sábado, 23 de março de 2019

Sansão e a sua má utilização em sermões.





O referido herói da fé é muito mal empregado por pregadores como suporte para tratar assuntos de namoro, família e sobre o comportamento mais indicado para os obreiros do Senhor em suas atividades e decisões ministeriais.

Quanto ao namoro surgem assuntos de julgo desigual, desobediência e outros, esquecendo-se que era uma forma de Deus provocar uma situação contra os filisteus, a temática central do texto: o livramento do povo israelita da escravidão que sofria.

Já em relação à família não deveria ser empregado como justificativa de “abandono” dos filhos. Eles são flechas e devem permanecer “à distância do braço” até serem bem lançados. O juiz ao começar o seu ministério já tinha sido enviado pelo Altíssimo e a preparação dos pais já tinha sido bem feita.

A manipulação da vida do nazireu para a defesa de indisciplina de obreiro que não se submete às autoridades constituídas, da mesma forma é indevida e mal alicerçada, pois há assuntos bíblicos que são casos particulares. Por isso não se deve ficar forçando exemplos e a possibilidade de retirar ensinos gerais de assuntos que são exceções.



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