sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Deus não esconde pecado ou falha

Ratificando a necessidade de aprimoramento ao servir aos santos, o Senhor exorta "as estrelas" a vencer as dificuldades deste mundo e as suas próprias imperfeições e fraquezas (Ap 1.14). Vê-se que a igreja em Éfeso deixou o primeiro amor (Ap 2.4), que pode caracterizar uma comunidade de “crentes antigos” que não tinham mais aquele vigor espiritual do início de sua conversão. Já em Esmirna é uma igreja aprovada, apesar de pobre materialmente e sofria blasfêmias, “[...] dos que se dizem judeus, mas não são”, chamando-os de sinagoga de Satanás. A fiel Pérgamo era uma igreja que apesar de estar num local espiritualmente difícil, tinha poucas coisas desfavoráveis. O espírito de Jezabel era tolerado em Tiatira (Ap 2.20), e passariam por uma grande tribulação caso não se arrependessem. Em Sardes havia uma comunidade que se auto justificava, mas estava morta com suas obras não perfeitas diante de Deus (Ap 3.1-2). A imaculada e fiel Filadélfia – apesar de ter pouca força, mostra que muita pujança não é necessariamente garantia de fidelidade (Ap 3.8). Enfim, a Laodicéia que se achava rica e Ele se apresenta como a testemunha verdadeira, mostrando a sua realidade, repreendendo-a porque a amava. Enganosamente pensava estar aprovada pela sua prosperidade material. Ele disse para ela que: “não és frio nem quente”. Precisava, sim, ser bem sucedida espiritualmente: (comprar dEle ouro, vestes brancas e colírio), para ser verdadeiramente rica, terem as suas vergonhas cobertas e visão. O Eterno trata com os pastores sobre os pormenores de cada igreja, apontando méritos e problemas, fazendo alertas e promessas, pois Ele “tem na sua destra as sete estrelas” (Ap 1.16). Aos que ouvirem a admoestação e se converterem dos maus caminhos, certamente vencerão na fé em Cristo e alcançarão as bênçãos prometidas.

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