No comentário anterior sobre “O sentimento de
Raquel”, tipo da Igreja, a mensagem foi focada a necessidade de termos filhos e
de bem cuidá-los. Agora, com base no livro de Apocalipse, no capítulo 22 e
versículo 17, na parte A, descreveremos outro sentimento que a Esposa do
Cordeiro também precisa ter.
O sentimento da volta de Jesus deve
existir em nós como Igreja, o anelo por este dia deve ser uma característica
marcante em nós. Mas, esse sentimento tem sido esfriado em alguns lugares e
corações. Ultimamente é difícil verificarmos comentários, pregações a respeito
deste grande dia.
Entre as festas comemoradas pelo povo de
Israel está a das Cabanas, na qual se morava em tendas durante um período de
tempo – sete dias, para lembrarmos que nossa pátria, nosso propósito maior é a
Jerusalém Celestial, e que estamos aqui de passagem.
Em muitas partes da bíblia, vemos Jesus
alertando para a verdade de que neste mundo reina o príncipe das trevas, e os
salvos em Cristo não devem viver apegados a esta vida.
Algum tempo atrás, era notório o grande
número de mensagens sobre a volta de Jesus, especialmente no meio evangélico.
Muitos sonhavam com sua volta e existia um temor de se estar preparado para
ela. Mas, como está este sentimento hoje? Ele está avivado em nós? Que espécie
de cristão ou cristianismo está sendo construído ou pregado?
Diversas recomendações divinas ainda deveriam
ecoar em nossos ouvidos como “no mundo tereis aflições, mais tende bom ânimo” e
”vós sois a luz do mundo”. Hoje em dia "todo mundo" é evangélico.
Seria a modernidade? O mundo está se agradando de nós? Então, se o mundo nos
louva, devemos tomar cuidado. Não estamos mais incomodando? Não somos mais
protestantes? Ficamos iguais? Não tem diferença? Eles estão virando luz?
É o mesmo Deus? Certamente que não.
Segundo o texto mencionado no início deste
comentário, o sentimento da Esposa é de anelo. Será que uma boa quantidade dos
cristãos de hoje, que não tem este sentimento não é porque estão apenas
querendo alguma coisa do cristianismo, estão apenas interessados em algo e não
na sua totalidade? E seria isso possível? Certamente que não.
“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é
inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo
constitui-se inimigo de Deus.” Tg4.4
“E SETE mulheres naquele dia lançarão mão de um homem, dizendo:
Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos do que é nosso; tão somente
queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio.” Is 4.1
Quando o povo de Deus foi mandado para a
Babilônia, a mensagem divina era para eles construírem casas, plantarem,
colherem, procurar a paz na cidade em que iam morar, mas, não se esquecerem da
promessa da volta à cidade deles – Jerusalém. Será que não está acontecendo algo
assim? Estaríamos nos acostumando com essa cidade, mas nos esquecendo da nossa
morada - Jerusalém celestial? Isso é muito perigoso. Pois a mesma bíblia relata
que onde estiver nosso coração...
A bíblia fala que a vinda de Jesus será como
nos dias de Noé, casavam e davam em casamento... De repente veio o dilúvio...
Na epístola de Paulo aos tessalonicenses, diz quando disserem há paz e
segurança sobrevirá repentina destruição. Esse momento atual de suposta paz,
não mostraria a brevidade de tempo para o grande dia? E porque não estamos mais
anelando?
Pois é...
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