Quando os edificadores lançaram os alicerces
do templo, no retorno do cativeiro, o livro sagrado diz que os sacerdotes e os
levitas, filhos de Asafe, se reuniram com saltérios, para louvarem ao Senhor.
Cantavam a revezes e todo o povo jubilou com
grande júbilo pela fundação da Casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e
chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira construção, choraram em altas
vozes, de maneira que não discernia o povo as vozes de alegria das vozes do
choro.
Fazendo-se uma comparação entre os dois
templos: o de Salomão e o daquela época, vemos muitas discrepâncias.
O mesmo Senhor, que incentivou a construção
do primeiro, dando muitas riquezas, gente para trabalhar, paz em redor;
incentivou também agora no último: falta gente, recursos e o povo vive em meio
a muitas perseguições.
Então, veio àquela palavra de Deus para o
povo, através do profeta Zacarias: não desprezeis o dia das pequenas coisas; e
ainda por Ageu: a glória desta última casa será maior que a da primeira.
Por quê? Porque o templo em si não era nada,
mas o que Deus iria fazer, sim era muito grande: viria o Desejado de todas as
nações.
O Emanuel viria estar conosco, moraria em nós
apenas seres viventes feitos do pó da terra, pois Ele não mora em templo feito
por mãos humanas, como bem disse Estevão perante os seus falsos acusadores.
A glória desta última casa será maior que a
da primeira, entretanto não devemos desprezar o dia das pequenas coisas.
Coisas pequenas sim, mas, com valores
eternos!
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