em toda a terra (v.11) com folhagem formosa e muito fruto (v.12) de maneira que todas as espécies se abrigavam e alimentavam dela (v.12). Mas veio um anjo do céu clamando (v.13) e ordenou que a árvore fosse derrubada (v.14), mas o toco da árvore deveria ser acorrentado à terra (v.15). A árvore é o proprio rei e isso acontece e Nabucodonosor glorifica a Deus (vs 34 a 37). Como está escrito no Salmo 75, "É Deus quem julga: humilha a um, a outro exalta" (Sl 75.7).

Idolatria, uma tendência do ser humano

(cap 3) A rebeldia de Nabucodonosor (vs 1 a 7) ao amndar costruir uma estátua totalmente de ouro mostra que ele não aprendeu ainda que o Senhor reina. A fidelidade de três judeus (vs 8 a 18) trouxe a ele a oportunidade de refletir sobre isso outra vez. Ao livrar os seus servos, o Altíssimo estava falando ao rei mundial que Ele governa ( vs 19 a 27). Mais uma vez, agora através de um decreto, o rei se humilha diante do Eterno (vs 28 a 30).

O que será depois destas coisas?

O rei Nabucodonosor queria saber o que aconteceria depois dele e os sábios não sabem dar resposta ao Rei (vs 1 a 13). Mas Daniel e os seus companheiros recebem socorro de Deus (vs 14 a 24) e dá a resposta: a Estátua. Nabucodonosor e seu reino é a cabeça de ouro. Vão suceder outros reinos inferiores e com características próprias; representados nas partes de prata, cobre, ferro e ferro/lodo. O quinto reino seria um reino dividido (misturar-se-ão... com semente humana?) Mas a Pedra é o início de um grande, extenso e eterno reino. Quer resolver problemas? Aproxime de Deus!

Quem se santifica ganha dons

A história bíblica da Babilônia revela o propósito de santificação de quatro jovens judeus ( vs 8 a 16). Deus aceita a oferta deles e dá-lhes dons comuns aos quatro: conhecimento e inteligência em letras sabedoria e um dom específico a Daniel, o entendimento em visões e sonhos. Quem se santifica ganha dons e talentos a serviço do reino de Deus!

Nobres judeus vão para Babilônia

O cativeiro babilônico começou no reinado de Jeoiaquim (2 Rs 24.1-4; 2 Cr 36.5-7). O profeta Daniel escreve que por determinação do Rei da Babilônia ( vs 3 a 5) fossem selecionados nobres ( vs 6 e 7). Dentre eles estavam Hananias (Jeová é clemente), Misael (Quem é igual a Deus), Azarias (Ajudado por Jeová) que foram mudados para Sadraque, Mesaque e Abednego (Servo de Nego). Espiritualmente também a Babilônia tenta mudar o caráter e o propóstido divino na vida dos servos do Altíssimo.

Feudalismo evangélico

O "feudalismo evangélico" é uma expressão utilizada para descrever um sistema social e político em que a Igreja, em particular as igrejas evangélicas, exerce um poder significativo sobre a sociedade, similar ao papel que a Igreja Católica desempenhou na Idade Média. São grupos extremamente organizados para se manterem no/com o poder, sem limites de ações, tradicionalmente conhecidos, eles e os seus métodos de continuidade nada bíblicos Essa expressão sugere uma estrutura hierárquica, com líderes religiosos no topo, exercendo influência sobre os fiéis e, por vezes, sobre outras áreas da vida pública, como a política e a economia. Lembra a besta que sai da terra, de maneira sutil e enganadora, ostensivamente/publicamente mansa e nos bastidores, quando não estão mascarados de filantropos, agem sorrateiramente sem escrúpulos.

Adorando a Deus com os órfãos

Desde as grandes navegações o mundo está se "unindo", um processo contrário ao que aconteceu com o surgimento das línguas, uma des-babilônia? A "globalização extremada" refere-se a uma crescente interconexão e interdependência entre países, culturas e economias. Contudo, ela tem pervertido a ordem mundial aumentando a desigualdade, a exploração, enfim aumentando a riqueza dos já muito ricos. A extrema pobreza global deverá aumentar pela primeira vez em mais de duas décadas. Assim, as atitudes pessoais devem manifestar a fé de cada um. Em Tiago 2, 14-18, está escrito: “De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando das roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe dissesse: ‘Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se’, sem, porém, lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: ‘Você tem fé; eu tenho obras’. Mostre-me a tua fé sem obras, e eu mostrarei a minha fé pelas obras”.

O Deus da chuva e do fogo é Jeová

Elias viveu em uma época de decadência espiritual em Israel, durante o reinado de Acabe, um dos reis mais perversos do país. A esposa de Acabe, Jezabel, trouxe a adoração ao deus Baal, levando o povo a adorar ídolos. O rei permitia que a esposa, de fato, governasse; e por influência dela, foi instituído o culto a Baal. Baal, no hebraico, significa senhor, dono. Acreditava-se que esse ídolo controlava a chuva, a fertilidade e a vegetação. Algumas vezes também era conhecido como deus do fogo. A missão de Elias era restaurar a fé em Deus, enfrentando diretamente o culto a Baal e chamando o povo ao arrependimento. Um de seus primeiros grandes feitos foi anunciar uma seca de três anos e meio como castigo de Deus sobre a nação. Durante esse tempo, Elias experimentou a provisão milagrosa de Deus, sendo alimentado por corvos e depois por uma viúva. O momento mais marcante da vida de Elias foi o confronto no Monte Carmelo, onde ele desafiou os 450 profetas de Baal. Elias orou, e Deus respondeu enviando fogo do céu, consumindo seu sacrifício e mostrando que Ele é o único Deus verdadeiro. Depois disso, Elias orou por chuva, e a seca chegou ao fim. O apóstolo Tiago assim se expressou: "Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto" (Tg 5.17,18).

Emanuel, Deus conosco

Sobre a morada do divino, a Bíblia mostra que Ele sempre quis habitar entre os homens. Para isso mandou Moisés construir o Tabernáculo, que seria a sua morada. O profeta Isaías em um de seus oráculos disse que o seu nome seria Emanuel – Deus conosco. Assim, o Alto e Sublime que habita na eternidade também convive com os humanos. Salomão, a quem Ele deu sabedoria, riqueza e paz para construir um templo para adoração dEle, disse “...habitará Deus com homens na terra? Eis que os céus dos céus não te podem conter , quanto menos esta casa que tenho edificado?” Na volta do cativeiro disse por Ageu, um profeta daquele tempo, que apesar daquele templo ser simples, naquele lugar viria o Desejado das Nações. O Criador que se fez carne foi ali apresentado por Simeão, que ainda disse que ele era posto para sinal contraditado. O salmista diz, no Salmo 84, que são amáveis os seus tabernáculos. A alma dele anelava pelos seus átrios. Até os pássaros encontram abrigo lá – Deus as alimenta e protege como diz o evangelista Mateus? Diante de tudo isso exposto, descortina-se um dos maiores segredos da humanidade: Ele quer habitar em nós, no nosso coração, ser o centro de nossa vida, quer o nosso melhor, a nossa companhia.

As revelações de Deus para um rei mundial

Mas tinha sido avisado disto tudo através de um sonho no qual ele era uma árvore muito grande que tinha crescido tanto e chegado até aos céus. Na verdade o sonho descrevia a sua situação de um grande império mundial. Em outra revelação ele era a cabeça de ouro, depois tinha a descrição dos demais reinos que viriam a ser grandes sobre a terra. Deus o escolheu para reinar, mas ele tinha que reconhecer a soberania maior. Apesar de seu reino ser muito grande, existe um reino, um reinado sem aparência humana que é eterno e está entre nós. Esta sabedoria só vem do eterno, pois todos os magos, astrólogos, entendidos foram chamados à presença do rei para dar a interpretação, mas não puderam. Toda a ciência da época estava à disposição real, contudo foi ineficaz. O salmista disse em sua profecia: “O Senhor reina, está revestido de majestade.” A glória deste mundo é passageira, entretanto no texto tem a orientação para atentarmos mais para este outro reino, o eterno.

“O Senhor reina, está revestido de majestade.”

O rei da Babilônia, foi repreendido pelo Senhor por sua soberba. A Babilônia reinou sobre todas as nações, mas Deus está acima de todos os reinos, Ele é o Dono da história. Nabucodonosor estava passeando em seu palácio e se gabou de seu poder e magnificência. Mas, isso não passou despercebido ao Eterno, que lhe disse:“Passou de ti o reino. E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer.” Ainda a palavra estava em sua boca quando veio à ordem divina.

Ascenção de Jesus

A ascensão do Senhor também condiz com o seu coroamento; é a entrada oficial naquela glória que cabia ao Ressuscitado. Como Ele próprio disse: “E, quando eu for elevado na terra, atrairei todos os homens a mim” (Jo 12,32). Na ascensão de Cristo ao Céu, o ser humano entra numa nova intimidade com Deus, sem precedentes. O homem encontra agora, e para sempre, espaço em Deus! Quando Jesus, o Esposo da Igreja, sobe aos céus, completa a sua missão terrena. Torna-se, então, o mediador absoluto entre Deus e os homens. A sua última ordem foi: “Ide por todo mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura”

O Espírito Santo que capacita

O Espírito Santo foi derramado sobre a Igreja para impulsioná-la, encorajá-la, guiá-la e capacitá-la na prática, testemunho e pregação do Evangelho. O Senhor Jesus disse que o Espírito Santo daria testemunho dEle, o glorificaria e guiaria a toda a verdade. Ninguém pode viver o Evangelho, pregar o Evangelho e se deleitar na presença do Senhor Jesus Cristo se não estiver cheio do Espírito Santo. O crente cheio do Espírito Santo prega com intrepidez, ora com fervor e torna-se luz para todos os que estão ao seu redor.

Uma igreja que cresce

Quando se fala de crescimento da obra sempre é lembrada a igreja primitiva descrita pelo evangelista Lucas. O médico amado destaca que a estratégia ou característica principal ou mais marcante dela é a presença do Espírito Santo.

Importa obedecer a Deus

As autoridades judaicas ordenaram aos apóstolos que não pregassem o evangelho. “Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5.29). Em outras palavras, a nossa única opção é obedecer a Deus, pregando o evangelho e realizando a obra missionária, em meio às ameaças e perseguições.

Desencontros entre tradição e mandamento

Há desencontros entre os costumes e o mandamento. Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Esse foi o questionamento dos escribas e fariseus a Jesus sobre os discípulos por não lavar a mão quando comem... é certo que os costumes herdados na família, igreja e sociedade, são norteadores? A tradição é tão persuasiva que é repassada sem questionamentos ou maiores reflexões. Por outro lado, quando ela contrariar a doutrina bíblica deve ser rejeitada. Mas, quando ou se há um desencontro entre tradição e mandamento, o segundo deve ser privilegiado!

A decadência final

O império romano foi o mais longínquo, mas foi o primeiro que não teve continuidade de vida. Pode-se inferir aqui, que ele reinou pela força (pernas de ferro), se impunha e roubava os conhecimentos alheios e seria uma cultura baseada na mistura de conhecimentos dos outros povos? Sim, com certeza. Ainda lembrando da representação deste império como um bicho indescritível de dez chifres já revelando o último reino, dos pés do capítulo 2 de Daniel. Assim , agora sobre o último reino, que é um reino dividido, pois ferro e barro não se misturam. Então, se o ferro é força, no caso romano, uma força "vazia", o que dizer então dos pés da estátua, que são de ferro e barro? Enfim, os pés da estátua é a decadência final, forte em parte (impondo sua vontade , mas sem consistência) representado pelo ferro, mas, fraco devido ao barro e desunido pois não há homogeneidade.

A Rocha é Jesus

O Apóstolo Paulo no mesmo Espírito confirma esta verdade em 1ª Coríntios 3:11: "Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo". Note o final do texto: "... o qual é Jesus Cristo". Não tem nada a ver com Pedro nem com qualquer outra pessoa, nem tão pouco com qualquer denominação religiosa feita de cimento e tijolos, a não ser com Cristo. JESUS é o fundamento da Igreja, o alicerce, e a sua Pedra de esquina. O apóstolo Paulo disse em Efésios 2.19-22: 19:"Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo juntamente edificados, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito”.

O galo também prega

Pedro havia jurado nunca abandonar Jesus e foi avisado pelo Mestre de que o negaria 3 vezes antes que o galo cantasse (Lc 22.34). Os judeus comumente não tinham galinhas, mas os romanos sim, o que significava que o canto do galo era um aviso do mundo para despertar Pedro.

Andando sobre as águas

Senhor", disse Pedro, "se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas". "Venha", respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus (Mt 14.28-29). Andar sobre as águas é sair do campo do natural para o sobrenatural.

Deus não faz acepção de pessoas

A Bíblia revela que Deus não faz acepção de pessoas. Acontece que muitos distorcem esse ensino, afirmando que, por isso, Deus ama a todos, e Cristo morreu por todos. Contudo a Palavra diz que Ele" ...morreu por todos para salvação de muitos", podendo ser entendido que na Sua onisciência ele Sabe quem se salvará ou Ele salvará.