sábado, 27 de julho de 2024

Jacó, o abençoado

A volta de Jacó

Detalhes definem nosso futuro?

José recebe a bênção de Jacó?

A tribo de Efraim maior que a de Manassés?

Manassés, um rei convertido

Levitas melhores que os sacerdotes, nos dias de hoje, o que significaria?

No capítulo 16 do Livro de Números, os filhos de Coré se levantaram contra o líder no deserto. Entendiam que esses levitas não estavam contentes com a posição que o Eterno os tinha colocado e ainda estavam procurando o sacerdócio, que também eram levitas da família de Arão, com uma responsabilidade maior no serviço do Altíssimo, e consequentemente, qualificações melhores. Assim, em condições normais, pode-se dizer que os sacerdotes deveriam ser melhores... pois, todo sacerdote era levita, com funções mais destacadas, mas nem todo levita era sacerdote... Há um relato bíblico de uma determinada época, no tempo dos reis, está escrita esta frase: " nesses dias, os Levitas eram melhores que os sacerdotes". Se for considerada as diferenças de tempo e funções, e analisando esta mensagem para os dias de hoje, é certo que as pessoas destacadas para servir a Deus em funções mais significativas não devem ser piores que os demais crentes? Sim, pois aí haveria uma distorção imperdoável com consequências irreparáveis? Certamente. Isso acontece quando se elege pessoas fora das qualificações para o cargo e a revolta agora, não é dos filhos de Coré e sim da comunidade religiosa!

Definição de Obreiro: homem de uma só palavra

Definição de Obreiro em duas palavras: didático e experiente na fé

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Definição de Obreiro em duas palavras: amigo do bem e modesto

Definição de Obreiro em duas palavras: irrepreensível e sóbrio

Definição de Obreiro em uma palavra: aquele que detém senso crítico

Definição de Obreiro em uma palavra: maturidade

Definição de Obreiro em duas palavras: temperante e não violento

Se o descrente se apartar...

Divórcio: assunto de descrente?

E o descrente se apartar...

Casamento, um grande mistério

Divórcio, Moisés e a Nova Aliança

Embora Moisés tenha dado carta de divórcio aos israelitas, em função da dureza do coração dos mesmos, na Nova Aliança o casamento é indissolúvel até a morte (Mc 10.1-12; Lc 16. 16-18). Os participantes da Nova Aliança receberam um coração de carne no lugar do antigo coração de pedra, o qual era insensível, indiferente e irreconciliável com relação a Deus e aos Seus mandamentos. De posse de um novo coração cheio do Espírito Santo e de disposição em obedecer ao Senhor, o cristão pode desfrutar de uma relação conjugal marcada pelo amor e pela harmonia. O Senhor invariavelmente reprova a aliança matrimonial de um fiel com um infiel por tratar-se de uma forma de jugo desigual capaz de gerar muitos transtornos. O casamento é um projeto de Deus para garantir o bem-estar da humanidade, logo, a violação dos seus princípios causará a ruina de qualquer sociedade. Assim como Deus reprovou os israelitas por firmarem aliança com mulheres estrangeiras, Ele reprova a aliança feita entre um fiel e uma infiel, ou viceversa. Casamentos marcados pela graça divina são verdadeiros faróis para alumiar esta geração marcada pelo crescente número de divórcios e segundos casamentos. Os casais cristãos têm uma dupla responsabilidade, porque suas vidas precisam honrar a Deus e ser exemplo de piedade para o mundo. Enfim, o cristão precisa atentar mais diligentemente para as admoestações do Senhor concernentes ao casamento para experimentarmos a plenitude de suas bênçãos. Pois é...

Divórcio e casamento: segundo o apóstolo Paulo

Todo o cristão tem a responsabilidade, como filho de Deus, de considerar com a máxima seriedade a perspectiva do nosso Pai celestial com relação ao casamento e ao divórcio. Do contrário, estará assumindo os valores defendidos e propagados por uma "geração incrédula e perversa" (Pv 30.5). Se alguém considera excessivamente rigoroso o conceito de casamento e divórcio descrito por Malaquias na Antiga Aliança, seria bom observar na Nova Aliança a intensificação desse rigor. Conforme Paulo escreveu aos Efésios, a aliança matrimonial firmada entre um homem e uma mulher serve como alegoria para a relação entre Cristo e a igreja, e a relação entre Cristo e Sua igreja (...) serve como padrão de amor e submissão para os casais cristãos. A graça divina manifestada por meio de Jesus Cristo proporciona ao cristão a competência necessária para ele vivenciar um padrão tão excelente para aliança matrimonial (Tt 2.11-14; Tt 3.3-8). Por isso, o casamento cristão deve ser estabelecido por casais verdadeiramente regenerados pelo poder do Evangelho da Graça. Assim, segundo o apóstolo Paulo, não é lícito ao cristão estabelecer uma aliança com alguém não regenerado, pois isso constitui-se numa forma de jugo desigual semelhante ao que foi combatido por Malaquias (2 Co 6.14-18). Quando o fiel se une com o infiel, o resultado certamente será devastador, porque tal união será marcada por frequentes discórdias. E tenho dito!

Divórcio

O Senhor revelou ao profeta Malaquias três razões principais para o Seu repúdio ao divórcio. Primeiro, Ele relembra o seu próprio testemunho da união de cada homem com sua mulher e dos votos feitos por ambos a fim de firmarem uma perpétua aliança. O casamento, aos olhos de Deus, não é um mero contrato, o qual pode ser invalidado a partir da quebra de qualquer uma das suas cláusulas. O Senhor vê o casamento como uma aliança, cujo fim se dá apenas com a morte de uma das partes. Uma aliança matrimonial é um pacto perpétuo de lealdade e não um acordo momentâneo de conveniências. A segunda razão para o Senhor repudiar completamente o divórcio leva em conta o seu projeto original de unir o homem a uma mulher para fazer de ambos uma só carne (Gn 2.18-24; Mt 19.3-12). O divórcio é a rejeição da vontade de Deus para um casal, logo, é uma explícita desonra à Sua sabedoria e glória. A verdade tem que ser dita: Todos os que se opõe ao Senhor tornam-se cacos sobre outros cacos (Is 45.9). Alguém pode até escolher o divórcio como um meio para tentar solucionar os problemas atuais em seu casamento, no entanto, não poderá evitar as consequências geradas por sua decisão. A terceira razão é o ódio de Deus com relação ao divórcio, pois Ele enxerga no divórcio uma forma de violência, onde a vida do casal ou da família é agredida e prejudicada, bem como a honra do Senhor. Pois é...

Casamento como um contrato social está falido

Precisa desenhar?

A importância do fiador no casamento

É necessário ter o Altíssimo como fiador do casamentoSe alguém quiser prevalecer contra um, pois mesmo assim, segundo o sábio Salomão, poderá se arrebentar, mas não com facilidade (Ec 4.12).

O casamento e a necessidade de resolução de conflitos: comunhão com Deus e um espaço aberto

A necessidade da última dobra é inegável

O cordão de três dobras dificilmente se arrebenta

Condição básica do obreiro, ouvir a Deus

Se não ouvem a Deus, como ensinar?

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Diligência, uma determinação do Altíssimo

Se é para trabalhar para o Rei dos Reis...como deve ser então?

Definição de Obreiro em duas palavras: sem usurpação e diligência

Definição de Obreiro em duas palavras: ser Exemplo e cuidar Bem da sua Própria casa

Precisa desenhar?

Definição de Obreiro em duas palavras: Tempo e Modo

Ser obreiro é discernir o tempo e o modo

Ser obreiro é aquele que cuida bem de sua casa (1 tm 5.8). O apóstolo ainda questiona em sua epístola ao jovem pastor: "se não cuida da sua casa, há de cuidar da Casa d Deus?". Bem, aqui de igual modo há uma diferenciação entre Casa de Deus e sua própria casa, com o mandamento de prioridade de cuidados com a sua própria moradia e familiares, então, não dá pra misturar as duas como se fosse uma só, eo o primeiro compromisso do obreiro é com a sua casa e ponto final! Há muitas profecias diabólicas que induzem os obreiros mais desavisados a ferir este princípio bíblico, como: " cuida da minha obra que eu cuidarei dos seus". Que? Isso é bíblico? Não, DE FORMA ALGUMA. Fique esperto, trabalhador do Evangelho! Supostas revelações de chamados, sem os limiares e embasamentos da Palavra de Deus, devem ser firmemente rechaçadas, pois certamente trará enormes prejuízos aos envolvidos. Aqui não há meio termo ou caminho torto... Há situações não claramente explicadas na Bíblia, contudo o princípio não pode ser atenuado, ou mesmo, o que é pior, desprezado, citando aqui, brevemente o caso de Samuel cujo filhos não andavam conforme os seus ensinamentos: Joel e Abias, entretanto não há uma advertência sequer do Altíssimo `a sua carreira ministerial - ele me rejeitaram, foi a palavra do Eterno a ele. De outra forma, Eli foi duramente repreendido pela condura de seus filhos. Mas, o princípio permanece e dever ser sempre ratificado! Para não delongar muito neste raciocínio, e agora usando a orientação de outro apóstolo, não tão profundo quanto Paulo, mas simples e experiente, pois andou com o Mestre, Pedro diz em sua epístola que o obreiro não deve ser "um delegado bravo e de cara feia' exigindo posicionamentos ou em posição de investigar e fiscalizar os membros da igreja (1 Pd 5.1-4), mas como quem tem bom exemplo, ou usando as suas próprias declamações " não como tendo domínio, mas servindo de exemplo". Isso é alguém que as pessoas olham e o próprio modo de vida já fala, como no caso do profeta Eliseu, aqui descrevo as palavras da sunamita ao seu marido: " tenho visto, que este homem que passa por nós, é um santo homem de Deus...", e, não ao contrário, "eu sou isso, aquilo outro e etc". Bem, ser obreiro não é um título, ou status, é simplesmente, trabalhar na obra, do jeito e forma que o Dono da Obra quer e, só para os que labutam na Seara possam refletir eis aí duas sugestões, ou melhor, mandamento bíblicos: cuidar de sua casa e ser exemplo, em relação a isso, não há negociação e Salomão dis nos textos sagrados que o sábio, discernirá o TEMPO e o MODO!

terça-feira, 23 de julho de 2024

Não faça nada sem a direção de Deus

O Senhor, pela sua misericórdia é quem pode nos mostrar o caminho que devemos seguir, para não entrarmos em caminhos que, até podem parecer bons aos nossos olhos superficiais, mas, segundo o profeta Daniel, "Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz" (Dn 2.22).

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Uma nova história Deus tem pra nós!

"Um novo tempo" diz o hino famoso de Fernandinho, mas eu diria que é um começo de uma caminhada, uma longa caminhada... Implicações? Bem, o Eterno não fala tudo, não conta todo o Seu plano a Abraão, assim, o pai das alturas, teria que obedecer à voz que falara com ele, e, se assim continuasse na obediência, seria o pai de uma grande multidão, como as estrelas do céu e as areias do mar, como foi chamado de "o amigo de Deus", "o pai da fé". Não era pecado Abrão estar envolvido com sua família, entretanto era impeditivo para aquilo que o Altíssimo tinha para ou para ele, tanto é, que até o seu sobrinho Ló, mais tarde, também foi convidado a se retirar, escolhendo precipitadamente, antes de seu tio mais velho, as lindas campinas de Sodoma e Gomorra. Enfim, se obedecermos a sua voz, "uma nova história Deus" tem sempre terá pra nós!

sábado, 20 de julho de 2024

Conhecendo a Palavra e o Dono dEla

O sábio Salomão ao falar do amor dele por Sulamita, fazendo alusão ao relacionamento entre Cristo e a igreja, diz no capítulo 5 uma ordem do Dono da vinha, “apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas[...]” tema bastante usado pelos pregadores. Já ao profeta Ezequiel, fazendo uma correlação sobre "raposas", o Senhor assim disse: “os teus profetas, ó Israel, são como as raposas no deserto”, profetizadores do coração, seguidores de seus próprios espíritos, veem vaidade e adivinhação mentirosa. Enfim, outra referência a palavra "raposa" na Bíblia foi direcionada a Herodes que tinha matado a João Batista e que perseguia a Jesus querendo-o matar. O Mestre assim se expressou, “dizei aquela raposa[...]”. O que há de comum em todos estes textos? Um animal traiçoeiro? Sim. E ainda permanece um questionamento de como ter segurança contra os falsos profetas, pois ao profeta Ezequiel, o Eterno comparou os falsos profetas como raposas? É, não há outro jeito, só conhecendo a Palavra e o Dono dEla!!!!

Os impérios deste mundo determinados por Deus

Pode-se ver exatamente a mesma sequência de impérios, descrita no capítulo 2 do livro do profeta Daniel, representada pelos quatro animais. O leão representa o império babilônico, o urso o medo-persa, o leopardo o grego, o animal terrível e espantoso o romano. Enfim, os dez chifres resumem o quinto reino, apontando para a multiplicidade de povos ou nações que dominariam ao mesmo tempo, até o fim (v. 24a).

O reino de Deus: a pedra, um reino espiritual e eterno, fora da estátua

A pedra, por sua vez, também representa um reino, mas, em contraste com os reinos terrestres e humanos, esse reino jamais será destruído, e não passará a outro povo. Não entra na sucessão dos reinos representados pela estátua, mas se estabelece de forma independente “nos dias desses reis”, ou seja, no tempo em que estes governos estão se sucedendo na terra. A glória desse reino começa pequena e de forma simples como uma pedra, mas no fim se torna como um monte que enche toda a terra. É o reino de Deus que, embora presente entre os homens, não é deste mundo e nada tem de terreno (Mt 4.17; Jo 18.36). Nele só entram os que são trazidos por Deus (Cl 1.13; Ap 1.6, 9). Embora sem aparência exterior (Lc 17.20- 21), é um reino cuja grandeza e glória aumentarão mais e mais até a sua plena manifestação na vinda de Cristo e na destruição final dos reinos deste mundo (1 Co 15.24-28). A base deste reino é a pessoa do seu próprio Rei, Cristo Jesus, identificado como a pedra eleita por Deus (1 Pe 2.4-6).

Os pés da estátua de Daniel

Inicilamente, o último império representado na Palavra pelos pés com os dedos de ferro e de barro, que é o último na sucessão dos reinos deste mundo e, portanto, existirá até o fim. Sabe-se que, após a queda do Império Romano (no Ocidente, em 475 d.C. e, no Oriente, em 1453 d.C.), jamais se levantou outro império que dominasse o mundo conhecido de forma indisputada. Ao invés disso, diversos povos ou nações procuraram estabelecer o seu próprio domínio, de acordo com suas identidades étnicas e culturais, dando origem a uma multiplicidade de reinos, que atualmente denominamos de Estados-Nações. Por fim, há algo de forte nesses pequenos reinos, porque ainda têm o poder das armas, da violência, da coerção, das leis. Mas, por outro lado, estão grandemente enfraquecidos por se basearem em acordos humanos que podem ser facilmente alterados pelas mais diversas circunstâncias políticas e históricas.

Roma: o império morto

O verso 11 do capítulo 7 do livro do profeta Daniel mostra claramente que o reino romano foi destruído ("foi morto") e que os outros reinos ainda tinham uma prolongação de certo espaço de tempo - mas sem domínio (verso 12). É certo que a cultura dos outros reinos ainda subsiste, ou restos delas, mas, segundo a Bíblia, nada resta do império romano. Era forte, dominava pela força, simbolo do ferro (pernas de ferro no sonho de Daniel), um metal perfeito para representar a opressão desse reino, entretanto, acabou a sua força...MORTO, sem restos...

Nazireu

A consagração do Nazireu, o nome dado a pessoa que fez um voto (uma promessa) que na Bíblia é chamado voto de nazireado. Esse voto que se fazia a Deus, foi descrito de forma detalhada em Números (Nm 6. 1-21). Entre vários detalhes, há a abstenção de bebida alcóolica, corte de cabelo e se aproximar de um cadaver, naturalmente, hoje, são figuras que precisam ser discernidas espiritualmente para aqueles que se aproximam de Deus.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

A tribo de Levi

O Senhor separou a tribo de Levi para levar a arca da Aliança do Senhor, para estar diante do Senhor, para o servir e para abençoar em seu nome o povo de Israel inteiro, pelo que Levi não tem parte nem herança com seus irmãos; "o Senhor é a sua herança, como o Senhor, teu Deus, lhe tem prometido". Os levitas descendiam de Levi, terceiro filho de Jacó e progenitor de uma das doze tribos da nação de Israel. O nome deles, dava a ideia de unir ou aderir, tendo assim uma importante função dada por Deus.

Sonhos e os seus significados

O sábio Salomão aconselha a termos temor ao entrar na casa de Deus. Evitar falar muito, ouvir mais e também a discernir os sonhos, pois nem todo sonho é uma mensagem divina, pois ele mesmo assim se expressou: "Na multidão dos sonhos há vaidade e da muita ocupação vêm os sonhos", diz o pregador. Entretanto, não devemos desprezá-los, pois a Palavra diz, no livro dos Números que “se entre vós houver profeta, eu o Senhor, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele” e o profeta Joel profetizou que com o derramar do Espírito sobre toda a carne, haveriam sonhos e visões, manifestação espiritual e o próprio apóstolo Pedro usou essa mensagem em seu discurso no dia de Pentecostes. Acrescentando uma nova argumentação bíblica, Paulo ao aconselhar a Timóteo a despertar o dom de Deus nele, dizendo que Ele não tinha nos dado espírito de temor, mas de fortaleza e moderação. Enfim, fica claro que, o desenvolvimento do dom dos sonhos é imperativo, contudo com sabedoria, moderação para evitarmos desvios e até mesmo interpretações nossas dos sonhos que o Altíssimo nos deu. Se o sonho é dEle, o significado juntamente deve ser dado unicamente por Ele? Sim e sempre, pois há o dom de sonhos, assim como, o dom de interpretar os sonhos.

No deserto

Devido aos censos e a muita numeração presente em seus textos, o quarto livro do Pentateuco e da Bíblia é chamado de Números, apesar de que os antigos mantém o nome de “no deserto”, talvez mais apropriado, como descrito no título destas poucas letras. Entre outros assuntos, há aqui, de maneira geral, a preparação para as jornadas no deserto, acréscimos doutrinários e alguns acontecimentos específicos que trazem ensinamentos, como toda a Bíblia. Destaca-se ainda a primeira contagem nele foi a numeração do povo ordenada por Deus, de vinte anos para cima, preparados para a guerra, sendo contados em torno de 603 mil, excetuando-se a tribo de Levi, além da distribuição das disposições e funções de cada tribo, mostrando que o povo de Deus é sempre muito organizado e disposto segundo a orientação divina. Nada de bagunça nas coisas divinas!!!!!!

Precisa desenhar?

Há varias linhas de pensamento que, academicamente ficam sendo repetidas de tempo em tempo... Mas, anota aí, a receita quanto ao capítulo 9 do livro do profeta Daniel:detalhes relevantes e marcos incontestáveis que bem firmados pode esclarecer a mente e o entendimento daqueles que querem “compreender biblicamente” e não se confundir com linhas de pensamento acerca dos pormenores bíblicos da escatologia. Primeiramente da ordem da saída do povo de Israel da Babilônia e ao mesmo tempo para edificar Jerusalém, através do edito real assinado por Ciro até a vinda de Jesus (Messias), são sete semanas e setenta e duas semanas (69 semanas). Então, da vinda de Jesus até o fim, falta uma semana no tempo divino (70 – 69 semanas= 1 semana)? Sim. Na metade da última semana, o Messias é tirado (7 dias – 3,5 dias=3,5 dias), faltando três dias e meio que é o tempo que estamos vivendo desde a ressurreição de Jesus, quando Ele sobe e purifica os céus, começando a grande tribulação.

quinta-feira, 18 de julho de 2024

o escritor aos Hebreus

Se eu tiver que sugerir algum escritor para a carta aos Hebreus, por causa da profundidade do texto e a excelente habilidade no Velho Testamento e outras características mais, eu diria que é o apóstolo Paulo, a maior referência teológica da época, e ainda até hoje. É uma defesa do evangelho, então, o melhor defensor necessariamente deverá estar envolvido nisso. A carta aos Hebreus traz uma chamada imperiosa à perfeição, à maturidade espiritual e com uma dualidade entre a lei, que é figura, com a realidade das coisas referentes ao reino do Senhor de forma bem contextualizada - Paulo, para mim, é também o maior entendendor das leis judaicas. A superioridade de Cristo é destacada de forma direta, como um tratado, nas suas primeiras letras, reforçando que Deus fala agora através de seu Filho, apesar de ter se revelado de outras variadas maneiras, sustentando a tese da excelência dEle, o resplendor da graça divina, citando “quem vê a mim, vê o Pai”, “todas as coisas subsistem por Ele”, “não há perdão de pecados sem Ele”. Destaca ainda que Jesus Cristo é superior aos anjos “ao nome de Jesus todo joelho se dobra”, porque nEle habitava toda a divindade e as palavras do Eterno, este é meu Filho amado e todos os anjos de Deus o adorem, pois eles são importantes ministros que trabalham por aqueles que hão de herdar a salvação, contudo, menor do que Cristo. Moisés também como dirigente do povo no deserto foi fiel, mas Jesus conduz o povo que é dEle e o outro apenas um servo, uma figura do profeta que viria. Josué, outra figura do Messias, é colocado inferior ao Senhor, pois ele não deu descanso ao povo hebreu e recomenda que entremos no repouso do Altíssimo, isto é, sermos obedientes.

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Neemias: ensinando a enfrentar desafios

Diante de um grande desafio, a primeira coisa que Neemias fez foi orar a Deus. Oração diária e por longas horas (Sl 55.17; Dn 6.10; Mt 14.23; Lc 22.40-41). Oração em particular, em família, em igreja. Precisamos orar, orar, e orar. Orar muito (Lc 18.1; Rm 12.12); oração e jejum, para confissão dos pecados cometidos (Ne 1.5-11); pois precisamos de força diante do imenso desafio que temos à frente (v. 10). Além da oração, faz-se necessário voltar à leitura e estudo da Bíblia. As Escrituras Sagradas não podem ser consideradas somente como um livro de leis e regras, para ficarem em cima da estante ou fechadas sobre a mesa. Ela é o Pão da Vida para nossas almas (Jo 6.68), e como a força motriz (Jo 6.63). É necessário consumir diariamente a Palavra de Deus como verdadeiro alimento (1 Pe 2.2-3), e indagar zelosamente pela vontade de Deus ali revelada para nossas vidas. Além da leitura e estudo é imprescindível a frequência assídua às reuniões onde a Palavra tenha prioridade e primazia de tempo para ser ensinada e exposta e todo o conselho de Deus seja fielmente anunciado, como nos cultos de doutrina e nas escolas bíblicas. A segunda estratégia de Neemias foi despertar o povo para ficar atento aos perigos principalmente nos lugares vulneráveis do muro, ou onde havia aberturas – as brechas. Deste modo os inimigos não poderiam entrar enquanto eles ainda não tapassem estes locais, e Neemias lhes deu uma Palavra de fé dizendo: “Não os temais! Lembrai-vos do Senhor, grande e temível”. A estratégia de Neemias também incluía uma divisão de tarefas entre as famílias, de modo que metade das pessoas ficavam na defesa cuidando da proteção, enquanto os demais trabalhavam na reconstrução dos muros. Assim todos trabalhavam unidos, em dependência uns dos outros. Os filhos precisam ser ensinados pelos pais sobre como são importantes, amados e preciosos para estes, para que assim possam valorizar e também cooperar com o bem estar da família, através das suas próprias orações e das tarefas que lhes são confiadas.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

As visões do profeta Daniel

As visões dadas a Daniel nos capítulos 2 e 7, onde Deus revela os Seus desígnios quanto aos reinos ou impérios das nações que se sucederiam no mundo. Mais uma vez, a compreensão destas passagens é de grande importância para o entendimento do cumprimento dos acontecimentos determinados para o fim dos tempos. A revelação divina feita a Daniel com respeito à sucessão dos reinos se deve a um sonho que teve Nabucodonosor, rei dos caldeus, e à sua persistência em querer saber exatamente como havia sido esse sonho e qual seria a sua interpretação. Para isso, mandou chamar todos os sábios e entendidos de Babilônia sobre o assunto, mas não recebeu nenhuma resposta satisfatória. Indignado com a incapacidade dos seus conselheiros, o rei determina que todos sejam mortos. Nesse momento Daniel entra na história, quando ele e seus companheiros são buscados para também serem mortos. Daniel pede que se lhe dê uma chance de atender ao pedido do rei e, após os jovens hebreus buscarem instantemente ao Senhor, finalmente são revelados a Daniel o sonho e sua interpretação. Na verdade, o sonho era uma resposta de Deus a uma pergunta que Nabucodonosor havia feito quanto ao que seria após ele (v. 29). O sonho tratava, em linhas gerais, de uma estátua e uma pedra. A estátua, de grande altura e aspecto terrível, estava dividida em cinco partes, cada uma formada de um material diferente: a cabeça, de ouro; o peito e os braços, de prata; o ventre e as coxas, de cobre; as pernas, de ferro; e os pés, com os seus dedos, de ferro misturado com barro. Na segunda parte da visão, a pedra, cortada sem mão, feria a estátua nos pés de ferro e de barro, e os pulverizava. Ao mesmo tempo, eram pulverizadas todas as demais partes da estátua, e desapareciam levadas pelo vento. E então a pedra, que havia ferido a estátua, se fazia um grande monte, que enchia toda a terra. Pela ordem do sonho, Daniel começa com a interpretação da estátua, em suas partes formadas de diferentes materiais. Primeiro, observamos, pelo uso das palavras “reis” e “reinos”, que cada parte da estátua simboliza um império deste mundo, um governo humano e terreno. Segundo, esses reinos se sucederiam ao longo da história, a começar com o império babilônico, durante o qual havia sido dada esta revelação. E notamos ainda que os diferentes materiais que formavam as diferentes partes da estátua indicam que a nobreza desses impérios seria cada vez menor, antes de serem completamente destruídos. Embora a sucessão dos reinos seja descrita claramente na interpretação dada por Daniel, precisamos recorrer à história bíblica posterior e à história secular para identificarmos exatamente de que reinos a visão está tratando. O primeiro (a cabeça de ouro), é o próprio império dos caldeus (ou babilônico), tendo como seu maior e mais poderoso rei, Nabucodonosor (v. 37-38; cf. Jr 27.6-7). Como nos informa o próprio livro de Daniel, o povo seguinte a que passou o domínio (o peito e os braços de prata) foi o persa (ou medo-persa). Isto se deu na noite em que Belsazar profanou os vasos da casa de Deus (Dn 5.25-31). Os persas foram sucedidos pelos gregos (o ventre e coxas de cobre), comandados por Alexandre o macedônio (ou o Grande). Sua vitória sobre os persas, a rápida conquista e o domínio de toda a terra (v. 39), bem como sua morte prematura e a divisão do seu império entre seus generais, foram reveladas ao mesmo Daniel (cf. Dn 8.20-22). O quarto império (as pernas de ferro) foi o romano, notório pelo seu poderio militar e pela severidade com que reprimia toda rebelião contra suas leis (v. 40). Era o império que governava nos tempos de Cristo (cf. Lc 2.1). Chamamos a atenção para o império representado pelos pés com os dedos de ferro e de barro, que é o último na sucessão dos reinos deste mundo e, portanto, existirá até o fim. Sabe-se que, após a queda do Império Romano (no Ocidente, em 475 d.C. e, no Oriente, em 1453 d.C.), jamais se levantou outro império que dominasse o mundo conhecido de forma indisputada. Ao invés disso, diversos povos ou nações procuraram estabelecer o seu próprio domínio, de acordo com suas identidades étnicas e culturais, dando origem a uma multiplicidade de reinos, que atualmente denominamos de Estados-Nações. Existe algo de forte nesses pequenos reinos, porque ainda têm o poder das armas, da violência, da coerção, das leis. Mas, por outro lado, estão grandemente enfraquecidos por se basearem em acordos humanos que podem ser facilmente alterados pelas mais diversas circunstâncias políticas e históricas. A pedra, por sua vez, também representa um reino, mas, em contraste com os reinos terrestres e humanos, esse reino jamais será destruído, e não passará a outro povo. Não entra na sucessão dos reinos representados pela estátua, mas se estabelece de forma independente “nos dias desses reis”, ou seja, no tempo em que estes governos estão se sucedendo na terra. A glória desse reino começa pequena e de forma simples como uma pedra, mas no fim se torna como um monte que enche toda a terra. É o reino de Deus que, embora presente entre os homens, não é deste mundo e nada tem de terreno (Mt 4.17; Jo 18.36). Nele só entram os que são trazidos por Deus (Cl 1.13; Ap 1.6, 9). Embora sem aparência exterior (Lc 17.20- 21), é um reino cuja grandeza e glória aumentarão mais e mais até a sua plena manifestação na vinda de Cristo e na destruição final dos reinos deste mundo (1 Co 15.24-28). A base deste reino é a pessoa do seu próprio Rei, Cristo Jesus, identificado como a pedra eleita por Deus (1 Pe 2.4-6). Pode-se ver exatamente a mesma sequência de impérios, descrita no capítulo 2, aqui representada pelos quatro animais e os dez chifres do quarto animal (v. 17). Desta vez, o leão representa o império babilônico, o urso o medo-persa, o leopardo o grego, o animal terrível e espantoso o romano. Os dez chifres resumem o quinto reino, apontando para a multiplicidade de povos ou nações que dominariam ao mesmo tempo, até o fim (v. 24a). Um aspecto novo nesta visão é o chifre pequeno que surge após os dez, abate três e se exalta terrivelmente contra os santos, e isso por um período de “tempo, tempos e metade de um tempo” (vv. 21-22, 25). Trata-se do mesmo reino representado pelos dez chifres – a multiplicidade de estados menores, soberanias e nações; mas agora coligadas em um sistema final de governo, sob a égide de uma pretensa “união”, com propósitos hostis e contrários ao reino dos céus e aos santos de Deus (vv. 21, 25). Estes reinos são os que compõem a besta mostrada a João, em Apocalipse (cf. 13.6-8; 17.12-14). Neste ponto, a visão é ainda mais clara quanto ao estabelecimento do reino de Deus e sua vitória contra os reinos deste mundo. Primeiro, o tribunal de Deus estabelecido para julgar e condenar os reinos (vv. 9-12) – o que vem se realizando na medida em que um reino após o outro passa e nunca mais volta ao poder, ainda que algo daquilo que construíram permaneça como legado aos povos seguintes. Esse juízo se cumprirá totalmente na destruição final dos reinos deste mundo, coligados conforme a figura do “chifre pequeno” (v. 26). A visão ainda mostra o reino de Deus sendo entregue aos santos, na pessoa do Seu próprio Rei e cabeça, o Filho do homem – Cristo Jesus (vv. 13-14, 18, 27).

segunda-feira, 1 de julho de 2024

Calvino e o livro do profeta Daniel

Calvino (2000, v.1, p.103-104) destaca que Daniel “recebeu o espírito profético, ao contrário dos sábios segundo este mundo que não possuem o dom da revelação e prometem mais do que podem comprovar”. Ao estudar o livro de Daniel fez uma correlação devido ao sofrimento do povo de Deus na França no início da Reforma e entende que a perseguição do cativeiro tem significado e prolongamento até os dias finais da Igreja na terra, enfim, está predito sofrimento para os santos: “E, caindo eles, serão ajudados com pequeno socorro; mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas” (Dn 11.34). É certo que a perseguição se agravará no período da grande tribulação nos finais dos tempos, isso já desde a morte e ressurreição de Jesus e a consequente derribada dos anjos rebeldes com o “mundo sendo incitado contra a Igreja pelo Diabo” (CALVINO, 2000, v.1, p.110), mostrando Miguel com um alto cargo nos céus como explica Gajardo (2012) e a Bíblia o descreve como o grande príncipe. Coincide, do mesmo modo, com a “decadência espiritual das sociedades do fim dos tempos” como descreve Martines (2008, p.163). E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro (Dn 12.1). O mensageiro ainda explica a Daniel que muitos fiéis seriam provados para serem purificados: “Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão” (Dn 12.10). É nas visões que teve o profeta Daniel que encontraremos referência ao tempo em que se dá essa grande aflição do povo de Deus. Nas Setenta Semanas, estão determinadas assolações até o fim, particularmente após a vinda do assolador, o anticristo (Dn 9.26, 27). Na visão do capítulo 7 do mesmo profeta, encontramos que os santos serão entregues nas mãos do reino representado pelo chifre pequeno “por um tempo, e tempos e metade de um tempo”, para serem afligidos e mortos (Dn 7.21, 25). Com a precipitação do dragão, Satanás, na terra, este imediatamente se levantou com grande fúria contra a semente da mulher, a Igreja, e os combaterá até o fim. Começando com os apóstolos, a maioria – se não todos – foi martirizada por amor ao evangelho e outros também tiveram de dar sua vida por amor ao evangelho. E assim, até aos dias atuais, há incontáveis testemunhos, de todas as partes do mundo, de cristãos passando por grande tribulação. Mesmo que em alguns lugares, em algum momento, haja relativa tranquilidade, e alguns cristãos não sejam diretamente confrontados pelo mundo, entende-se que, no sofrer de um só membro, toda a igreja deveria se compadecer, como se todos sofressem. Em síntese, o que a torna a tribulação particularmente grande são os seguintes fatores: a atuação direta e em grande ira da parte do próprio diabo e de suas hostes infernais, que sabem que lhes resta pouco tempo; o propósito da besta – os reinos deste mundo – de se por em lugar de Deus, perseguindo e destruindo aqueles que não reconhecem o seu poder; o engano do falso profeta, ridicularizando o evangelho, obscurecendo a luz da verdade; e a humanidade sem Deus, que jaz prisioneira do pecado e ferrenhamente apegada ao amor deste mundo, e por isso odeia os que seguem a Cristo e os censura por não andarem no mesmo desenfreamento das paixões pecaminosas da carne. Assim, a Igreja realmente se encontra nos últimos dias, no fim dos tempos. Não há nada mais que se esperar, senão a vinda de Cristo Jesus, nosso Salvador e Senhor, que porá fim a todo o sistema pecaminoso e corrupto deste mundo, vencendo os falsos reis da terra e os falsos profetas, assim como destruindo a todos os Seus adversários. Só então a Igreja será livrada de todas as suas aflições, e estará para sempre, em paz, com o Senhor.