sexta-feira, 26 de julho de 2024

Divórcio e casamento: segundo o apóstolo Paulo

Todo o cristão tem a responsabilidade, como filho de Deus, de considerar com a máxima seriedade a perspectiva do nosso Pai celestial com relação ao casamento e ao divórcio. Do contrário, estará assumindo os valores defendidos e propagados por uma "geração incrédula e perversa" (Pv 30.5). Se alguém considera excessivamente rigoroso o conceito de casamento e divórcio descrito por Malaquias na Antiga Aliança, seria bom observar na Nova Aliança a intensificação desse rigor. Conforme Paulo escreveu aos Efésios, a aliança matrimonial firmada entre um homem e uma mulher serve como alegoria para a relação entre Cristo e a igreja, e a relação entre Cristo e Sua igreja (...) serve como padrão de amor e submissão para os casais cristãos. A graça divina manifestada por meio de Jesus Cristo proporciona ao cristão a competência necessária para ele vivenciar um padrão tão excelente para aliança matrimonial (Tt 2.11-14; Tt 3.3-8). Por isso, o casamento cristão deve ser estabelecido por casais verdadeiramente regenerados pelo poder do Evangelho da Graça. Assim, segundo o apóstolo Paulo, não é lícito ao cristão estabelecer uma aliança com alguém não regenerado, pois isso constitui-se numa forma de jugo desigual semelhante ao que foi combatido por Malaquias (2 Co 6.14-18). Quando o fiel se une com o infiel, o resultado certamente será devastador, porque tal união será marcada por frequentes discórdias. E tenho dito!

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