“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.” Fp 2.13
“Teve José um sonho, que contou a
seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais.” Gn 37.5
José era filho de Raquel a mulher que Jacó
seu pai amava - estéril, que clamou: dá-me filhos senão morro.
Apascentava ovelhas com seus irmãos, os
filhos de Zilpa e Bila, e trazia uma má fama deles para seu pai.
No versículo três, deste capítulo, o texto
relata que Jacó amava mais a José do que a todos os seus filhos.
Vendo que seu pai o amava mais que a eles, os
irmãos de José o aborreciam e quando ele ainda teve um sonho e contou-lhes,
piorou ainda mais a relação entre eles – e a bíblia diz que o “invejavam” (Vs.
11), mas seu pai, porém, guardava este negócio no coração.
Jacó amava mais a José só por ele ser o filho
de sua velhice ou por ele ser muito obediente e exemplar? Como procedemos nesse
assunto? Fazemos diferenciação entre os filhos que são mais obedientes? Seria
isso errado? Mas, e se não fizermos esta distinção, não seria injusto com
aquele que se esforça mais para obedecer ou obedece? A igualdade não estaria na
medida proporcional da diferença e acrescentando pesos favoráveis nas
características desejáveis? Ao tratarmos o obediente e o desobediente de igual
modo, estaríamos incentivando o filho ruim a melhorar?
Eis alguns questionamentos...
“Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti?” Gn 4.7a – esta foi
a palavra de Deus para Caim.
Como temos tratado os filhos – nossos irmãos
na fé - que Deus ama? Temos tido inveja e perseguido ou procurado seguir seus
exemplos para também sermos amados por Ele?
Perseguiram a José a ponto de matá-lo – só
foi livrado da morte por seu irmão Ruben (Vs. 21) – vendido por vinte moedas de
prata aos ismaelitas que o levaram para o Egito. (Vs. 28)
Parecia que o Deus dos sonhos de José tinha
se esquecido dele – ainda mais quando continuou provando-o, na injustiça na
casa de Potifar (capítulo 39), no esquecimento do copeiro (Gn 40.14, 23,
41.9-14), mas chegou o tempo de Deus realizar o seu plano. Na idade de trinta
anos, aproximadamente treze anos após os sonhos, o Deus dos sonhos de José,
agora o Deus da realização – mostrou-se mais uma vez soberano e Senhor.
O que temos feito com os sonhos dEle para
nossa vida? A orientação do apóstolo Paulo é – “não desprezeis as profecias (I
Ts 5.20,21), mas julgai-as.” Temos julgado as profecias se elas estão de acordo
com a Palavra dEle? E mais, se estivermos na posição de ofendido, temos
perdoado aqueles que nos tem perseguido? – José perdoou. (Gn 45.5)
“Não vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira,
porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.” Rm
12.19
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