domingo, 30 de junho de 2024

Precisa desenhar?

Morreu? Segue-se o juízo

Quem está no pó não entende nada

O mais grave pecado

Desvalorizando o mandamento

Cuidado com outras tradições também!

Abominação idólatra católica

Em primeiro lugar é preciso entender que Deus proíbe fazer imagens e não há difernça entre imagnes e ídolos, o que é comum na Igreja Católica, que valoriza mais as tradições do que o amndamento divino, até tirando da Bíblia um mandamento para minimizar este pecado venial (Mc 7.7-13). Assim, pode-se dizer que os católicos, mais popularmente envolvidos com esta prática e todos os demais, inclusive quem comercializa com idolatria são cegos, surdos e mudos espirituais?Sim (Sl 115.5-8).

Estendo o conceito de idolatria

Outras idolatrias

Os sacerdotes e o cuidado com o desvio na adoração

Autoidolatria?

Cuidado com a idolatria

Que o ídolo é alguma coisa?

Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. 21 Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.

Veneração

Idolatria

Elevação é abominação para Deus

No livro do profeta Isaías está escrito que o Alto e Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo, habita também com o quebrantado e contrito de espírito. Então, o que acontece com aquilo entre os homens que é elevado, como diz o título, é abominação para Ele? Sim. Não vemos isso claramente na vida de um grande rei mundial – Nabucodonosor, descrito no livro de Daniel? No capítulo 2, Deus dá um sonho ao rei e ele se esquece. Perturba-se muito e quer matar todos os sábios do seu reino. É uma revelação do que haveria depois dele. Entretanto, o rei se ensoberbece e manda fazer uma estátua toda de ouro, sendo que só a cabeça – que era ele mesmo, seria de ouro, isto já próximo capítulo. Três judeus atados são lançados na fornalha por não quererem adorar a estátua real. Mas, viu quatro homens andando e passeando soltos dentro do fogo. Depois se ensoberbece novamente ao se gloriar de suas edificações foi morar com os animais do campo por sete tempos, até que reconhecesse que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer. Até quando os reis da terra vão precisar ser admoestados para que reconheçam o domínio dos céus? O Senhor reina, está revestido de majestade! No Salmo 2, no verso 12, na parte “a”, temos uma orientação: beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho. Já no verso 10 o salmista diz aos reis da terra: sede prudentes; deixai-vos instruir. O trono divino é eterno e deixar de reconhecer isto não é uma boa escolha.

O que passou para os homens: pecado ou morte?

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Algumas poucas palavras sobre o Apocalipse

O livro do Apocalipse não deve ser desprezado, e, sim, ser entendido e guardado pelos cristãos. A leitura do livro é recomendada pelo próprio escritor, o apóstolo João, apesar de que, muitos, antigamente e hoje em dia, também, desconsideram tal conselho. O livro serve de instrução para os crentes poderem saber as coisas que vão acontecer (Ap 1.1). ASSIM, O APOCALIPSE DEVE SER LIDO, OUVIDO E AS SUAS PALAVRAS, GUARDADAS com muito cuidado, não devendo ser selado (Ap 1.5, 22.10). Enfim, o conteúdo do derradeiro livro sagrado não está relacionado a caos, desastres e calamidades – apesar de ter uma extensa linguagem simbólica, com várias referências a anjos, anciãos, tronos, trombeta, bestas, cavalos e cavaleiros, taças, estrelas, pragas, animais, selos, pedras preciosas, lâmpadas, trovões e castiçais. Em suas revelações também há predições de lutas, dificuldades e a vitória de Cristo e dos seus discípulos é apresentada de maneira clara e certa, destacando que o reino de Deus está (sempre esteve) entre nós e sua soberania precede os primórdios da criação no Gênesis. O primeiro e o último é Jesus (Ap 2.8), que é a testemunha verdadeira (Ap 3.14), aquele que “... saiu vitorioso, e para vencer” (Ap 6.2), e “LIMPARÁ DOS OLHOS TODA A LÁGRIMA” (Ap 7.17; 21.4), pois Ele é o Alfa e o Ômega (Ap 21.6).

terça-feira, 25 de junho de 2024

Lepra

A doença da lepra, principalmente quando não havia tecnologia para a sua cura, é uma forma de a pessoa ir morrendo sem sentir nada. Uma representação do pecado? Sim. No povo de Israel se levava ao sacerdote quando se tinha dúvida quanto ao aparecimento ou não dela? Certamente. Caso fosse feita uma análise positiva, a pessoa era considerada imunda e para evitar o contágio o doente tinha que morar sozinho e afastado? Obviamente. Espiritualmente não se pode conviver com o faltoso como se nada de mal tivesse acontecido... Raríssimos casos dessa enfermidade foram detectadas com curas no Velho Testamento, o pecado ainda não tinha cura? Entretanto, com a vinda de Jesus vemos muitos casos de leprosos sendo livres dessa doença. Cristo Jesus é o remédio para a praga do pecado, só Ele pode perdoar! A lei da lepra continua, o pecado nos afasta de Deus.

Quando Deus está fazendo juízo

Existe uma diferença entre ser vítima de um infortúnio e de estar sofrendo consequências, correção de ações más repetidas? Certamente. O povo de Israel ouviu de Deus essa mensagem através do profeta: olhe a espada e quem a enviou! (1 Cr 21.16; 1 Sm 15.1-3 e 7-9; Joel). Para ajudar pessoas em dificuldades diversas precisamos de muito discernimento espiritual? Sim. Se o Eterno está com sua espada desembainhada fazendo justiça e correções, quem somos nós que se intrometer? Caso envolvamos, seremos também alvo de sua ira? Obviamente. A correção dEle é no ponto e medida certos. Não devemos ficar alegres nem tristes, apenas cuidarmos para não sermos alvos dEla? É. A orientação divina ao vidente é de que não devia nem orar por aquele povo, pois Ele não ouviria! Olhe a espada e quem a enviou, sempre! Pois é..

O sermão do monte

O sermão do monte se inicia com a declaração das bem-aventuranças, nas quais o Senhor Jesus aponta as qualidades espirituais que constituem o caráter do verdadeiro súdito e herdeiro do reino dos céus. Em seguida, Ele pronuncia os próprios discípulos como participantes desta sorte (“bem-aventurados sois vós...”, v. 11), particularmente no que respeita a como seriam perseguidos pelos homens por causa da justiça (v. 12). E agora, através das comparações estabelecidas no texto, Cristo ressalta o outro lado dessa relação dos fieis com o mundo: se, por um lado, seriam odiados e perseguidos, por outro, seu exemplo em obras e suas palavras seriam alvo de grande atenção e interesse dos homens, como o foram as obras e palavras do próprio Mestre (cf. Jo 15.20). Assim veremos o que o Senhor espera de cada um de nós como representantes do Seu reino celestial perante o mundo. As declarações “vós sois” são enfáticas e categóricas, como o são as bem-aventuranças, e determinam não o que todo o cristão pode, mas o que deve ser. Mas, tratando da comparação em si, quando Jesus diz que os discípulos são o sal da terra, dentre as muitas qualidades e utilidades deste mineral nos tempos de Cristo, e em nossos dias, pelo menos duas delas estão em vista neste contexto: o sal como tempero e como agente de preservação ou conservação. No primeiro caso, o Senhor Jesus quer dizer que o caráter de um verdadeiro cidadão do reino dos céus (tal como expresso nas bem-aventuranças) não apenas se distingue radicalmente dos demais homens, em seus pensamentos, motivações, propósito e obras; mas também é incomparavelmente melhor, excelente e o único que agrada a Deus e alcança a Sua aprovação (Rm 8.5-8) – assim como um prato temperado é distinto, mais saboroso e preferível a um prato insípido. Em segundo lugar, a excelência de um caráter renovado não apenas é frutífera e benéfica para o que a possui, mas também para aqueles que não fazem parte do reino de Deus (cf. Mc 9.50; Cl 4.6). O mundo é corrupto e mau, mas os súditos do reino dos céus, que, apesar de não pertencerem ao mundo, estão nele como enviados da parte de Cristo (Jo 17.15-18), exercem poderosa influência santificadora, cada um em sua própria esfera de atuação e convivência com os homens, pondo freio à corrupção geral e ao desregramento do pecado na sociedade humana – assim como o sal preserva da corrupção natural e inerente aos alimentos em que é aplicado, retardando a sua degradação. Contudo, resta uma temível exortação: se o cristão não possui ou perde essa excelência, deixando-se corromper e conformar pelos padrões do mundo (cf. Rm 12.1-3), em nada mais se distinguindo do comum da humanidade, sua condição é pior que a do incrédulo, e deve esperar por uma severa reprovação da parte de Deus (Hb 6.7, 8), assim como o sal que se tornou-se insípido, para nada mais presta. A comparação seguinte, em que Cristo afirma que os discípulos são a luz do mundo, não é mais difícil de entender. O cristão não apenas participa de uma natureza espiritual excelente – obra da graça e poder de Deus entre os homens; mas também é importante e indispensável para o mundo, pois sem ele os homens estão completamente perdidos e sem esperança. É da natureza da luz ser comunicativa, propagando-se e iluminando a todo o ambiente e aos que estão nele. A luz dispersa as trevas, mostrando as coisas tais como são. Por isso é tão útil, mesmo indispensável, ao homem, se este quiser saber para onde vai e o que está fazendo. O mundo jaz em trevas, pois está do lado de fora do reino, nas “trevas exteriores” da ignorância acerca de Deus e da prática de obras infrutíferas e condenáveis (cf. Ef 4.18 e 5.11). Não sabem para onde estão indo, nem para onde devam ir (1 Jo 2.11), mesmo com todo o avanço do conhecimento técnico, cultural, filosófico e moral (1 Co 1.21). Cristo, por sua vez, é a verdadeira luz do mundo, comunicando graça e verdade no conhecimento de Deus; logo, aqueles que o seguem recebem a mesma luz (Jo 8.12), tornando-se eles mesmos luz para os que ainda estão de fora (Ef 5.8). O discípulo de Cristo é uma referência para o mundo quanto a vontade de Deus e o caminho que leva à salvação (Fp 2.15) – como uma cidade iluminada em um alto monte, ou uma candeia acesa no alto de um velador. O caráter santo de um cristão simplesmente não pode passar despercebido pelo mundo. É da natureza das coisas de Deus se contrastarem com as coisas terrenas e, com isto, ficarem em relevo. Nas palavras de Jesus: “não se 4 pode esconder uma cidade edificada sobre um monte...” e “nem se acenda a candeia e se coloca debaixo do alqueire...”, percebemos uma exortação a que não negligenciemos essa luz que foi acesa em nós, abafando ou fazendo pouco caso de nosso testemunho diante dos homens, mas entendamos que para isto o Senhor nos gerou de novo, e que uma luz oculta de nada serve. O Senhor conclui esta breve seção do Seu discurso com uma prescrição muito prática àqueles que ele chamara de sal da terra e, agora, de luz do mundo: “assim resplandeça a vossa luz”. Entenda-se: sejamos aquilo que devemos ser, agindo em conformidade com a nova natureza espiritual que Deus nos deu (Gl 5.25), cultivando e desenvolvendo aquelas qualidades implantadas em nosso caráter pela boa palavra de Deus, não nos conformando nem descendo aos padrões deste mundo, e isto em toda a nossa maneira de viver. Somente seremos excelentes e relevantes para o mundo se o nosso testemunho for conhecido do mundo. Por isso a luz deve resplandecer diante dos homens e eles devem ver as nossas boas obras. Não se trata de exibicionismo, nem de ostentação de uma religiosidade exterior, mas é uma verdade clara nas Escrituras que o cristão deve dar testemunho ao mundo, tanto em palavras como por obras (Jo 13.34, 35; At 2.47; Fp 4.5). A mesma sociedade que nos persegue e nos odeia é a que deve ver as nossas obras e ser impactada pelo nosso testemunho, ora para ser confundida naquilo em que falam mal de nós, ora para reconhecer que Deus está conosco (1 Pe 2.11-12). E assim chegamos à declaração do supremo propósito pelo qual o Senhor nos compara ao sal da terra e à luz do mundo – porque Ele nos fez participantes dessas bem-aventuranças que nos tornam excelentes e relevantes para o mundo – por causa da Sua própria glória. Se são as nossas obras que os homens devem ver, por outro lado são obras que nenhum homem jamais poderia fazer sem a graça de Deus (Jo 3.20, 21; Ef 2.8-10). Logo, são mais propriamente obras de Deus realizadas em nós ou através de nós, e é por isso mesmo que O glorificam (Jo 15.4, 8). O propósito de Deus é dar glória, não a nós, mas ao Seu próprio nome diante dos homens. E esse deve ser também o nosso propósito. A exortação ilustrada nos versos que ora estudamos está em estreita ligação com as bem-aventuranças. Se somos daqueles que, pelo arrependimento e perdão dos pecados, fomos trazidos para fazer parte do reino de Deus, e agora declarados felizes, benditos, pois destinados a um grande galardão nos céus, então repousa sobre nós uma grande responsabilidade para com aqueles que estão de fora: como embaixadores do reino dos céus, cabe a nós anunciar, tanto pela palavra como pela virtude da nova vida em Cristo, as boas novas de Deus a todos os homens.

Ester

Ester, apesar de não ter o nome do Altíssimo vinculado em seu texto, contudo não faltam os frutos do Espírito como relatado na epístola aos Gálatas, e dentre eles: a prudência, tempo e modo certos no falar demonstrando as virtudes de comunhão com o Eterno. No caso difícil que enfrentou, tendo o seu povo sido condenado injustamente à morte por uma alta autoridade do reino da Média e Pérsia, Hamã, ela demonstrou muita sabedoria para defender seus parentes daquela perseguição, e ao mesmo tempo, apontar o verdadeiro opressor e inimigo. Ela se arriscou ao entrar na presença do rei sem ser chamada, mas não teve o ímpeto de já falar o que lhe afligia, convidando o rei e o oponente para dois banquetes e só depois relatou seu desgosto ao monarca. Neste ínterim, Deus também trabalhava pelo povo de Israel fazendo o soberano perder o sono e se informar quanto como Mardoqueu tinha salvado a sua vida e sempre estava à porta do reinado com humildade, enquanto que o adversário, muito soberbo e presunçoso. Há muitos conselhos e ensinamentos diversos neste texto: para sermos sábios no uso de nossas palavras, da dificuldade de se controlar nossa língua, usá-las corretamente e no tempo apropriado, etc. Quando usamos as certas palavras no momento impróprio, não surgirá o efeito que poderia ser alcançado na hora certa (Proverbios de Salomão)... O modo de se expressar agrupado ao tempo complementa o conjunto de características necessárias para a eficácia no uso da comunicação. Se queremos falar de paz e expressarmos de maneira truculenta e intransigente, não seria isso um paradoxo? Então, o modo como nos expressamos, no tom da voz, na feição do rosto, articulação dos membros também são importantes.

Grande Tribulação

Um período de grande tribulação foi anunciado pela Palavra de Deus, desde os dias antigos. Deus sempre assim avisou aos seus servos, para crermos e confiarmos mais nEle, pelo entendimento de que nada poderá escapar ao seu controle. E a Igreja nisso acha paz e se fortalece, na esperança da vitória e da consolação também prometidas (Jo 16.33; 2 Co1.7; 1 Pd 4.12-14). A ideia apresentada é a de aflição, sofrimento, pressão, perseguição e injustiças que o crente padece por causa da Verdade, por causa do Senhor Jesus (Mt 5.11). Acrescenta-se a pressão, a aflição ou angústia da vida cotidiana, pois o mundo jaz no maligno e o salvo é Luz. (Jo 16.20) (At 14.22). Há citações diversas apontando para grandes aflições que sobrevêm ao mundo ou sobre os crentes (Mt 24.21; Dn 12.1). Mas esta expressão “grande tribulação” é encontrada em Ap 7.14, referindo-se à aflição que sobreviria aos de Deus - aos justificados pelo seu sangue - em um tempo conforme veremos a seguir. Salientemos antes que o tempo de Deus não é igual à contagem humana. Um Dia para Deus não só pode significar Mil Anos ou Um Ano ou, melhor ainda, um Período Para Nós Indeterminado e só do conhecimento divino (2 Pd 3.8). Tendo transcorrido Sete e sessenta e duas Semanas (Dn 9.25) restou tão somente uma Semana, espaço da chegada do messias à consumação, quando o Messias seria rejeitado e morto. Esta semana projeta-se até o fim. (Dn 9.26) Agora, atenção, pois há uma repartição desta Semana Final em novos dois períodos De Meia Semana (3,5 Dias ou os 3,5 Períodos De Deus). A separação se dá pela citação de que no Meio da Semana, Ele, o Messias, “Faria Cessar O Sacrifício E Oferta De Manjares” (Vs. 27). Cumpriu-se isto quando Cristo morto pelos Judeus, tornava desnecessário ou inútil Os Sacrifícios E Ofertas determinadas pela Lei.(Hb 10.1, 8 a 11). Para que cessasse de fato toda religiosidade inútil definida pela Lei, foi, então, destruído o Templo, pelo “Povo Do Príncipe Que Havia De Vir”, os romanos; desde então nunca mais se realizou tais rituais. (Mt 24.2) Desde esse acontecimento (a morte e subida de Jesus ao céu) transcorre A Metade da Última Semana conforme está no texto de Dn 9.27. “Sob As Asas Das Abominações Virá O Assolador E Isso Até A Consumação”, - Aqui Está O Período Da Grande Tribulação – observe que vai se desenrolar Até o Fim, incluindo a destruição do Assolador. Esse período de três e meio dias, ou meses, ou anos, são todos figurados na expressão “Tempo, Tempos E Metade De Um Tempo”). (Dn 12.7; Ap 12.6 e 14; 13.5 a 7) A Tribulação será Grande por vários motivos, citamos: a presença do anticristo, que já está presente no mundo (1 Jo 2.18 e 4.3); e sua oposição ao Evangelho (2 Co 1.8); pela grande fúria do Mal, quando foi derribado do céu com a glorificação de Jesus, após sua ascensão (Ap 12.5, 9,12, 17); por causa da multiplicação da iniquidade ou avanço das trevas (1 Tm 4.1,2; 2 Tm 3. 1 a 4). No nosso texto bíblico de Daniel ela é localizada antes da ressurreição dos mortos, ou seja, antes da vinda de Jesus. (Dn 12.1,2) Por Jesus fica bem identificada esta tribulação como “A Grande” quando Ele diz: “haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora” e bem localizada no tempo – antes de sua vinda, ao dizer: “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem” e, ainda, antes do arrebatamento da Igreja: “ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos” (Mt 24.21, 29-31). O que também é confirmado nas palavras de Marcos. (Mc 13. 19,24) A Grande Tribulação, como um dos Juízos de Deus profetizados, prosseguirá até o seu cumprimento total. Paulo nos exorta (1 Ts 3.3; Fp 1.28 e 29). Ninguém sabe quando se dará o arrebatamento da Igreja, findando as setenta semanas, mas sabemos que é a nossa missão pregar o evangelho e dar testemunho de Cristo diante dos homens. Quando Jesus voltar terminará a tribulação e passaremos a desfrutar com ele da paz e glória celestiais. (2 Ts 1.7)

Apostasia

Há alguns estudiosos menos desavisados, que explanam sobre grandes avivamentos que supostamente ocorrerão antes da segunda vinda do Senhor, entretanto, a Bíblia,mais precisamente o Novo Testamento, não comprova essa ideia de grandes avivamentos antes da vinda de Cristo, mas, sim, de uma grande apostasia (2 Ts 2.1-3). O termo apostasia significa o abandono consciente da fé cristã anteriormente defendida. De uma forma bem simples, é a negação ou alteração do ensino da Bíblia e o afastamento das pessoas da vontade de Deus (1 Tm 4.1-3; 1 Tm 4.1-5, 10; 2 Pe 3.1-4; Jd 3,4, 17-19), é caracterizada pelo abandono da fé, a fim de seguir o que o mundo oferece (Jr 16.11). Existe alguma evidências que a Igreja atravessa um momento claro de apostasia: vida frívola dos cristãos descomprometidos com a oração (Mt 26.41; Ap 2.4,5); insensibilidade à santidade de Deus e a naturalidade com que se comete pecado(Hb 12. 14; I Ts 4. 3-8); a introdução no estilo de louvor da igreja como extravagante e com estilos sensuais de adoração (Ap 2.14; Rm 12.1,2); desprezo e indiferença para com a Palavra de Deus(2Tm 3.14-17); o materialismo das igrejas, pastores e membros priorizando a busca da prosperidade no mundo (Tg 4.1-4; 1Tm 6.9); o alarmante número de ministros que caem em divórcio, adultérios, e que estão entrincheirados em seus púlpitos; o conceito tão baixo que o mundo secular tem das igrejas, pastores e cristãos; a facilidade com que as pessoas se tornam cristãs, são batizadas e se tornam membros de igrejas (Ez 44.23); e o misticismo herético como objetos venerados,culto a anjos e outros mediadores (At 4. 10-12; Jo 14.6). Qualquer um que tenha sensibilidade e discernimento do Espírito Santo sabe perfeitamente que esta é a realidade do cristianismo contemporâneo. No afã de agradar as pessoas para não perdê-las e para atrair um número cada vez maior de “fiéis”, é costumeiro usar a estratégia de se tratar assuntos banais no púlpito que não contrariem as pessoas pela falta de santidade em seus corações, e isto contra a ordenança de Jesus e dos apóstolos de se pregar tão somente o evangelho da cruz que impõe a morte do ego e um andar em novidade de vida em santificação na prática da justiça, e que se exorte e repreenda os insubmissos a esta regra divina. Isto faltando nos próprios líderes, não seria de se supor que exigissem dos outros o que não querem para si mesmos e nem para os seus familiares, a saber, uma estrita santificação bíblica, baseada nas exigências reveladas na Palavra de Deus. O que se verá é o entristecer e apagar da ação do Espírito Santo na Igreja, e então seus membros ficam expostos a uma grande tentação pela influência de tudo o que é do mundo. Com isto fica perdido o impulso e o poder do Espírito Santo para uma efetiva evangelização do mundo. Como estava profetizado, já está havendo em nossos dias a apostasia que prenuncia a vinda do Senhor Jesus. Portanto, precisamos ser vigilantes, como as cinco virgens prudentes. (Mt 25.1-13). Conforme Jesus predisse: "(...) como foi nos dias de Noé e de Ló, assim será na vinda do Filho do homem". Por último disse Jesus: “Eis que venho como um ladrão de noite. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda os seus vestidos, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas” (Ap 16.15). É preciso despertar do sono porque a noite já vai alta e o Senhor se encontra às portas. É preciso tomar a firme decisão de fugir das fontes de tentação e abandonar toda forma de pecado, principalmente o que é muito comum nestes dias relativo às práticas lascivas e sensuais não lícitas, e todas as formas de sexualidade proibidas por Deus em Sua Palavra. Renove a sua aliança com Deus e leia a Bíblia, aprenda o que ela ensina e fique vacinado contra a apostasia!

O dia do Senhor

No livro do profeta Joel tem o relato sobre o dia do Senhor, um termo usado também por outros profetas. O profeta Joel destaca o dia do Senhor como figura de um ataque de animais a lavoura, tanto por fora quanto por dentro da terra, uma poderosa nação e como um fogo - dele nada escapava. A ordem divina é para clamar, chorar, rasgar o coração e se converter ao Senhor. A Palavra diz: "quem sabe se voltará, e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de manjar e libação", como diz o verso 14 do segundo capítulo. Se assim for feito, Ele lançará para longe de nós os nossos inimigos... Na verdade, em cada geração é lançada a foice e colhida a seara madura. Por outro lado, alguns estão indo para o lagar (justiça divina) por não terem atentado para o dia do Senhor. Multidões estão no Vale da Decisão: por Deus ou contra Ele, não tem outra opção? Não.

Igreja, o Israel de Deus

Há muitos pontos escatológicos e este assunto e a sua compreensão faz-se necessário para evitar confusões quanto ao plano de Deus e os reais acontecimentos do fim dos dias, na salvação de um só povo, quer sejam israelitas (judeus) ou não. Há uma só salvação, um só povo salvo. Desde Gênesis acompanha-se a obra de Deus, inicialmente prometendo a Abraão e depois cumprindo, a formação de um grande povo, Israel. O termo Israel deve-se a ascendência em Jacó, a quem Deus trocou o nome para Israel (Gn 32.27,28). Tendo Jacó 12 filhos, estes vieram a constituir as doze tribos da nação de Israel (Gn 49). A consagração como a nação de Deus se dá nas expressões de Ex 19.5-8; 24.7, através do juramento e concerto entre ambos. Procurando por todo o Antigo Testamento, não se encontra a palavra "Igreja", pois é uma expressão do grego, língua esta que nos escritos sagrados só foi usada no novo testamento. O significado de Igreja é ajuntamento, congregação, reunião convocada, assembleia. Ao encontrarmos estas palavras na Bíblia, em particular no velho testamento, todas têm a mesma significação de Igreja. Assim ao se dizer, "santa convocação" ou "o ajuntamento de Israel", está-se referindo à Igreja de Israel, à reunião do povo de Deus, vocábulos usados no passado. O povo de Deus no passado era formado pela descendência de Abraão, Isaque e Jacó (Ex 3.15), mas também incluindo todo aquele que se aproximava de Deus; o estrangeiro que quisesse servir a Deus, era admitido como um natural da terra (Lv 19.33) e destaca-se que o natural que transgredisse o concerto de Deus, era cortado, excluído do povo (Ex 12.19). Assinala-se que os judeus são uma parcela de Israel, umas das doze tribos, a tribo de Judá. Observemos, ainda, que a nação de Israel era representada como a videira, na expressão de Jesus (Jo 15.1,2,5), ou como oliveira no dizer de Paulo (Rm 11.17). Entretanto, tudo isto era figura até que se manifestasse o verdadeiro povo de Deus (I Co 10.1,5,6,10,11), como Jesus disse: Deus procura os que o adoram em verdade e em espírito (Jo 4.23). Por isso falou Oséias apontando a rejeição da nação visível de Israel (por causa da idolatria, e toda sorte de quebra do concerto) e a formação de um novo Israel (Os 1.9,10; Rm 9.25,26), formado por homens fiéis de todo o mundo. Permanece a visão da videira ou da oliveira já citados; Deus tem levantado o seu povo desde tempos antigos (Dn 2.44); a raiz e o tronco é toda a obra que Deus já firmou; galhos ou ramos ou varas representam o crescimento da árvore. A raiz e o tronco podem ser comparados aos patriarcas e profetas (Hb 1.1); os ramos são todos aqueles admitidos por Deus; numa mesma e única Oliveira são enxertados os gentios - zambujeiros - ou são readmitidos os israelitas - ramos naturais (Rm 11.24), todos incluídos no rol do seu povo, o Israel espiritual (At 2.39-41; Rm 2. 28 e 29). Observa-se em Atos 2, a multidão dos que criam eram judeus, ou melhor, israelitas, e estes eram agregados à Igreja (Atos 2.14 e 47). Paulo anunciou que o Israel de Deus não vem da descendência de Abraão segundo a carne, mas sim pela promessa (Rm 9.6-8), pois os filhos de Deus são todos os que são guiados por seu Espírito (Rm 8. 14). Isaque foi uma figura de Jesus; o Israel de Deus é formado dos que são da promessa; Jesus, a verdadeira descendência de Abraão (Gl 3.16), não primeiramente pela carne e sim pela fé (Rm 4.9-12). Paulo continua a dizer que um grande mistério oculto desde a antiguidade era o fato de que o povo de Deus seria formado de todos os povos (Cl 1.24 a 27; Ef 3.6; Rm 10.11-13). Assim, também falava Isaías (Is 49.1-6; 42.6). Os gentios, referência feita aos não israelitas, pela fé foram admitidos como povo de Deus, deixando de existir dois povos, para serem um em Cristo (Ef 2.11-19). Portanto não haverá mais duas ressurreições, dois arrebatamentos, duas vindas de Jesus e dois povos para serem salvos; o corpo é um só. Nota-se que o ISRAEL DE DEUS é edificado no fundamento dos apóstolos: de que Jesus é a principal pedra (Ef 2.20-22; I Pd 2.5, 9, 10). O salmista israelita dizia: foi ele que nos fez povo seu e ovelhas de seu pasto (Sl 100.3); e Jesus diz: tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; convém agregá-las e haverá um rebanho e um pastor (Jo 10.16). Uma passagem que bem demonstra que o Israel de Deus, o povo salvo, seria formado de todas as línguas e nações, é encontrado em Ap 7. 4 e 9. E destaca-se que um aglomerado oriundo de todos povos, línguas, nações e tribos constituiu as doze tribos de Israel, todos com roupas lavadas no sangue do cordeiro, que é a IGREJA, O ISRAEL DE DEUS. É necessário estar atentos, e não nos desviarmos do entendimento de que para Deus, não há dois povos, duas salvações (Ef 4.4-6). Não podemos separar Israel da Igreja. A Igreja é o Israel de Deus, a multidão incontável dos que foram comprados pelo precioso sangue de Jesus (Ap 5.9).

domingo, 23 de junho de 2024

Tempo do pequeno socorro e lisonjas

O profeta Daniel no primeiro ano de Dario, o rei medo (havia um revezamento entre medo e persas), no capítulo 11 do seu livro, relata uma serie de eventos conflituoso entre o Sul (Egito) e o Norte, tomando várias proporções. Entra no império romano com suas atrocidades ao povo de Deus e abominações no templo, as lisonjas aos violadores do concerto, podendo ser entendido como os infiéis em Israel, se levantando inclusive contra o Messias, a grande tribulação com a retirada do /eterno para os céus, chamada de abominação desoladora, culminando com um evento exclusivamente espiritual que é também relado pelo profeta Ezequiel quando as hostes espirituais da maldade se direcionarão para os “arraiais de Israel”, com os santos já guardados, agora celestial, e serão destruídos com o assopro da boca do Eterno. Entretanto, no verso 33 a 35, há um verso emblemático descrevendo as características do povo de Deus no tempo em que estamos vivendo: “...os entendidos entre o povo, ensinarão a muitos,...todavia, cairão pela espada, pelo fogo, cativeiro, roubo...por muitos dias” (vs. 33). Caem por estarem sendo atacados de diversas maneiras e modos, mas serão ajudados com pequeno socorro. Assim, não estamos no tempo de grandes milagres, sinais, livramentos contundentes, etc., e sim, no tempo do pequeno socorro e das lisonjas – cuidado com elas!

sexta-feira, 21 de junho de 2024

Inferno

Muitos são os argumentos que reforçam a verdade de que o ser humano foi criado para um propósito superior ao mero desfrutar dos bens desta vida. O homem foi formado do pó da terra e recebeu o fôlego de vida da parte de Deus, assim como os outros animais. Mas ele também foi criado à imagem e semelhança de Deus – o que o coloca em um relacionamento especial com o seu Criador e estabelece uma finalidade espiritual para a sua existência (Ec 3.22; At 17.26-28; Ec 12.13-14). O homem podia ter desfrutado de vida imortal, sob a condição da sua contínua obediência em comunhão com o seu Criador. Mas, com a queda no pecado, ele não apenas perdeu a comunhão com Deus, mas também a imagem divina se corrompeu e a morte tornou-se incondicional e inerente à sua natureza (Gn 3.22,23). Porém, com a vinda de Cristo Jesus ao mundo, o propósito divino de dar vida eterna ao homem revelou-se ainda mais glorioso do que se poderia entrever na criação. Pelo poder do evangelho, o homem é criado de novo, e a imagem de Deus, outrora perdida na queda, é restaurada em “verdadeira justiça e santidade” (2 Co 5.16-17; Ef 4. 24). Mas o fiel ainda espera uma futura glorificação, em que essa imagem será aperfeiçoada à semelhança do próprio Cristo, e ele desfrutará de plena e eterna comunhão com o seu Criador, em uma vida incorruptível e imortal (2 Co 5.1-8; Fp 3.8-11). Muitas indagações são feitas quanto aos que, no presente, aguardam esse glorioso dia da ressurreição. Será que os mortos estão em algum lugar? Estão conscientes? Sabem o que se passa na terra? O ensino bíblico a respeito é claro e abundantemente ilustrado, podendo ser resumido nos seguintes itens: Como qualquer outra criatura, o homem se constitui de uma unidade indivisível chamada “alma”. Nela se unem tanto suas características físicas como sentimentais, intelectuais e espirituais, para formar uma personalidade única (1 Ts 5.23; Hb 4.12; Mt 22.37). Na morte, essa pessoa inteira se desfaz, e morrem todas as características materiais e imateriais que a compunham (Ec 9.5, 6; Sl 146.4). Ou seja, a “alma” morre (Ez 18.4). O espírito que volta para Deus não é uma essência incorpórea, pessoal e imortal, mas simplesmente o “fôlego de vida” – a vida em si, que procedeu de Deus como sua fonte original (Ec 12.7). Em outras palavras, não há possibilidade de o homem existir ou sobreviver em qualquer outro aspecto, senão nessa sua unidade indivisível em que existe e sobrevive nesse mundo: em um corpo animado pelo espírito de vida (Jó 34.14-15; Sl 104.29; Tg 2.26). Somente Deus tem vida em si mesmo (1 Tm 1.17). Como qualquer outra criatura, o homem se constitui de uma unidade indivisível chamada “alma”. Nela se unem tanto suas características físicas como sentimentais, intelectuais e espirituais, para formar uma personalidade única. Na morte, essa pessoa inteira se desfaz, e morrem todas as características materiais e imateriais que a compunham. Ou seja, a “alma” morre (1 Ts 5.23; Hb 4.12; Mt 22.37 ; Sl 146.4; Ez 18.4). . O espírito que volta para Deus não é uma essência incorpórea, pessoal e imortal, mas simplesmente o “fôlego de vida” – a vida em si, que procedeu de Deus como sua fonte original. Em outras palavras, não há possibilidade de o homem existir ou sobreviver em qualquer outro aspecto, senão nessa sua unidade indivisível em que existe e sobrevive nesse mundo: em um corpo animado pelo espírito de vida. Somente Deus tem vida em si mesmo (Jó 34.14-15; Sl 104.29; Tg 2.26; 1 Tm 1.17). Pelo exposto acima entendemos que, na morte, o homem perde a consciência de si mesmo, do mundo e de Deus. Os vivos podem se lembrar dos mortos, e se alegrar na esperança de um dia reencontrá-los. O próprio Deus não se esquece deles, mas os conserva ternamente em Sua memória, considerando-os vivos (Mt 22.31-32). Mas, no presente, os mortos não têm parte alguma com o mundo dos vivos, nem os vivos podem se relacionar com os mortos. Por isso também a Bíblia ilustra a morte como um sono (Jó 7.9,10; 14.10-12; Dn 12.2). A Bíblia descreve o lugar dos mortos pelos termos “Seol” (hebraico) e “Hades” (grego), que se traduzem propriamente por “sepultura”. É para lá, no pó da terra, que todos vão após a morte, tanto justos como ímpios). O próprio Jesus, entre Sua morte e ressurreição, esteve lá (Ec 3.19-20; At 2.25-29). Outra palavra usada é “inferno”, mas devemos ter o cuidado de não atribuir a esse termo qualquer outro sentido além do que já foi exposto. Na ressurreição do último dia, a sepultura (ou inferno) será “esvaziada” dos seus mortos, e será juntamente destruída com a morte e com aqueles destinados à morte eterna (Ap 20.13-14). Com o esclarecimento fornecido pela Palavra de Deus sobre o estado em que se encontram os mortos enquanto aguardam a ressurreição, podemos desfazer facilmente algumas ideias populares e interpretações equivocadas sobre este assunto. Heresia lançada pelo Catolicismo Romano para identificar um lugar de prova para as almas daquelas pessoas que não conseguiram se purificar o suficiente para galgarem o céu. Entretanto, essa doutrina não tem base bíblica e usa de premissas falsas. Aquele que foi salvo por Cristo não precisa mais realizar nenhuma compensação pelos seus pecados, nem nesta vida, nem tampouco depois da morte, pois o sangue de Jesus provê total perdão e aceitação para com Deus (Rm 5.1-2; 1 Jo 2.1-2). Além disso, se alguém quer garantir a sua salvação eterna, precisa fazê-lo nesta vida. Depois da morte, só resta o juízo e a ressurreição (Hb 9.27). Não há um lugar de migrações e perambulações espirituais, onde os mortos supostamente aguardam para voltar a este mundo em um novo corpo físico. Os espíritas gostam de usar, equivocadamente, o texto de Lc 16.22-23 para afirmar que os mortos podem se comunicar com os vivos. Além disso, a tentativa de se comunicar com os mortos é expressamente proibida e condenada pela Palavra de Deus (Dt 18.9-14; Is 8.19-20). A ideia de que, logo após a morte, os justos entram na felicidade do paraíso, e os ímpios vão para um lugar de tormento consciente, também não está de acordo com a verdade bíblica. Tanto a recompensa dos fiéis como o castigo dos ímpios estão reservados para o último dia, na vinda de Cristo, quando os mortos serão julgados de acordo com suas obras (Jo 5.28-29; Mt 25.31-46; 2 Co 5.10; Ap 22.12). Essa ideia também contraria o fato de que a glória celestial deverá ser alcançada por todos os santos juntos (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.20-23; Hb 11.39-40). Esta doutrina fortalece a nossa fé ao dar-nos a segurança de que os mortos em Cristo estão bem guardados por Deus para aquele glorioso dia em que eles, ressuscitados, e nós, transformados, alcançaremos juntamente o elevado propósito para o qual fomos chamados. Nem a morte pode nos separar do carinho de Deus e da Sua promessa de que haveremos de viver eternamente com Ele.

AntiCristos

O apóstolo João em sua primeira epístola assim descreve sobre o comentário em sua época em relação a vinda do anticristo que certamente se volta ao que foi falado pelo Mestre quando ainda aqui nesta Terra, que muitos viriam em seu nome dizendo “Eu sou o Cristo” (Mt 24.5; 1 Jo 2.18).

terça-feira, 18 de junho de 2024

E viu Deus que era boa a luz

Antes da criação da Terra e do Homem já há uma referência às trevas e ao Espírito de Deus (Gn 1.2), mas parece claro que o plano maior do Eterno é que haja luz em nós. Um outro detalhe importante deve ser relembrado é que os luminares ainda não tinham sido criados (Gn 1.14, 15 e 16) e o apóstolo assim a incompreensão das trevas sobre a luz: “a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (Jo 1.5; 3.19,20) e o apóstolo João descreve o enviado, João Batista, como aquele que veio para testificar da luz (Jo 1.8; 9.5; 12.36), entretanto há uma advertência aos Coríntios que o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz (2 Co 11.14). Simeão já nos seus derradeiros dias profetizou para Maria que o seu filho seria: “luz para alumiar as nações” (Lc 2.32) e aos Efésios o apóstolo Paulo diz que a luz condena as obras infrutuosas da carne (Ef 5.13; Rm 13.12). O profeta Isaías ao descrever o advento do Messias diz que: “... o povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra de morte resplandeceu a luz” (Is 9.2; Mt 4.16). A Palavra é luz para alumiar o caminho dando a entender que a luz emite uma referência de orientação bastante relevante (Sl 36.9; 119.105).