quinta-feira, 18 de julho de 2024

o escritor aos Hebreus

Se eu tiver que sugerir algum escritor para a carta aos Hebreus, por causa da profundidade do texto e a excelente habilidade no Velho Testamento e outras características mais, eu diria que é o apóstolo Paulo, a maior referência teológica da época, e ainda até hoje. É uma defesa do evangelho, então, o melhor defensor necessariamente deverá estar envolvido nisso. A carta aos Hebreus traz uma chamada imperiosa à perfeição, à maturidade espiritual e com uma dualidade entre a lei, que é figura, com a realidade das coisas referentes ao reino do Senhor de forma bem contextualizada - Paulo, para mim, é também o maior entendendor das leis judaicas. A superioridade de Cristo é destacada de forma direta, como um tratado, nas suas primeiras letras, reforçando que Deus fala agora através de seu Filho, apesar de ter se revelado de outras variadas maneiras, sustentando a tese da excelência dEle, o resplendor da graça divina, citando “quem vê a mim, vê o Pai”, “todas as coisas subsistem por Ele”, “não há perdão de pecados sem Ele”. Destaca ainda que Jesus Cristo é superior aos anjos “ao nome de Jesus todo joelho se dobra”, porque nEle habitava toda a divindade e as palavras do Eterno, este é meu Filho amado e todos os anjos de Deus o adorem, pois eles são importantes ministros que trabalham por aqueles que hão de herdar a salvação, contudo, menor do que Cristo. Moisés também como dirigente do povo no deserto foi fiel, mas Jesus conduz o povo que é dEle e o outro apenas um servo, uma figura do profeta que viria. Josué, outra figura do Messias, é colocado inferior ao Senhor, pois ele não deu descanso ao povo hebreu e recomenda que entremos no repouso do Altíssimo, isto é, sermos obedientes.

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