Quando
os caldeus cercaram a Jerusalém, muitos sem terem discernimento espiritual,
aquela era a espada do Altíssimo, devido ao desvio deles do Senhor, ainda
acreditavam que poderia haver uma forma de se reverter aquela situação? Sim.
Talvez
alguém se lembrou do tempo do rei Ezequias, descrito no livro do profeta
Isaías, quando Senaqueribe cerca a cidade amada, e com afrontas contra Deus,
dizendo quem poderia livrá-los de sua mão?
O
portador do discurso do rei dos assírios, lembrava, em alta voz, das diversas
cidades que eles tinham tomado e insultava o povo que os escutava do muro da
cidade.
Raiva,
arrogância e blasfêmias contra o Senhor?
Quando
estamos na vontade divina e somos injuriados, o que devemos fazer é esperar
nEle, como fez o rei Ezequias e houve um grande livramento naquela ocasião.
Entretanto,
similar à Palavra de Deus por intermédio do profeta Habacuque, no capítulo 21
do livro do profeta “chorão”, quando o rei Zedequias enviou mensageiros a ele
perguntando sobre Nabucodonozor, rei de Babilônia, a resposta foi bem diferente:
“Eis que virarei contra vós as armas de guerra que estão nas vossas mãos, com
que vós pelejais contra os caldeus”, devido ao desvio deles e a vara corretiva
não teria volta. Eles tinham se arrependido? Não, continuavam em suas más
obras.
Ainda
ao povo, o Senhor propôs dois caminhos: o que ficar nesta cidade há de morrer,
mas o que sair e se render aos caldeus, viverá e terá a sua vida por despojo.
Todavia
em meio a esse grande desastre que viria, a misericórdia do Eterno ainda
pairava sobre aqueles que queria agradá-lo mesmo com todo o desvio daquela
cidade e seus reis.
Mas
quem deu crédito a mensagem revelada ao profeta Jeremias? Poucos.
Quem
sabe preso às tradições, templo, a própria lei. Tinha tudo isso e estavam
distantes do Criador!
Pois é...
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