sábado, 16 de novembro de 2024

Enchei-vos do Espírito Santo

Quando Deus nos manda “encher do Espírito Santo” quer dizer que o enchimento de ontem, não serve para hoje. Precisa desenhar?

Nascendo de novo

Jesus disse a Nicodemos que: “ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo” (Jo 3.3). O novo nascimento é uma “nova vida” em Cristo, agora, o homem não vive mais sob o domínio do pecado, mas sua vida é guiada por Cristo. Em termos práticos, consiste em ser uma “nova criatura (2 Co 5.17), “revestir-se do novo homem" (Ef 4.24), ser salvo pela “lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tt 3.5), ou ainda, ser “gerado de novo para uma viva esperança” (1 Pe 1.3, 23). É experimentar uma mudança radical em todo o nosso ser, proveniente da graça, misericórdia e do poder de Deus, o primeiro passo na experiência pessoal da salvação, que terá a sua plenitude na vinda de Cristo (Rm 13.11). Jesus disse a Nicodemos que: “ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo” (Jo 3.3). O novo nascimento é uma “nova vida” em Cristo, agora, o homem não vive mais sob o domínio do pecado, mas sua vida é guiada por Cristo. Em termos práticos, consiste em ser uma “nova criatura (2 Co 5.17), “revestir-se do novo homem" (Ef 4.24), ser salvo pela “lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tt 3.5), ou ainda, ser “gerado de novo para uma viva esperança” (1 Pe 1.3, 23). É experimentar uma mudança radical em todo o nosso ser, proveniente da graça, misericórdia e do poder de Deus, o primeiro passo na experiência pessoal da salvação, que terá a sua plenitude na vinda de Cristo (Rm 13.11). A vida com Cristo e o Cristo na vida do homem produz mudanças radicais, isto é, na essência das motivações humanas, havendo um redirecionamento total de suas convicções e objetivos que o Mestre se referiu a Nicodemos como um novo nascimento.

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

As promessas de Deus são infalíveis

As promessas de Deus são infalíveis porque Deus e sua Palavra sempre cumprem um propósito:“Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?” (Nm 23.19) , mas o tempo de Deus é diferente dos nossos (2 Pedro 3 .8-13). Nenhuma palavra do Senhor caiu sob o ministério de Moisés (1 RS 8.56) e o profeta Jeremias destaca que o Senhor nosso Deus vela para cumprir sua Palavra (Jr 1.12 ), além de confirmar o que fala (Nm 23.19 ). No Salmo 102 há o relato de que Deus é o único que "É", os demais seres viventes estão e são dependentes dEle (Salmo 102.25-27 ).

terça-feira, 12 de novembro de 2024

A nova Jerusalém

O apóstolo João viu a nova Jerusalém que é a Igreja de Deus glorificada e em regiões celestiais que é a verdadeira morada do Altíssimo como descrito no verso 3 do capítulo 21: “[...] e eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens [...]”. Lá é o fim de todos os males desta vida com o começo de uma nova existência com a completa consolação das perseguições, injustiças e aflições que os servos fiéis dEle passam/passaram neste mundo, tal qual o cumprimento de todas as profecias bíblicas (Vs. 4 e 6). A partir do verso 10 há a descrição de várias características da Esposa do Cordeiro. Ela é revestida pela glória de Deus (Vs. 11) mostrando sua grande excelência. Há nela a mesma identidade do povo dEle no passado (Vs. 12), tendo em Jesus Cristo o seu precioso fundamento (Vs. 19). Ainda em continuidade às particularidades da Igreja de Cristo revela-se claramente a comunhão com o Eterno apresentada de forma simplificada e simbólica no viver juntos em uma cidade. Nela não há templo nem se necessita de iluminação (sol ou lua), pois o seu resplendor é o Senhor e a Sua glória (Vs. 22 e 23). A dificuldade em descrever e a falta de palavras para expressarem as coisas divinas são novamente ratificadas no verso 2 do capítulo 22 do livro da Revelação com a descrição da localização da Árvore da Vida produzindo 12 frutos no meio da praça e ao mesmo tempo de uma e de outra banda do rio.

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

O fim das "hostes espirituais da maldade"

Após a aplicação da justiça de Deus sobre os seus inimigos na batalha do Armagedom, há ainda as hostes espirituais da maldade, segundo o apóstolo Paulo que serão destruídas com o assopro da boca dEle, dando assim fim a todos os inimigos de Deus: de ordem material/terrena e/ou espiritual. No verso 7 ao 10, do capítulo 20 de Apocalipse, temos o relato sucinto da destruição de Satanás junto com os anjos que “caíram” com ele na terra e presos espiritualmente em trevas. Serão soltos e subirão contra a cidade amada, entretanto, descerá fogo do céu e os devorará, como descrito também no livro do profeta Ezequiel. A antiga serpente, que rasteja no pó, sem entender as coisas espirituais, pois está preso em cadeias de escuridão, por um tempo de mil anos, desde que ele se rebelou contra Deus. Esse período de mil anos é semelhante ao tempo daqueles que aceitaram a Jesus como Senhor, vivendo e reinando com Ele – os santos participam da glória divina, vencem a besta, não recebendo o sinal dela em suas testas nem em suas mãos. O período de mil anos harmoniza também com os reinos deste mundo, como descrito no livro do profeta Daniel, bem como do Reino que não será jamais destruído e será estabelecido para sempre, mas sendo levantado durante o reinado dos impérios mundiais e corresponde ainda ao tempo da primeira ressurreição. Na conversão, e passa da morte espiritual para a vida, sendo os convertidos, sacerdotes de Deus e reinam com Ele. E, finalmente, esse período de mil anos condiz ao tempo da revelação de Deus, a pregação do Evangelho, desde o princípio do mundo até o aniquilamento dos reinos na vinda de Jesus. Sendo que, aqueles que vivem e reinam com Cristo, aqui durante os mil anos, também viverão e reinarão com Ele a eternidade toda. Sobre o aniquilamento do dragão e seus seguidores, o Senhor fala ao profeta Ezequiel que colocará anzóis no queixo de seu adversário e seus anjos, juntamente irão atacar a cidade amada, o Israel de Deus e de lá, de onde saiu em rebeldia, será derribado/destruído com o sopro de Sua boca.

domingo, 10 de novembro de 2024

O fim deste mundo

A batalha do Armagedom é a destruição de tudo que se opõe ao Criador materialmente falando: a destruição deste mundo visível que constituído da Babilônia (humanidade desviada) e o falso profeta (besta que sai da terra) que é impulsionado pelo dragão. No versos 11 ao 14, do capítulo 19 do livro da Revelação, mostra o Senhor Jesus preparado para a batalha, com destaque para “Fiel e Verdadeiro”, julga e peleja com justiça, seus exércitos celestiais os seguiam em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. Do outro lado, mostra o evangelista e apóstolo, que estão a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos. A besta foi presa e com ela o falso profeta foram lançados no lago de fogo ardente. A justiça final do Criador sobre a humanidade desviada e os seus falsos profetas coincide com a vinda do Senhor Jesus para buscar a sua Igreja: a esposa do Cordeiro e o fim deste mundo.

sábado, 9 de novembro de 2024

Hora de segar

A obra de Deus é comparada muitas vezes a uma lavoura ou uma fazenda, com agricultura. No capítulo 14 do livro do Apocalipse há duas opções ou caminhos para o ser humano: vindima ou ceifa, uma gerando vida eterna e a outra a morte, ou afastamento etrno de Deus. Nos primeiros versos do capítulo 14, há uma visão do apóstolo João na qual ele viu o Cordeiro sobre o monte de Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas havia o nome de seu Pai e são os mesmos que purificaram as suas vestes no sangue dEle, um exército maravilhoso, comprados para Deus, agora no céu com muita alegria, disciplina e santidade (Ap 14.1-5). É certo que em guardar os mandamentos do Altíssimo está o mistério dos santos e segue após um alerta da parte de Deus, “Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam”: a morte deles é vista por Deus como apenas um adormecimento (Ap 14.12 e 13). O escritor relata ainda nesta visão a presença de outro anjo que sai do templo e clama com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem para que Ele lançasse a foice e segasse: “É já vinda a hora de segar, porque a seara da terra está madura”. Assim, os salvos são recolhidos eternamente com Deus. A sega como na parábola do trigo e do joio é a * colheita dos justos da terra, que estão guardados em Deus, descansarão em paz pois andaram em justiça e equidade.

Multidões no vale da decisão

A partir do verso 6 do capítulo 14 do livro do Apocalipse, o apóstolo João descreve as mensagens dos três anjos que são avisos, antes do fim, do Eterno ao mundo. A ordem de proclamação do evangelho de Jesus Cristo é reiterada e anunciam que é “vinda a hora do Seu juízo”. Em continuação, agora no verso 8 deste mesmo capítulo, outro anjo avisa, que caiu a Babilônia, que é toda a humanidade desviada de seu Senhor e Criador. Os infiéis a Deus têm se “prostituído” no mundo, se afastando dEle desde os primórdios (Ap 14.8). Já no verso 9 ao 11, o terceiro anjo adverte aqueles que adoram à besta e a sua imagem, bem como receberam o seu sinal, pois do Eterno virão grandes repreensões, tormentos imediatos, condenação definitiva e eles beberão do “vinho da ira de Deus”. Em continuidade, agora nos versos 14 a 16 do Livro da Revelação, o apóstolo vê o Filho do Homem, assentado sobre uma nuvem e tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda. Enfim, no verso 17, saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual também tinha uma foice aguda. Após a ordem de outro anjo, no verso 18, ele vindima os cachos da vinha da terra, e lançou-as no lagar da ira de Deus.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Os seguidores de Dragão

Após a sétima trombeta, dá-se seguimento a uma sequência de eventos: duas bestas aparecem no livro do Apocalipse; uma que subiu do mar e a outra que subiu da terra. O apóstolo João estando na areia do mar, viu subir de lá uma besta. Ela tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres dez diademas, e, sobre as cabeças um nome de blasfêmia.Ela era semelhante ao leopardo, e os pés, como de urso, e a sua boca como de leão, fazendo referência a uma junção de restos dos reinos mundiais do passado: o caldeu, medo-persa, o grego e o romano. O dragão deu-lhe o seu poder, o seu trono, e grande poderio. Nota-se que esta besta aqui descrita é a junção de todas as culturas e poderes dos reinos deste mundo que conduzidos/seduzidos pelo dragão a serem todos concordes em oposição a Deus, caracterizado pela unificação através da religiosidade comum (ecumenismo), pela mesma moeda, língua, enfim, um governo único. Notemos que eles são contra Deus e blasfemam do seu nome, proferem blasfêmias contra o Senhor e foi permitido a ela fazer guerra aos santos e os vencerem, significando uma oposição declarada aos que são de Deus na terra (Ap 13.1-10). A segunda besta, a que João viu subindo da terra, tinha em sua descrição, dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. Ela exerce todo o poder da primeira besta na sua presença e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, sendo ela o falso profeta, uma clara alusão à religião vinculada por interesses diversos, ao poder político, seguidor do dragão (Ap 13.11-12). É certo que o interesse político de religiosos é um indício de que este clérigo é seguidor de Dragão!

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Um reino que intercede

O profeta Daniel no capítulo 2 e verso 44 de seu livro, relata que durante os reinados transitórios desse mundo (Egito, Assíria, Babilônia, etc), já havia um reino, especificado pela pedra (um reino coeso e sem aparência) que não passaria jamais, o reino da pedra. Isso é ratificado de igual modo no início do Apocalipse, no verso 6 do primeiro capítulo há a ratificação de uma célebre revelação do reinado eterno de Cristo, uma realidade já cantada no Salmo 93. É cereto que, literalmente, o Senhor reina desde sempre e o seu reino é espiritual e eterno, não passará jamais, ao contrário dos reinos deste mundo que são momentâneos, passageiros. No segundo livro da Bíblia, no capítulo 19 e verso 6, o Senhor deixa claro a Moisés que o plano dEle para o seu povo é que eles seriam um “reino sacerdotal”: “E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel”. O escritor aos Romanos igualmente explica que as pessoas nascem mortas em trevas, isto é, afastadas do Criador e por isso pecam, mas, quando aceitam a Cristo como salvador de suas almas, segundo o apóstolo Paulo aos Colossenses, passam da “potestade das trevas e o Senhor às transporta para o reino do filho do seu amor” (Rm 5.12, Cl 1.13). Assim como os homens (SL 103.15, 1 Pd 1.24, Jo 14.2), os domínios deste mundo passam rapidamente como a erva do campo, mas há um reinado em Cristo Jesus, a fiel testemunha (Ap.1.5) que nunca passará, pois o apóstolo viu a mensagem do primeiro selo do Apocalipse que diz: “[...] foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer”.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

A sétima trombeta

Ao se tocar a sétima trombeta, inicia-se uma sequência de outras visões no livro do Apocalipse, agora com dois sinais no céu, sendo o primeiro uma mulher grávida prestes a dar a luz e o outro sinal é um grande dragão vermelho. No capítulo 12, há um sinal no céu, a casada (não há sinais de noivado aqui!) do Senhor dos Exércitos, sendo representada por uma mulher, grávida e com ânsias de dar à luz (Is 54.1-5, Ap 12.2). Ela anuncia o nascimento do Deus Homem, Jesus Cristo. Uma longa gestação aos olhos humanos (antes mesmo da criação deste mundo!), mas para o Altíssimo, é o tempo projetado para a salvação da humanidade através da redenção. Outro sinal no céu também é desvelado: um grande dragão vermelho, sete cabeças e dez chifres. As sete cabeças, se apresenta de inúmeras formas. Não se deve iludir, o grande Dragão é uma das mais poderosas criaturas de Deus, também formado pelo Criador. É um ser muito glorioso, tanto que o profeta Ezequiel disse que ele andava no meio das pedras afogueadas e que toda pedra preciosa era a sua cobertura, até que se achou iniquidade nele (Ez 28.12-14). É certo que o sacrifício de Jesus purificou até os céus, e os anjos rebelados foram derribados e lançados sobre a terra. O Dragão parou diante da mulher, querendo tragar o Filho (Ap 12.4), mas Ele foi escondido em Deus (Ap 12.5). Agora, a poderosa criatura celeste, o dragão derribado e seus anjos, não podem nada contra o Filho e vão atormentar fortemente a mulher (Ap12. 12, 13). Fazem guerra ao resto da sua semente, que são “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo”, dando início a um período de grande adversidade, que é o tempo desde a crucificação/glorificação do Cordeiro até o fim. Muitos servos de Cristo, chamados “sementes da mulher”, cheios do Espírito Santo, têm sido e mortos aqui na terra, mas estão guardados debaixo do altar - na memória do Altíssimo e descansam de suas obras (dormem no Senhor), esperando o tempo da justiça do Eterno no arrebatamento da Igreja. *1- Na vitória do Messias, em sua missão no calvário, autenticou seu Senhorio e Justiça, pelo que se estabelece uma guerra no céu, comandada por Miguel contra o dragão e os seus seguidores

domingo, 3 de novembro de 2024

As trombetas do Apocalipse

As trombetas são acontecimentos conjuntos que se sucedem até o fim do mundo. Ao toque das trombetas existe uma deliberação do Altíssimo quanto à queima de uma parte das árvores, do mar, rios, fontes de águas, atingindo até a terça parte dos homens para que eles se arrependessem de suas más obras, mas isso não acontece. Com a abertura do sétimo selo (Ap 8.1), há a apresentação de sete anjos na presença dEle, prontos para tocar sete trombetas (Ap 8.2) que são determinações divinas, episódios que acontecem desde a criação do mundo e irão até os derradeiros dias. No verso sete do capítulo oito, registra-se o toque da primeira trombeta (Ap 8.7) sendo lançados na terra saraiva e fogo misturado com sangue, queimando a terça parte das árvores. Diante do toque do segundo metal foi atirado no mar como que um monte no fogo e com isso, faz-se em sangue a terça parte do mar, sendo atingida a terça parte do transporte marítimo e da vida do mar (Ap 8.8 e 9). O terceiro arauto toca o seu instrumento e caiu do céu como que uma tocha de fogo atingindo a terça parte dos rios e fontes de águas (Ap 8.10) e a terça parte das águas torna-se amarga e muitos homens são mortos por causa de seu amargor (Ap 8.11). O quarto querubim assopra o seu aparelho musical e foi ferida a terça parte do sol, da lua e estrelas (Ap 8.12). Uma diretriz divina já sendo ordenada, dessarte que um terço deles será queimado e isso se dá progressivamente desde o início do mundo (Rm 1.18). Antes de o quinto mensageiro utilizar o seu artefato, no qual foi visto um anjo cair do céu, um emissário divino diz com grande voz: Ai! Ai! Ai! Dos que habitam sobre a terra por causa das outras vozes das trombetas dos três anunciadores que hão de ainda tocar (Ap 8.13) e vieram gafanhotos sobre a terra para afligir por cinco meses os homens que não tinham o “selo de Deus” (Ap 9.4). Essa dor é como a agonia da picada de um escorpião e as criaturas atingidas buscariam a morte, mas não a encontrariam (Ap 9.6). Após o sexto ruído comandado do céu (Ap 9.13), decorre três pragas na qual morrem a terça parte dos homens pelo fogo, fumaça e pelo enxofre (Ap 9.18). Tudo isso para os homens se arrependerem de suas más obras. Mas eles não deixaram de adorar os ídolos, demônios, nem de seus homicídios, feitiçarias, prostituição, ladroices (Ap 9.20). Por fim, ao toque da sétima trombeta, inicia-se um ciclo de novas revelações, segredos de Deus a serem, agora, revelados e nos sãos contados por João, nosso irmão e conservo dEle.

sábado, 2 de novembro de 2024

Deus no Trono

No livro do Apocalipse, há a visão da glória de Deus e a apresentação do Senhor Jeus como o único vencedor, [...] “aquele que tem o rosto como o sol” [...] (Ap 1.16). Quando se fala da glória de Deus ou seu trono, a Bíblia Sagrada trata do assunto, além do livro da Revelação, em mensagens reveladas aos profetas Isaías, Ezequiel e Daniel, assim enriquecendo de informações com um olhar plenário da Palavra. No primeiro verso do capitulo quatro, relata-se a existência de um arco celeste (Gn 9.9) e vinte e quatro tronos, com vinte e quatro anciãos ao redor do trono. As suposições são várias, mas a Palavra não esclarece, mostrando unicamente que ao redor há muitos de milhares de milhares que o assistem e milhões de milhões que o reconhecem como Senhor (Ap 4.2-4). O apóstolo João também viu quatro seres vivente (*1) “cheios de olhos”, capacidade de verem tudo em volta na sua função de assistir a Deus. Estavam no meio e ao redor do trono e tinham respectivamente seis asas e não descansavam, nem de dia ou nem de noite e proclamavam a santidade do Senhor: “Santo, Santo, Santo”. Já no capítulo 5 do livro da Revelação, o servo de Deus chora muito, pois não havia ninguém no céu ou na terra merecedor de abrir os segredos do Altíssimo, representado em um livro. Mas Cristo Jesus, que venceu, é exaltado como o único digno de tomar o livro da “destra do que estava assentado no trono” (Ap 5.4-7). E os anciãos que atribuem ao Cordeiro vencedor, toda a glória e honra, prostram-se e lançam suas coroas diante dEle quando os seres viventes glorificam a Deus (Ap 5.8-10). A visão do séquito é expandida com a revelação de grandes multidões de seres celestiais que O reverenciam (Ap 5.11-14). Os profetas Isaías (Is 6.1-3), Ezequiel (Ez 1.26) e Daniel (Dn 7.9 e 19) também viram a glória de Deus e os dois últimos concordam com a mesma descrição, cujo seu aspecto era como fogo (Hb 12.29), a forma gloriosa como foi revelada a eles, servindo como um paralelismo bíblico, quando uma mesma informação é detalhada em outro texto. Interessante ainda notar que em nenhuma dessas revelações há algum tipo de exaltação ou rebeldia, mas, ao contrário, existe submissão e muito louvor ao Senhor. Satanás não se encontra mais lá e acabou a divisão nos céus e a plenitude se prostram diante do Cordeiro e o adoram. Com todo resplendor de glória, Deus e o Filho Jesus estão rodeados de querubins que continuamente louvam e adoram. É certo que as visões aqui apresentadas são apenas uma parte daquilo que há lá no céu, pois mal compreendemos as coisas terrenas, como, então, poderíamos entender a totalidade das coisas espirituais (Jo 17.17)? [...] “Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre” (Ap 5.13). (*1). O verso 10 do primeiro capítulo de Ezequiel mostra mais claramente que estes quatro seres viventes, cada um tinha quatro rostos (Ez 1.10). Nos versos 15 e 20 do décimo capítulo, o profeta os reconhece como querubins (Ez 10.15,20) e Isaías os identificam como serafins (Is 6.1-3).

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Deus não esconde pecado ou falha

Ratificando a necessidade de aprimoramento ao servir aos santos, o Senhor exorta "as estrelas" a vencer as dificuldades deste mundo e as suas próprias imperfeições e fraquezas (Ap 1.14). Vê-se que a igreja em Éfeso deixou o primeiro amor (Ap 2.4), que pode caracterizar uma comunidade de “crentes antigos” que não tinham mais aquele vigor espiritual do início de sua conversão. Já em Esmirna é uma igreja aprovada, apesar de pobre materialmente e sofria blasfêmias, “[...] dos que se dizem judeus, mas não são”, chamando-os de sinagoga de Satanás. A fiel Pérgamo era uma igreja que apesar de estar num local espiritualmente difícil, tinha poucas coisas desfavoráveis. O espírito de Jezabel era tolerado em Tiatira (Ap 2.20), e passariam por uma grande tribulação caso não se arrependessem. Em Sardes havia uma comunidade que se auto justificava, mas estava morta com suas obras não perfeitas diante de Deus (Ap 3.1-2). A imaculada e fiel Filadélfia – apesar de ter pouca força, mostra que muita pujança não é necessariamente garantia de fidelidade (Ap 3.8). Enfim, a Laodicéia que se achava rica e Ele se apresenta como a testemunha verdadeira, mostrando a sua realidade, repreendendo-a porque a amava. Enganosamente pensava estar aprovada pela sua prosperidade material. Ele disse para ela que: “não és frio nem quente”. Precisava, sim, ser bem sucedida espiritualmente: (comprar dEle ouro, vestes brancas e colírio), para ser verdadeiramente rica, terem as suas vergonhas cobertas e visão. O Eterno trata com os pastores sobre os pormenores de cada igreja, apontando méritos e problemas, fazendo alertas e promessas, pois Ele “tem na sua destra as sete estrelas” (Ap 1.16). Aos que ouvirem a admoestação e se converterem dos maus caminhos, certamente vencerão na fé em Cristo e alcançarão as bênçãos prometidas.