sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Os seguidores de Dragão

Após a sétima trombeta, dá-se seguimento a uma sequência de eventos: duas bestas aparecem no livro do Apocalipse; uma que subiu do mar e a outra que subiu da terra. O apóstolo João estando na areia do mar, viu subir de lá uma besta. Ela tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres dez diademas, e, sobre as cabeças um nome de blasfêmia.Ela era semelhante ao leopardo, e os pés, como de urso, e a sua boca como de leão, fazendo referência a uma junção de restos dos reinos mundiais do passado: o caldeu, medo-persa, o grego e o romano. O dragão deu-lhe o seu poder, o seu trono, e grande poderio. Nota-se que esta besta aqui descrita é a junção de todas as culturas e poderes dos reinos deste mundo que conduzidos/seduzidos pelo dragão a serem todos concordes em oposição a Deus, caracterizado pela unificação através da religiosidade comum (ecumenismo), pela mesma moeda, língua, enfim, um governo único. Notemos que eles são contra Deus e blasfemam do seu nome, proferem blasfêmias contra o Senhor e foi permitido a ela fazer guerra aos santos e os vencerem, significando uma oposição declarada aos que são de Deus na terra (Ap 13.1-10). A segunda besta, a que João viu subindo da terra, tinha em sua descrição, dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. Ela exerce todo o poder da primeira besta na sua presença e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, sendo ela o falso profeta, uma clara alusão à religião vinculada por interesses diversos, ao poder político, seguidor do dragão (Ap 13.11-12). É certo que o interesse político de religiosos é um indício de que este clérigo é seguidor de Dragão!

Nenhum comentário:

Postar um comentário