sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Eliminando o inimigo com sabedoria

A idolatria foi sempre combatida por Deus desde a saída dos filhos de Israel do cativeiro egípcio (Êx 20.3-5,23). Depois da aliança firmada no monte Sinai, Deus sempre advertiu seu povo de lhe ser fiel, e de não seguir os deuses das nações dos quais herdariam a terra (Êx 34.10-17). Porém, durante a monarquia, Salomão trouxe este mal para dentro da nação santa e, consecutivamente, Jeroboão, filho de Nebate, oficializou o culto ao bezerro (1 Rs 11. 12.26-33). Os profetas de Baal, que eram sustentados pela casa do rei (1 Rs 18.19), falavam ao povo o que o rei, e sua consorte queriam ouvir. Esses profetas faziam parte de um sistema estatal do governo (1 Rs 18.4). A partir de então, os deuses das nações, dos quais o Senhor disse que não deveriam ser adorados, começam a fazer parte dos cultos do reino do norte. E, desses deuses, as divindades cananeias com seus cultos cheios de licenciosidade tiveram fácil aceitação dentre os hebreus (Nm 22.41; Jz 2.11,13; 2 Rs 23.4-6). Assim sendo, suas principais divindades eram Baal e Astarote (Aserá). Baal era o deus do sol e das tempestades, responsável pela germinação e crescimento da lavoura, o aumento dos rebanhos e a fecundidade das famílias. Seu nome significava “senhor” ou “dono”. E, também, pode sinonimamente significar “proprietário” ou “marido”. Desta forma, Baal era o supremo deus cananeu (rei dos deuses), e seu extenso nome era Baal Semaim (senhor do céu). Portanto, cada lugar tinha seu próprio Baal. A rainha Jezabel, finalmente, conseguiu realizar seu intento que era institucionalizar o culto a Baal e a Aserá no reino do norte. Desta forma, o Senhor, Deus de Israel, passou a ser apenas mais uma divindade dentre as muitas daqueles politeístas. E, de fato, seus profetas naquele momento eram a maioria. Isso porque, além dos profetas do Senhor que Jezabel destruiu (1 Rs 18.4), os outros estavam escondidos (1 Rs 19.18). Na verdade, a Maior Autoridade estava com Elias, pois ele exaltou o nome do Senhor desmascarando aqueles falsos profetas (1 Rs 18.40,41). Mas a destruição final deles acontece com Jeú ungido rei com a missão de acabar com a idolatria baalista e Jezabel (2Rs 9.6) restabelecendo a autoridade do Senhor(2Rs 10.20).

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