O
Senhor havia feito uma promessa a Abraão (Gn17.19) de que lhe daria um filho, e
até anunciou o seu nome – Isaque. Com ele estabeleceria um concerto, e tal
concerto seria perpétuo para a sua semente após ele. Assim, a partir deste
capítulo estudaremos o cumprimento dessa promessa – como o Senhor foi fiel à
Sua palavra – e também veremos a tipologia bíblica de tudo isso.
Quando
o tempo do Senhor se cumpre, não há impedimento para os Seus propósitos (Gn
18.14; Jr 32.17, 27; Is 43.13b). Abraão já estava com cem anos e Sara com
noventa; além das suas idades avançadas, e de ter cessado a Sara o costume das
mulheres, o Senhor ainda havia impedido Sara de gerar. Não obstante, havia uma
promessa do Senhor feita a Abraão, por isso, no tempo determinado por Deus, Sara
é visitada e dá a Abraão um filho na sua velhice. Quem agiu sobre Sara, tanto
no fechar como no abrir da sua madre, foi o Senhor – o Deus Todo Poderoso.
Quando
o tempo do Senhor se cumpre, não há impedimento para os Seus propósitos (Gn
18.14; Jr 32.17, 27; Is 43.13b). Abraão já estava com cem anos e Sara com
noventa; além das suas idades avançadas, e de ter cessado a Sara o costume das
mulheres, o Senhor ainda havia impedido Sara de gerar. Não obstante, havia uma
promessa do Senhor feita a Abraão, por isso, no tempo determinado por Deus,
Sara é visitada e dá a Abraão um filho na sua velhice. Quem agiu sobre Sara,
tanto no fechar como no abrir da sua madre, foi o Senhor – o Deus Todo Poderoso.
A
cada período de tempo vai se revelando o propósito de Deus na vida de Abraão.
Isaque cresceu e foi desmamado, então disse Sara a Abraão com respeito a
Ismael: “Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não
herdará com meu filho, com Isaque”. Esta foi uma palavra mui má aos olhos de
Abraão, no entanto, confortou Deus o seu coração dizendo-lhe que abençoaria
também a Ismael por ser sua semente, mas que, na realidade, Sua grande promessa
estava em Isaque – o filho de Sara. Neste momento, Abraão tem dois filhos –
Ismael e Isaque. O que nasce segundo o propósito de Deus é Isaque. Dentro da
tipologia bíblica, é o que Paulo chama de alegoria. Estão aqui representados os
dois concertos: um gerando filhos para a escravidão, e o outro, para a vida
eterna (Gl 4.21-31).
Deus
chama a Abraão, e este responde; Deus dá uma ordem, e ele sem questionar
obedece. A fé de Abraão em Deus é demonstrada através de sua obediência
incondicional. O que Deus o manda fazer não é algo comum, nem tampouco fácil de
executar, contudo, a confiança de Abraão é inabalável. E o que o faz ter um
comportamento desses é ser possuidor de uma promessa e ter a firme confiança
naquEle que a fez. Isaque é a promessa, e é exatamente a ela que o Senhor está
mandando Abraão sacrificar – tudo o que o Senhor já lhe falara até este momento
dizia respeito a Isaque. Como a palavra do Senhor se cumpriria sem aquele moço?
Mas Abraão está firme na palavra do Senhor e, sem coxear em nenhum momento, se
dirige para o lugar que o Senhor lhe mostraria. A sua fé é proclamada diante
dos seus moços quando diz: “Ficai-vos aqui, e eu e o moço iremos até ali; e,
havendo adorado, tornaremos a vós”.
Esta
é a uma verdadeira demonstração de fé. O seu bem mais precioso o Senhor está
mandando sacrificar e ele diz: “Iremos, adoraremos e tornaremos para vós”. Em
nenhum momento perdeu de vista a promessa. “Irei com ela e voltarei com ela”. A
fé lhe dá a convicção de que a promessa não se perderia; como Deus faria não
era o importante no momento (Hb 11.17, 18).
Deus
sempre deixou claro os Seus planos, e como isso seria feito. Abraão é a figura
de Deus oferecendo Seu Filho Unigênito em sacrifício. Assim como Isaque o é de
Cristo. A figura de um substituto também aparece aqui, pois Isaque é
substituído por um cordeiro. Não seria Isaque o sacrificado, e Abraão já
enxergava isso pela fé – “Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto”.
Quando Abraão estava pronto a imolar seu filho, o anjo do Senhor o chamou e
disse: “Não estendas a tua mão sobre o moço”. Abraão levanta os olhos, e eis um
carneiro, que é sacrificado por ele. O filho de Abraão foi substituído por um
cordeiro; o Filho de Deus anos à frente não seria, pois Ele é o próprio
Cordeiro de Deus (Jo 1.29). Após este acontecimento, o Senhor renova as Suas
promessas a Abraão, e elas estão ainda mais firmes.
Através
de Isaque, o filho da promessa, se entende todo o propósito de Deus para a
humanidade caída no pecado. Há um Pai pronto a entregar Seu Filho em
sacrifício, assim como há um Filho pronto a obedecer a ordem do Pai (Jo 5.30;
Lc 22.42).
Louvado
seja o Senhor, cujas promessas permanecem firmes!
“Os Patriarcas, de Abraão a José”.
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