quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

A ressurreição de Jesus Cristo.






Na lição anterior, estudamos o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário como o meio proposto por Deus para a salvação do mundo. Hoje vamos aprender sobre a ressurreição de Cristo dentre os mortos e suas implicações doutrinárias e práticas para a vida cristã. A ressurreição de Cristo é o grande testemunho de aprovação e aceitação do Seu sacrifício na cruz. Portanto, crer na ressurreição de Cristo é assunto fundamental para a verdadeira fé cristã.

       No primeiro dia da semana, muito de madrugada, houvera um grande terremoto, provocado por um anjo do Senhor no momento em que ele removeu a pedra do sepulcro de Jesus. A aparência reluzente do anjo causou grande espanto aos soldados responsáveis pela guarda do sepulcro. Mas o anjo dirigiu-se às mulheres, Maria Madalena, Joana, e Maria, mãe de Tiago, para consolá-las com estas palavras: “Não tenhais medo; pois eu sei que buscai a Jesus, o foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia”. Então, elas receberam orientação do anjo para anunciarem aos demais discípulos a ressurreição do Salvador e, ao saírem apressadamente para avisá-los, elas foram surpreendidas por Ele; maravilhadas com o Salvador ressurreto, elas abraçaram os Seus pés e O adoraram (Lc 24.9-12; Rm 1.1-4). Em seguida, os guardas que presenciaram estes fatos foram à cidade e anunciaram tudo aos príncipes dos sacerdotes. Estes e os anciãos se reuniram para tomar conselho acerca de como lidar com esta situação dramática. Eles decidiram subornar os soldados para ocultarem a verdade da ressurreição de Cristo e propagarem a mentira de que o corpo de Cristo havia sido roubado por Seus discípulos enquanto os guardas dormiam. Esta mentira contada pelos guardas perdura até hoje entre os judeus. Com isso, vemos o nível de cegueira espiritual presente nos sacerdotes, pois, mesmo com o testemunho dos guardas sobre a ressurreição de Cristo, preferiram negar o fato (Jo 12.37-43).

 Chegada a tarde do dia da ressurreição de Cristo, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham escondido, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: “Paz seja convosco!” Para confirmar Sua identidade, Jesus lhes mostrou as marcas em Suas mãos e em Seu lado direito, o que, vendo os discípulos, se alegraram muito (Jo 20.11-18; Lc 24.13-35; Jo 20.19-29). Contudo, Tomé, um dos doze, não estava presente quando Jesus se manifestou aos Seus discípulos; ao tomar conhecimento da manifestação de Cristo aos demais discípulos, ele duvidou de que estivessem falando a verdade; por isso exigiu provas convincentes sobre este negócio. E, oito dias depois, chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse novamente: “Paz seja convosco!” Então imediatamente se dirigiu a Tomé para dar-lhe as provas da Sua ressurreição. Tomé, tomado de grande temor, reconheceu que o Salvador realmente havia ressuscitado. Jesus, nosso bom Mestre, aproveita o ensejo para nos deixar uma importantíssima lição: são bem-aventurados aqueles que creem sem ver. Enquanto Tomé precisou de provas materiais para crer na ressurreição de Cristo, todas as gerações subsequentes creram apenas por meio do testemunho sobrenatural do Espírito Santo (1 Pe 1.3-9). Jesus operou diante dos Seus discípulos muitos outros sinais, os quais não foram registrados nas Sagradas Escrituras. No entanto, todos os sinais ali registrados são mais do que suficientes para crermos que Ele é verdadeiramente o Filho do Deus Vivo, o Salvador do mundo. Depois disso, manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos, junto ao mar de Tiberíades, onde Ele operou novamente uma pesca maravilhosa e comeu peixe junto dos Seus discípulos para provar mais uma vez a Sua ressurreição. E, depois de terem jantado, Jesus aproveitou para restaurar completamente a Sua comunhão com Pedro, o qual havia negado o Mestre três vezes quando Ele foi preso pelos judeus. Desta forma, Jesus estende sua misericórdia sobre Pedro e o reanima a prosseguir em frente, tendo cuidado das ovelhas do Bom Pastor (Jo 21.15-19; 1 Co 15.1-8). 24

A morte sempre foi um grande enigma para a humanidade desde os seus primórdios, por não se saber o que vem depois dela. Em praticamente todas as diferentes culturas, tanto ocidentais como orientais, o tema da morte é abordado pela religião ou pela ciência com diferentes perspectivas. Contudo, Jesus é a única pessoa com legítima autoridade para fornecer o esclarecimento sobre a realidade da morte e o que virá após ela, porquanto Ele experimentou a morte e a ressurreição como ninguém experimentou (1 Co 15.20). Ele é o Senhor da vida e recebeu do Pai poder para ressuscitar todos aqueles que n’Ele creem. Uma das promessas feita por Jesus aos Seus discípulos durante o Seu ministério terreno foi a de ressuscitar Seus discípulos a fim de tomarem posse da redenção eterna (Jo 5.28-29; 6.37-40; 11.25-27; 1 Co 15.45). Temos na ressurreição de Jesus Cristo o fundamento para nossa esperança acerca da nossa própria ressurreição no último dia (Ef 1.14-23; Rm 8.10,11). O apóstolo Paulo dedicou muitos dos seus escritos a este importante tema, em função da sua centralidade na construção da esperança da igreja. Duvidar da ressurreição de Cristo neutraliza toda a relevância do Evangelho como meio de graça divina para redenção da humanidade. A encarnação, o ministério, a morte, ressurreição e ascensão de Jesus estão todos interligados para cumprir o mesmo propósito: a redenção dos Seus eleitos (1 Ts 4.13-18; 1 Co 15.19-26).


Toda a vida e obra de Jesus Cristo foi marcada notoriamente pelo sobrenatural; logo, a Sua ressurreição não poderia ser diferente. A certeza da ressurreição de Cristo garante a ressurreição dos Seus discípulos no último Dia. Portanto, a nossa esperança no Senhor jamais será vã; antes, por certo terá a sua eterna recompensa.




* Texto cedido por: EBD – 4º. Trimestre de 2017 

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP

“VIDA E OBRA DE JESUS”

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